terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Programação - André Luiz




Programação


André Luiz



De trabalho no presente;


De serviço aos semelhantes;


De confiança no futuro;


De pensamento no Bem;


Da fidelidade ao dever;


Do cultivo da amizade;


Do exercício de paciência;


Da prática da bondade;


Do culto da gratidão;


Do devotamento ao estudo;


Deus Todo-Sábio nos ajude a lembrar.


De provações passadas;


De lágrimas vencidas;


Da tendência ao desânimo;


Do amigo que desertou;


Do adversário gratuito;


Do problema superado;


Da injúria sofrida;


Do encontro infeliz;


Da indução à censura;


Do verbo inútil;


Do tempo vago;


Deus Todo-Misericordioso nos ajude a esquecer!





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. "Respostas da Vida" - Cap. 5.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

E já é Ano Novo, outra vez - Momento Espírita




E já é Ano Novo, outra vez



Quando chega, é sempre pleno de esperanças. Espera-se o Ano Novo para começar vida nova, para estabelecer novas metas de vida, propósitos renovados para tantas coisas...


É comum as pessoas elaborarem suas listas de bons propósitos para o novo ano.


Mesmo sabendo que o tempo somente existe em função dos movimentos estabelecidos pelo planeta em que nos encontramos, é interessante essa movimentação individual, toda vez que o novo período convencional de um ano reinicia.


Mas, falando de lista de bons propósitos, já se deu conta que, quase sempre, esquecemos o que listamos?


Alguns até esquecemos onde guardamos a tal lista, o que  atesta da  pouca disposição em perseguir os itens elencados.


Ano Novo deve ter um significado especial.


Embora o tempo seja sempre o mesmo, essa convenção se reveste de importância na medida em que, nos condicionando ao início de uma etapa diferente, renovada, sintamo-nos emulados a uma renovação.


Renovação de hábitos, de atitudes, como estar mais com a família, reorganizando as horas do trabalho profissional.


Importar-se mais com os filhos, lembrando-se de não somente indagar se já fizeram a lição, mas participar, olhando, lendo as observações feitas pelos professores nos cadernos, interessando-se pelos conteúdos disciplinares.


Sair mais com as crianças, não somente para passeios como a praia, a viagem de férias.


Mas, no dia a dia, um momento para um lanche e uma conversa, uma saída para deliciar-se com um sorvete.


Outros, para só ficar olhando a carinha lambuzada de chocolate, literalmente afundando-se na taça de sorvete.


Outros, mais longos, para acompanhar o passo vacilante de quem está aprendendo a andar.


Uma tarde para um papo com os que já estão preparando a mochila para se retirar do cenário desta vida, quem sabe, nos próximos meses?


Isto é viver Ano Novo. Sair com amigos, abraçar amigos, sorrir pelo simples prazer de sorrir.


Trocar e-mails afetuosos, não somente os corriqueiros que envolvam decisões e finanças. Usar o telefone para dar um olá, desejar boa viagem, feliz aniversário!


Bom, você também pode fazer propósitos de comer menos doces ou diminuir os carboidratos da sua dieta, visando melhor condição de vida ou simplesmente adequar seu peso.


Também pode pensar em mudar o visual. Quem sabe modificar o corte de cabelo, tentar pentear para outro lado, fazer uma visita ao dentista.


E é claro, um bom check-up. Porque cuidar da saúde é essencial.


Bom mesmo é não esquecer de formular propósitos para sua alma.


Assim, acrescente na lista: estudar mais, ler mais, entender mais o outro, devotar-se a um trabalho voluntário, servir a alguém com alegria e bom ânimo.


Com certeza, cada um terá outros muitos itens a serem acrescentados à lista.


Até mesmo coisas simples como alterar os roteiros de idas e vindas do trabalho-lar-escola.


Ou coisas mais complicadas, como se dispor a pensar um pouco no outro e não exclusivamente em si, no relacionamento a dois.


Imprescindível, no entanto, é que você coloque a lista à vista, para olhar muitas vezes, durante todo o novo ano.


Importante que se lembre de lê-la, para ir acompanhando o que já conseguiu e onde ou em que ainda precisa investir mais, insistindo, até a vitória.


Seja este Ano Novo o ano de concretas realizações na sua vida!



Redação do Momento Espírita. Disponível em www.momento.com.br.


sábado, 28 de dezembro de 2013

Mensagem para o Ano Novo - Momento Espírita




Mensagem para o Ano Novo


No Ano Novo que chega, repleto do amor de Deus, desejamos muitas bênçãos para ti e para os teus.


Que tenhas boa saúde, mesmo que estejas doente, com o pensamento em Jesus levando a vida p'ra frente.


Que possas manter acesa a chama azul da bonança, semeando a fraternidade, a caridade e a esperança.


No ano que chega agora, cheio de oportunidades, que transformes desafetos em felizes amizades.


Tem cuidados pela rota do ano agora nascente, nos esforços p'ra que possas viver bem com toda gente.


Não deixes nunca passar as chances de progredir, sem corromper bons costumes e sem a ninguém ferir.


Estuda firme e trabalha p'ro bem do mundo, onde estejas, pois só gozarás as bênçãos dos valores que projetas.


Pensa melhor na vivência junto aos teus familiares. Educa, ama e orienta, para te felicitares.


Pais, irmãos, esposos, filhos, afins da esfera do ar são-te as preciosas gemas que te cabe resguardar.


Nesse Ano Novo promete a ti mesmo, de verdade, exercitar na família mais atenção e bondade.


Procura passar distante, no tempo que Deus te oferta, das dissipações, dos vícios, na busca da estrada certa.


Cuida melhor do corpinho com que nasceste na Terra, p'ra que não te sintas presa do suicídio que a alma emperra.


Saúda esse novo tempo com paz no teu coração, envolvendo os teus afetos na mais sentida oração.


E se plantares, com fé, as sementes de alegria, teu Novo Ano, então, será de belezas, dia-a-dia.




Redação do Momento Espírita, com base na mensagem Ano Novo, pelo Espírito Sebastião Lasneau, psicografia de Raul Teixeira, em 5.1.1998, na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói, RJ. Disponível em www.momento.com.br.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Carta de Ano Novo - Emmanuel





Carta de Ano Novo

Emmanuel



Ano Novo é também oportunidade de aprender, trabalhar e servir.


O tempo como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para necessária ascensão.


Lembra-te de que o ano em retorno, é novo dia a convocar-te para a execução de velhas promessas que ainda não tivestes a coragem de cumprir.


Se tens inimigos faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.


Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.


Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.


Se a tristeza te requisita esquece-a e procura a alegria serena da consciência tranquila no dever bem cumprido.


Ano Novo! Novo Dia!


Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.


Recorda que há mais ignorância que maldade em torno de teu destino.
Não maldigas nem condenes.


Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.


Não te desanimes nem te desconsoles.


Cultiva o bom ânimo com os que te visitam dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.


Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora:


- Ama e auxilia sempre.


Ajuda aos outros amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.




XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel . Vida e Caminho. Espíritos Diversos. GEEM.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Primeiro Ecologista - Momento Espírita




O Primeiro Ecologista


Ecologia é a ciência que estuda a relação entre os seres vivos e o ambiente em que vivem. O termo foi utilizado, pela primeira vez, no ano de 1869, pelo cientista alemão Ernst Haeckel.


Contudo, no estudo dos Evangelhos, encontramos o mais excelente ecologista.  Muito antes dos homens se preocuparem com a sua casa terrena, com as questões ecológicas, um Sábio Galileu demonstrou o viver saudável e a interação com o meio ambiente.


Ele nasceu num estábulo, apropriado para abrigar os animais. E um boi e um burro dividiram o espaço com Ele.


Seu primeiro berço foi improvisado numa manjedoura, utilizando-se, os pais, do feno reservado aos animais.


Seus primeiros visitantes foram homens que guardavam as ovelhas, no campo.


Iniciou Seu messianato, identificando-se, conforme as Escrituras, nas águas do rio Jordão.


Embora frequentasse as sinagogas e o templo, em Jerusalém, foi no altar da natureza que teceu as mais belas considerações a respeito do reino que veio implantar no coração dos homens.


Subiu a um monte e pronunciou o poema jamais igualado das bem-aventuranças.


No poço de Jacó, na Samaria, serviu-se do precioso líquido para tecer uma analogia e ofertar a água viva, que dessedenta para sempre.


Falando a respeito da fé, a comparou ao minúsculo grão de mostarda que, semeado, se transforma em frondosa árvore, onde se vêm abrigar as aves.


Lecionando a humildade, declamou versos a respeito dos lírios dos campos, que não tecem, nem fiam, mas que se vestem com maior pompa do que o grande rei Salomão.


Ensinando a confiança na Providência Divina, referiu-se às aves do céu, que não semeiam, nem colhem e, no entanto, o Pai lhes provê o alimento diário.


Em meio à tempestade, que atemorizava os companheiros, Ele se ergueu e falou aos ventos, ordenando aos Espíritos que atuam na natureza, para que cessassem a sua ação.


Comparou-se a uma videira, adjetivando Seus discípulos como os ramos, Ele próprio distribuindo a seiva que os há de alimentar.


Denominou-se o ramo verde, o que viceja, dá flores, frutifica. Demonstrando o conhecimento intrínseco do ofício, ofereceu-se como o Bom Pastor, aquele que, ao contrário do mercenário que foge ante o perigo, dá a Sua vida pela das Suas ovelhas.


E contou a história da ovelha perdida, das noventa e nove em segurança no redil, da alegria do Pastor ao encontrar a Sua ovelha, carregando-a aos ombros.


Vivendo no ambiente da carpintaria, enquanto crescia, agonizou e entregou Seu Espírito ao Senhor da Vida pregado a um madeiro.


*  *   *


Jesus ecologista. Jesus, amante da natureza. Ressurgindo na manhã do domingo, Ele aguardou no jardim e se deu a conhecer a Maria Madalena.


E, em plena natureza, em meio à assembleia de cinco centenas de discípulos, alçou-se e desapareceu dos olhos humanos, adentrando o reino do Pai, deixando-nos a lição de amor ao semelhante e à natureza.


Natureza que Ele ensinou a apreciar em seus detalhes, a prestar atenção a coisas que parecem insignificantes mas que integram o meio ambiente em que nos movimentamos, em que vivemos.


Jesus, Modelo e Guia. Ecologista de primeira grandeza.




Redação do Momento Espírita. Disponível em www.momento.com.br.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O Natal do Cristo - Emmanuel





O Natal do Cristo

Emmanuel



A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.


Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando- nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.


A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.


Não mais o estábulo simples, nosso pr6prio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...


Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.


E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.


E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.


È o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, atrav6s da visita aos irmãos mais sofredores do que n6s mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do "amemo-nos uns aos outros".


Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.


O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.


Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.


Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.


O primeiro renova a alegria.


O segundo reforma a responsabilidade.


Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.


Não nos esqueçamos.


Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Fonte de Paz. Espíritos Diversos, Cap.1. IDE.
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Nascimento especial



 Todos os anos, os cristãos comemoram o Natal no dia 24 para 25 de dezembro. A história nos diz que Jesus, nosso Mestre, em verdade não nasceu nesse dia e aponta algumas datas prováveis, especificando dia, mês e ano.


Afinal, quando realmente terá nascido Jesus? E onde? Em Nazaré ou em Belém?


Se perguntarmos a Francisco de Assis o que ele sabe a respeito do nascimento de Jesus, ele nos responderá:


Jesus nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo, pois sabia que Ele é a fonte inesgotável de amor.


Se indagarmos ao Apóstolo Pedro quando se deu o nascimento de Jesus, ele nos dirá:


Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu negava outra vez ao meu Mestre.


Foi nesse instante que minha consciência despertou para a verdadeira vida.


Se questionarmos a Joana de Cusa sobre onde e quando nasceu Jesus, ela nos falará:


Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, ouvi o povo gritar:


"Nega! Nega! Renuncia a Ele!"


E o soldado, com a tocha acesa, dizendo:


"Este teu Cristo te ensinou apenas a morrer?"


Nesse instante em que senti o fogo subir pelo meu corpo e eu pude, com certeza e sinceridade responder:


"Não me ensinou só isso. Ele também me ensinou a te amar."


Foi então que nasceu Jesus.


Se interrogarmos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus, a sua resposta será:


Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que me visitou o túmulo e ordenou-me:


"Lázaro! Levanta e vem para fora!"


Nesse momento, eu compreendi quem Ele era e Ele nasceu em mim.


Mas, o doutor da lei, Saulo, transformado em Paulo de Tarso, nos afirmará:


Jesus nasceu na estrada de Damasco, em pleno meio-dia, quando a luz que o envolvia me cegou e ouvi a Sua voz:


"Saulo, Saulo, por que me persegues?"


Foi aí que passei a enxergar um mundo novo e lhe disse:


"Senhor, o que queres que eu faça?"


A mulher samaritana, da cidade de Sicar, nos dirá que Jesus nasceu junto à fonte de Jacob, na tarde em que ela O encontrou e Ele lhe ofereceu a beber da água viva, que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.


Naquela tarde, Fotina descobriu que Jesus era o Filho de Deus e modificou a sua vida.


Finalmente, Maria de Nazaré, sorrindo, nos falará que Jesus nasceu quando Se escondeu das estrelas nas sombras da Terra.


Quando O segurou pela primeira vez nos braços e sentiu que ali se cumpria a promessa de um novo tempo. Aquele menino, enviado por Deus, vinha para ensinar aos homens, seus irmãos, a Lei maior do amor.


*   *   *


Se já te permites banhar pelas claridades do Evangelho, permite que Jesus nasça em teu coração.


Deixa que as vibrações Dele te cheguem ao Espírito e espalha o perfume da Sua presença, na senda por onde avanças na busca da vida.


Refaze, mentalmente, o caminho percorrido, desde que a sinfonia da Boa Nova te alcançou e propõe-te a viver a mensagem do Mestre que é o teu Modelo e Guia, Jesus.


Então, Ele finalmente nascerá em ti.




Redação do Momento Espírita com base em texto atribuído a Vinícius (Pedro de Camargo) e no verbete Natal, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito  Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível em www.momento.com.br.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Yvonne do Amaral Pereira - Homenagem



Homenagem à Querida Médium Yvonne do Amaral Pereira



 Nossa humilde homenagem a esta notável trabalhadora de Jesus, nesta data em que estaria comemorando seus 113 anos. Que Jesus a abençoe por tudo que nos legou.


Yvonne Pereira nasceu em 24 de dezembro de 1900 e desencarnou em 09 de março de 1984.


Médium, palestrante e escritora, nos deixou obras psicografadas, como Memórias de um suicida e Ressurreição e vida, bem como livros da própria lavra, como Devassando o invisível e Recordações da mediunidade.


Dona de um discernimento singular, pautou sua vida no amor ao próximo e no atendimento espiritual, sobretudo de espíritos suicidas, de quem se compadecia imensamente.


Tal a riqueza de sua mediunidade, alguns a chamavam, embora contra a sua vontade, de “Grande Dama do Espiritismo”.


Alcançou  tamanha expressividade se dedicando ao estudo sério e desapaixonado de Kardec.


Também as obras de León Denis, Gabriel Dellane e Ernesto Bozzano eram vastamente estudadas.


Todos os seus escritos referenciam esses autores, com lucidez e bom senso. Além disso, afirmava ela, a amigos, que lia os cinco livros considerados básicos do Espiritismo pelo menos uma vez por ano.


Conhecer as obras de Yvonne Pereira e divulgá-las é materializar as palavras de Emmanuel, quando afirmou que a melhor caridade que se pode fazer ao Espiritismo é divulgá-lo.


Yvonne é daquelas espíritas a quem todos devemos admirar, respeitar e conhecer.


Quem pretenda enveredar-se pelos labirintos da mediunidade com segurança, depois de conhecer O Livro dos Médiuns e No Invisível, este de Léon Denis, não pode dispensar as obras de Yvonne.


Fora disso, qualquer estudo será incompleto.






O Caderno De Preces


Prece de Yvonne Pereira



"Obrigada, meu Deus, pela benção da mediunidade que Me concedeste como ensejo para a reabilitação do meu espírito culpado.


A chama imaculada que do alto me mandaste.


Com a revelação dos pontos da Tua Doutrina, a mim confiados para desenvolver e aplicar, eu Te devolvo, no fim da tarefa cumprida, pura e imaculada conforme a recebi: Amei-a e Respeitei-a sempre, não a adulterei com idéias pessoais porque me renovei com ela a fim de servir .


Não a conspurquei, dela me servindo para incentivo às próprias paixões, nem negligenciei no seu cultivo para benefício do próximo, porque todos os meus recursos pessoais utilizei na sua aplicação.


Perdoa, no entanto, Senhor, se melhor não pude cumprir o dever sagrado de servi-la, transmitindo aos homens e aos espíritos menos esclarecidos do que eu o bem que ela própria me concedeu".




FONTE:

CARRARA, Orson Peter . A notável Yvonne do Amaral Pereira na visão de um dos seus mais destacados biógrafos.RIE. Disponível em http://www.oclarim.org/site/_pages/ler.php?idartigo=1540. Acesso: 16 DEZ 2013.



GRUPO DE ESTUDOS YVONNE DO AMARAL PEREIRA . Caderno pessoal de preces.Disponível em http://pt.slideshare.net/Brunocamer/powerpoint-obras-yvonne-pereira . Acesso: 16 DEZ. 2013.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Algo Por Eles Neste Natal - Meimei




Algo Por Eles Neste Natal

Meimei


Compadece-te de todos aqueles que não podem ou não sabem esperar.


Estão eles em toda parte...


Quase sempre são vítimas da inquietação e do medo.


Observa quantos já transpuseram as linhas da própria segurança.


São casais que não se toleram nas primeiras rusgas do matrimônio e desfazem a união em que se compromissaram, abraçando riscos pelos quais, em muitas circunstâncias, cedo se encaminham para sofrimento maior;


são mães que rejeitam os filhos que carregam no seio, entregando-se à prática do aborto, recusando a presença de criaturas que se lhes fariam instrumentos de redenção e reconforto no futuro, caindo, às vezes, em largas faixas de doença ou desequilíbrio;


são homens que repelem os problemas inerentes às tarefas que lhes dizem respeito, escapando para situações duvidosas, sob a alegação de que procuram distração e repouso, quando apenas estão dilapidando a estabilidade das obras que, mais tarde, lhes propiciariam refazimento e descanso;


são amigos doentes ou desesperados que se rebelam contra os supostos desgostos da vida e se inclinam para o suicídio, destruindo os recursos e oportunidades que transportariam para a conquista da vitória e da paz em si mesmos;


são jovens, famintos de liberdade e prazer que, impedidos naturalmente do acesso a satisfações imediatas, se engolfam no abuso dos alucinógenos, estragando as faculdades com que o tempo os auxiliaria na construção da felicidade porvindoura.


Neste NATAL, façamos algo por eles, os nossos irmãos que ignoram ou que não querem aceitar os benefícios da serenidade e da esperança.


Pronuncia algumas frases de otimismo e encorajamento;


escreve algum bilhete que os reanime para a bênção de viver e servir;


estende simpatia em algum gesto espontâneo de gentileza;


repete consideração e concurso amigo nos diálogos que colaborem na sustentação da paz e da solidariedade.


Não te declares sem possibilidade de contribuir, nem digas que tens todas as tuas horas repletas de encargos e serviços dos quais não te podes distanciar.
Faze algo, no soerguimento do bem.


Nas realizações da fraternidade, quem ama faz o tempo.


XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Meimei. Deus Aguarda.GEEM.


domingo, 22 de dezembro de 2013

Encontro de Natal - Meimei




Encontro de Natal

Meimei



Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção.


Percebes que o céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo.


Entretanto, misturada ao regozijo que te acalenta a esperança, carregas a névoa sutil de recôndita angústia, como se trouxesses no peito um canteiro de rosas orvalhado de lágrimas!...


É que retratas no espelho da própria emoção o infortúnio de tantos outros companheiros que foram inutilmente convidados para a consagração da alegria.


Levantaste no lar a árvore da ventura doméstica, de cujos galhos pendem os frutos do carinho perfeito, entretanto, não longe, cambaleiam seguidores de Jesus, suspirando por leve proteção que os resguarde contra o frio da noite;


banqueteias-te, sob guirlandas festivas, mas, a poucos passos da própria casa, mães e crianças desprotegidas, aguardando o socorro de Cristo, enlanguecem de fadiga, e necessidade;


repetes hinos comovedores, tocados pela serena beleza que dimana dos astros, entretanto, nas vizinhança, cooperadores humildes do Mestre, choram cansados de penúria e aflição;


abraças os entes queridos, desfrutando excesso de conforto, contudo, à pequena distância, esmorecem amigos de Jesus, implorando que Ihes dê a benção de uma prece e o consolo de uma palavra afetuosa, nas grades dos manicômios ou no leito dos hospitais...


Sim, quando refletes na glória da Manjedoura, sentes, em verdade, a presença do Cristo no coração!


Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, através do eterno amor que se derramou das estrelas.


Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...




XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Meimei. O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. FEB.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Amor insuperável - Momento Espírita




Amor insuperável



Ele veio à luz numa noite quase fria e para aquecê-lO, serviram-se os pais de palhas e feno, destinadas aos animais do local onde se abrigavam.


Teve Sua vida ameaçada, desde os meses primeiros, por quem temia se ver destituído do trono das vaidades.


Vagou por terras estrangeiras, retornando à cidade de Seus pais, para crescer em graça e vitalidade.


O clima político era de intranquilidade. O povo a que pertencia era escravo de nação arbitrária e dominadora.


O governo estava centrado no acúmulo das riquezas e na manutenção do poder pela força, desde que lhe faleciam razões outras.


Toda vez que lhe mencionariam o nome, ao longo dos séculos que viriam empós, seria lembrado como Aquele que viera de cidade das menos expressivas de Sua nação.


Seu pai não detinha projeção social. Era carpinteiro e, cedo, Suas mãos longas e finas passaram a modelar a madeira.


Quando o tempo se fez próprio, fez-Se conhecer dos homens, servindo-Se de frases ditas muitos séculos antes de Sua vinda.


Frases de conhecimento popular, repetidas de geração a geração, em cânticos de esperança.


Mas aqueles mesmos para quem viera, não O reconheceram. Esperavam alguém cheio de pompa e Ele fez-Se pequeno, para amar e servir aos homens.


Acusaram-nO de crime de sacrilégio porque ousou afirmar a Sua filiação Divina, desvelando-nos o Pai de todos nós.


Chamou os que O seguiam de amigos, patenteando que a amizade é dos mais puros sentimentos.


Afirmou que Se ofereceria em holocausto, no momento oportuno e que, pelos Seus amigos, daria a própria vida.


Lecionou a alegria, fazendo-Se presente em momentos de importância da vida de parentes e pessoas que desejavam com Ele partilhar o pão, a mesa, a amizade.


Abençoou com Sua presença um casamento, assinalando a importância da família.


Chamou a Si os pequenos, afirmando da importância do período infantil e, educador excepcional, disse das graves responsabilidades de se bem conduzir essa quadra da vida.


Esteve com os jovens e, idealista, convidou-os para O seguirem, a fim de que tivessem a sua juventude abençoada pelo amor imperecível.


Fez da natureza Seu templo e Sua escola, chamando a atenção dos que O ouviam para as coisas pequeninas.


O grão de mostarda, a figueira improdutiva, a sega no momento apropriado, a periodicidade das estações, uma folha de árvore.


Ensinou a nobreza no sacrifício por amor à verdade. Com Seu sangue regou o ânimo dos que Se lhe tornariam seguidores, no transcorrer dos evos.


Retornando do país do Além, Ele que fora abandonado, traído, apresentou-Se para consolar os amigos.


Atestou a Imortalidade com a Sua presença, permitindo-Se tocar, apalpar.


Conhecedor das necessidades humanas mais primárias, não Se pejou em preparar, na praia, o fogo, oferecendo aos amigos pescadores, o alimento, em Seu retorno das lides.


Foi filho amoroso, amigo incondicional, servidor da Humanidade.


Nada exigiu. Exemplificou a perfeição e, num convite veemente, estabeleceu que quem O desejasse imitar, bastava tomar de Sua cruz e segui-lO.


O que Ele fazia, todos podiam realizar.


Não prometeu recursos amoedados ou situações de privilégio. Ele era o Modelo e Guia, sem sequer possuir uma pedra para repousar a cabeça.


Não era excepcional, afirmava. Filho do Pai Excelso, comungando de Sua vontade, revelou-nos a nossa filiação Divina.


E no Seu testamento de amor afirmou que somos os herdeiros das estrelas, os senhores dos astros, viajores do Universo.


Chamam-no Nazareno, Amigo Celeste, Galileu, filho de Deus.


Não importa. Ele é Jesus, o amor insuperável. Nosso Mestre, Amigo, Irmão.




Redação do Momento Espírita. Disponível no cd Momento Espírita, v. 21, ed. Fep.Disponível em www.momento.com.br.

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Ouça no link abaixo os comentários desse texto apresentado no Programa Educar Para Crescer dirigido por Marilena Mota Carvalho, que foi ao ar na Rádio Rio de Janeiro.



http://www.radioriodejaneiro.am.br/?page_id=48025