segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Momentos De Luz - Emmanuel




Momentos De Luz

Emmanuel


Alguém

Ofendeu-te?

Esse

É o ensejo de desculpar.


Alguém

Não te entende

A dedicação?

Essa

É a oportunidade

De amar e

Servir ainda mais.




XAVIER , Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel, “Deus Sempre”.

domingo, 28 de setembro de 2014

Conheça a Mansão do Caminho - Fundadores: Divaldo Franco e Nilson de Sou...




A Mansão do Caminho, em Salvador, BA, construída numa área de 78.000 metros quadrados, está envolvida pelo verde profundo da mata nativa e pelo colorido festivo dos seus jardins.



Divaldo Franco, juntamente com Nilson de Souza Pereira, Tio Nilson, fundaram esta obra de amor e de fraternidade em 1947, na cidade do Salvador.


sábado, 27 de setembro de 2014

Ergue-Te - Emmanuel





Ergue-Te

Emmanuel


Caíste em depressão?

Ergue-te no trabalho.

O tempo disponível

É riqueza em teus braços.

Não permitas que o tédio

Faça treva em teus dias.

Trabalha e ajuda a alguém

Que sofra mais que nós.

Pensa no Sol que ampara

Do verme aos grandes mundos.

Se desejares servir

Já tens vaga com Deus.




XAVIER , Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel, “Deus Sempre”.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Você já doou suas palavras hoje?






Você já doou suas palavras hoje?


Nossos companheiros de jornada, que estão sofrendo nos hospitais, aguardam seu gesto de carinho, de solidariedade e de amor.



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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Em Paz - Emmanuel





Em Paz

Emmanuel



Deus determinou

Seja o céu

Decorado de azul

Aos nossos olhos para

Que a tranquilidade

Nos abençoe.

Guarda-te em paz.

Deus está contigo.




XAVIER , Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel, “Deus Sempre”.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ABORTO NA VISÃO ESPÍRITA





A chegada de um bebê modifica completamente a vida de seus pais, por isso que ante uma gravidez indesejada, imaginando ser possível fugir à responsabilidade de gerar uma vida, algumas pessoas veem o aborto como alternativa. 


Só que a interrupção da gravidez desfaz o planejamento reencarnatório do espírito, trazendo graves consequências espirituais àqueles que a promovem.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Defesa - Emmanuel






Defesa

Emmanuel


Se a provocação te busca,


Não desamines, 


Segue...


O dever a cumprir


É refúgio a guardar-te.


No calor do serviço


A sombra se desfaz.


O buril contra a pedra


É a força que a promove.


A dor aproveitada


É sempre amparo oculto.


Sofre com paciência,


Deus te oferta o melhor.





XAVIER , Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel, “Deus Sempre”.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

1º ENCONTRO COM JESUS - RICHARD SIMONETTI - 21 de setembro de 2014.


1º ENCONTRO COM JESUS REALIZADO NA UNIÃO ESPÍRITA ALLAN KARDEC























Recepção Temática: Camila Morada, Paulo César Telles, Antônio Ricardo, Pedro Morada, Marcelle Cler e Isabela Toraldo.









Encontro com Jesus


Djalma Argolo



Uma coisa é ir ao encontro de alguém, ou de algo; outra é o encontro em si. 


Ir ao encontro, pressupõe uma jornada repleta de alguma emoção e expectativa, certa ansiedade sobre o que se irá encontrar e como acontecerá o encontro. 


Muitos vão ao encontro de Jesus para solicitar alguma benesse para si, outros para exarar-lhe o auxílio para um ente querido, alguns para ameaçá-lo, porque o sentem um perigo para si e sua classe, e ainda existem os que buscam sua presença com propósitos de saber-lhe as intenções.


Nos Caminhos percorridos por Jesus, verifica-se que todos os que encontraram Jesus foram surpreendidos pela maneira como o encontro se deu, dele saindo com uma outra visão de mundo.


Martim Buber tem razão: toda vez que interagimos com alguém, saímos do encontro transformados. 


E, um encontro com Jesus sempre causa mudança profunda em quem o encontrou. 


Muitos podem aparentar que nada aconteceu, mas isto é apenas um mecanismo de defesa do ego, porque o inconsciente foi abalado.


A totalidade psíquica, a Imago Dei, o Si-mesmo foi tocado, desafiado, estimulado e pôs-se numa atividade sub-reptícia, produzindo símbolos que assaltam o consciente de mil formas. 


Sincronicidades passam a chamar a atenção do ego para novas perspectivas.


Enfim, uma tensão entre consciente e consciente estabeleceu-se e, mais cedo ou mais tarde, uma função transcendente é acionada para resolver o antagonismo entre as duas instâncias psíquicas.


Dessa forma o espírito que conhecemos pelo nome de Jesus veio realizar, encarnando entre nós; e foi consciente disso: 


Eu não vim trazer a paz, mas a espada; eu vim por fogo na Terra, e estou ansioso que ela se incendeie.


E, sem dúvida, do encontro da humanidade com ele surgiu um conflito que se desenrola até hoje, em todos os níveis da existência.


Nunca mais o mundo foi o mesmo: 


Impérios caíram e se formaram; 


pessoas sacrificaram outras ou a si mesmas; 


a inquietação interior, que sua presença provocou, se projetou nas circunstâncias individuais, passando daí à sociedade, gerando problemas e inspirando soluções.


Abençoado encontro! 


Graças a ele a humanidade deu um salto qualitativo de grandes proporções. E quem imagine que já esgotou sua influência, está redondamente enganado. 


Mais do que nunca aquele encontro está agindo em nós, provocando-nos com desafios diversos, inquietando-nos em todas as instâncias da existência. 


Isto porque o encontro com Jesus é teleológico. 


Tem o objetivo de nos tornar conscientes do processo de individuação, imperiosa necessidade para que transcendamos ao próximo patamar evolutivo, à próxima etapa da construção – ou descoberta – da consciência plena, quando todos – ou o que imaginamos assim – os níveis do psiquismo estarão conscientemente à nossa disposição! Sem dúvida, aquele encontro, acontecido há dois mil anos, mudou a História, porque mudou o Ser Humano!



ARGOLO, Djalma. Encontro com Jesus. Antelóquio p. 09-10. Lar Harmonia,2005.



*

VÍDEO APRESENTADO NA ABERTURA DO1º ENCONTRO COM JESUS REALIZADO NA UNIÃO ESPÍRITA ALLAN KARDEC - EM 21 DE SETEMBRO DE 2014.





Texto: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap VIII,19 Um Espírito Protetor, Bordéus,1861



PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE O LINK "MEMÓRIA DA UEAK"


http://ueak1.blogspot.com.br/2014/09/encontro-com-jesus-palestra-de-richard.html


domingo, 21 de setembro de 2014

Palestra: Amar e viver em Paz - 18/09/14 - Richard Simonetti






Palestra: Amar e viver em Paz - 18/09/14 

 Richard Simonetti


Seminário: Segurança e Equilíbrio na Prática Mediúnica - 20/09/14 - Richard Simonetti UMEP Petrópolis



Seminário: Segurança e Equilíbrio na Prática Mediúnica - 20/09/14 - Richard Simonetti

UMEP Petrópolis 

As Núpcias de Caná - Amélia Rodrigues






As Núpcias de Caná

Amélia Rodrigues



Os arqueólogos divergem quanto ao local em que teria ocorrido o sucesso. 


Aliás, isto não é importante. 


O incontestável é o fato em si mesmo, que passou à história do Evangelho, demorando-se como marco inconfundível dos novos tempos.


Narra-o João (Cap. 2, versículos 1 a 11) em linguagem clara e precisa, sem retoques nem confusas imagens de retórica.


A ocorrência é comovedora, das mais belas.


A única em toda a Boa Nova que se dá em clima de alegria, na qual Jesus participa dos júbilos gerais, permite-se viver as alegrias transitórias do mundo... 


Possui um sentido profundo, guarda uma mensagem oculta, delicada, transcendente...


Era adar (março).


As chuvas do inverno haviam cessado. 


A terra estuante arrebentava-se em flores, enquanto os verdes cambiantes contrastavam com as pedras negras e o céu azul ferrete.


... Fazia frio pela manhã, o sol abrasava ao meio-dia e a temperatura caía ao entardecer.


Ao longe a moldura liquida do lago transparente destacava-se; a seu turno, com a visão do monte Hermon coroado de neve alvinitente.


Vez que outra escutavam-se as vozes da Natureza em orquestração poderosa, enquanto os cantos das rolas faziam duelos com o vento primaveril...


Betsaida situa-se a 208 metros abaixo do nível do mar, e Nazaré a quase 500 metros acima.


A aldeia poderia ter sido a taful Kef Kenna, entre bosques floridos e águas cantantes, próspera encantadora. 


A subida lenta da montanha desde Betsaida era de 28 quilômetros aproximadamente, vencendo as escarpas pelos atalhos entre o Tabor e Djernaq a 10 quilômetros de Nazaré. 


A paisagem, todavia, fresca e agradável, diminuía a aspereza do caminho. 


(Há autores e estudiosos do Evangelho que asseveram ter o evento acontecido em Kirbet Qana, onde hoje se encontram alguns escombros, situada a 14 quilômetros de Nazaré. Preferimos a primeira hipótese. Nota da autora espiritual.)


Há dois meses que Ele saíra de Nazaré, deixando a carpintaria com as ferramentas em silêncio.


Há pouco Ele estivera em Betabara, no Jordão, e deixara-se batizar... 


Seguira logo depois ao grande testemunho das tentações. 


Já havia convocado os primeiros companheiros, e os fatores propiciatórios do ministério se reuniam.


Maria se encontrava em Caná. 


Convidada, como foram Jesus e os discípulos, antecedera-O. 


Ele abraçou-a ao chegar com inaudita ternura. 


Ela O aguardava com ansiedade crescente e afeto desmedido.


A cena comovente estava assinalada pelas expectativas de felicidade da mãe saudosa que se renovava no carinho do filho terno que a afagaria.


Os abismos das distancias fecham-se; entre eles a comunhão profunda com Deus se faz espontânea. 


Aqueles dois primeiros meses de separação eram o prenúncio da temporária e dorida distância terrena que se interporia depois entre os dois.


Ele deveria percorrer os caminhos ásperos dos homens, amando, não amado, enquanto ela O seguiria depois com a alma dilacerada por invisíveis e afiados punhais...


De certo modo seriam assim as vidas de todas as mães, em particular daquelas que doariam ao mundo os mártires, os heróis, os santos...


Estavam ao lado d'Ele, na ocasião, Felipe e Natanael que eram de Caná e o seguiram. 


Eram jovens e necessitavam de algo que os embriagasse de fé, a ponto de mais tarde poderem doar a vida, conforme o fizeram...


A festa nupcial convidativa iniciava-se em clima de expectativas, em circunstâncias felizes. 


Todas elas em Israel eram significativas. 


Consoante os recursos financeiros e a posição social dos nubentes, demoravam de três a oito dias...


A cerimônia era grave, o compromisso responsável, de realce.


A noiva se fazia conduzida numa cadeira especial, obedecendo a velhos rituais, e as alegrias estrugiam em todos os participantes do cerimonial.


Os convidados, normalmente austeros, abstêmios e comedidos noutras ocasiões, em tais oportunidades tornavam-se bulhentos, pródigos e excesso...


*


Ao cair da tarde – enquanto as fimbrias de luz douravam o cabeço dos montes mais altos e o lusco-fusco da tarde-noite permitia a visão do lucilar das estrelas no alto – as festas se iniciaram.


Os atos nupciais foram realizados já, e todos exultavam em efusivas saudações e brindes aos consortes.


Músicos e bailarinos convidados enchiam de melodias e movimento as pérgulas e alpendres, as salas amplas da casa onde todos se comprimem.


As abluções se fizeram fartas conforme as severas recomendações da Lei. 


Seis vasos de pedra com capacidade cada um para 2 ou 3 métrêtes (medida grega que corresponde a 40 litros, aproximadamente) estiveram refertos.


Os convidados se banqueteavam com acepipes e guloseimas, frutos secos e peixes defumados, fritos, gordurosos, acebolados. 


As alegrias da mesa farta se misturam às canções e ao vinho embriagante. 


Eram famosos os vinhedos da região, capitosos e diferentes.


Maria, diligente amiga da família, acompanhava as cenas e rejubilava-se com todos. 


A presença do filho era-lhe felicidade para o coração.


Sucedeu ao dia a noite serena e as festividades prosseguem.


O vinho corre abundante.


Convidados retardatários chegavam e as paisagens da emoção se fazem renovadas.


No transcorrer das festas, Maria percebeu que o vinho não poderia atender à insaciedade de todos e recorrer, aflita, ao filho.


Ela sabia da Sua procedência, do Seu poder, e resolveu interceder junto a Ele pela família.


De certa forma será ela desde ali a perene intercessora perante o filho em favor das criaturas humanas de todos os tempos. 


Far-se-á sublime mediadora a partir de então entre Jesus e os homens.


Acercou-se, discreta, e apresentou-lhe os receios do coração a meia voz.


- Faltará o vinho – assevera-Lhe com preocupação – e isso é sinal de mau agouro para os nubentes que começam a edificação do lar.


Jesus estava acima de tais conjunturas mesquinhas, não se preocupando com as questões de pequena monta, as insignificâncias das crendices. 


E Israel as possuía muitas...


Fitou-a, amoroso, e redargüiu-lhe com a ternura habitual de filhos devotado.


- Mulher, que tenho eu com isso? 


Minha hora ainda não é chegada.


A expressão mulher, não obstante soe aos ouvidos modernos como rude, em Israel era verbete de carinho e respeito na intimidade familial, desde os antigos. 


Na Cruz, novamente Ele pronunciará a palavra num tom de inesquecível angústia, mas também de devoção.


Maria, que Lhe conhecia a disposição de servir, asseverou aos servos, tranqüila:


- Fazei tudo quanto Ele vos disser.


Há um momento breve de longa espera.


Os dois amores se penetram de ternura. 


Ela sorri.


Ele medita.


Ato contínuo, tocado pela significação do momento, Ele se aproximou dos servidores e propôs:


- Trazei as talhas e enchei-as.


A água fui e referta transparente, clara, os depósitos arrumados à Sua frente.


Ele distende as mãos em silêncio sobre a água.


A cena é rápida, simples, sem balburdia. 


Poucos a percebem, somente os que estão próximos.


Utilizando-se de pequeno vaso recolhe um pouco e sorve-o...


- Levai os vasilhames ao mordomo e distribui.


A voz dulçurosa apresenta-se com indefinível modulação. 


Aquele é o primeiro momento que produzirá deslumbramentos, não o último...


Ele conhece os homens, sua infância espiritual, seus ardis. 


Nas alegrias se iniciarão Suas dores...


O Mestre-de-cerimônias, tomando de um cíato dourado, recolhe o liquido que sorve com espanto e exclama:


“Este vinho deveria ter sido servido antes que os convidados estivessem tontos, a fim de lhe valorizarem o sabor, como se usa fazer, primeiro apresentando-se o bom para depois o de qualidade inferior...”.


Os comentários apontam-nO responsável pelo ocorrido. 


Admiração e surpresa confraternizam. 


Ele silencia.


Os sons das flautas, dos alaúdes, dos pífaros são o contracanto à melodia de entusiasmo na garganta de todos.


*


Caná será o marco inicial do Seu ministério público, numa boda, num momento festivo.


A Sua prisão se dará em outra festa, na da Páscoa, enquanto Israel está em júbilos...


Na primeira, Ele participa das bodas e as abençoa. 


Empresta significação e responsabilidade ao matrimonio. 


Ale, confere apoio, distende compreensão, começa a doar, adoçando a esperança de todos.


Aqui, o dever é cruz de devoção.


Na outra, Ele se dá à Humanidade em sacrifício da própria vida, sorvendo vinagre e fel no madeiro da agonia.


Essa é a cruz da renúncia, da abnegação.


Seus feitos são lições de inconfundível beleza e sabedoria.


Entre as duas festas transcorrem menos de três anos. 


Os velhos alicerces do mundo tremem nesse ínterim.


Sua voz reformula os códigos dos direitos humanos e as Suas ações darão inicio à Era Nova do amor, dantes jamais sonhada.


Ele é o meio-dia das criaturas de todos os tempos, o divisor da História.


*


Natanael e Felipe se deslumbram com o fenômeno da transformação da água em vinho, participam dos comentários que todos entretecem sobre Ele e não cabem em si de entusiasmo.


Desde ali, Seu nome se fez conhecido, facilmente identificado.


A voz do povo propaga-O aos quatro ventos.


Quando soarem as Suas horas nas praias e nas praças, nas sinagogas e nas ruas, Ele abrirá os braços e afagará as multidões, conduzindo-as ao rumo da luz inapagável e da felicidade que não se acabará.


Caná é a marca inicial do Evangelho dos feitos. 


O Gólgota, porém, não se tornará o término da Sua mensagem, como se poderia supor.


Até hoje, nas alegrias e nas tristezas, Jesus se apresenta para o homem de todos os tempos, conforme ocorreu nas bodas inesquecíveis, produzindo um sublime noivado com a criatura humana, ao mesmo tempo convidando-a para as excelsas núpcias que se realizarão no reino espiritual, o Seu reino além deste mundo.





FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Amélia Rodrigues. Quando a primavera voltar.