segunda-feira, 30 de março de 2015

Vida Feliz - Joanna de Ângelis





Vida Feliz


Joanna de Ângelis


Vive sempre em paz.
Uma consciência tranquila, que não traz remorsos de atos passados, nem teme ações futuras, gera harmonia.
Nada de fora perturba um coração tranquilo, que pulsa ao compasso do dever retamente cumprido.
A paz merece todo o teu esforço para consegui-la.

**

Mantém o teu controle emocional em todas as situações.
Sistema nervoso alterado, vida em desalinho.
Se dificuldades ameaçarem o teu equilíbrio, utiliza-te da oração.
A prece é medicamento eficaz para todas as doenças da alma.

**

Organiza a tua agenda, a fim de ganhares o tempo com propriedade.
Cada tarefa deve ser exercida no seu respectivo momento.
O tumulto na realização, não apenas prejudica a ordem, mas também, a sua qualidade.
Um após outro, com calma e continuamente, realiza os teus deveres.

**

Torna-te amigo de todas as pessoas.
A amizade é um tesouro do espírito, que deve ser repartido com as demais criaturas.
Como um sol, irradia-se e felicita quantos a recebem.
Há uma imensa falta de amigos na Terra, gerando conflitos e desconfianças, desequilíbrio e insegurança.
Quando a amizade escasseia na vida, o homem periga em si mesmo.
Sê tu o amigo gentil, mesmo que, por enquanto, experimentes incompreensão e dificuldades.





FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz Cap. VIII-XI.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Circuito - Emmanuel





Circuito

Emmanuel


     
Os amigos constituem, por si,

um banco providencial

em que usufruis

a possibilidade

de sacar

os melhores recursos

para a sustentação

da própria vida.



Todos eles são capazes

de funcionar,

proveitosamente,

em teu benefício.



Entretanto,

para que isso aconteça, não

olvides a própria dedicação

e assiduidade nos depósitos.




XAVIER, Francisco Cândido. Da obra: Caminhos. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981.

terça-feira, 24 de março de 2015

Confia - Emmanuel





Confia

Emmanuel


     
Deus criou a noite

para que todas as criaturas

tomem conhecimento

do futuro brilhante que

as espera, nas alegrias do

Infinito Amor, em Seu Imenso

Império de Estrelas.



XAVIER, Francisco Cândido. Da obra: Caminhos. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981.

sábado, 21 de março de 2015

Importância - Emmanuel




Importância

Emmanuel

     
Na vida,

não vale tanto

o que temos

nem tanto importa

o que somos.


Vale o que realizamos

com aquilo que possuímos

e, acima de tudo,

importa

o que fazemos de nós.






XAVIER, Francisco Cândido. Da obra: Caminhos. Ditado pelo Espírito Emmanuel. CEU, 1981.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Esperança - Scheilla





Esperança

Scheilla


Companheiro


Abre a janela da alma e deixa a esperança entrar.


Enquanto permaneceres enclausurado na própria revolta não conseguirás enxergar as oportunidades de progresso que a vida te oferece.


Onde divisas apenas espinho e dor talvez estejam desabrochando a redenção e o progresso.


Acalma teu coração e confia.


Ninguém segue ao desamparo da misericórdia divina.


Se, hoje, o cenário se mostra aflitivo, amanhã regressará a plenitude, como resultado do ciclo natural da vida, que nos proporciona o remédio mais indicado para nossas mazelas e o socorro adequado às nossas aflições.




LEVY, Claiton pelo Espírito Scheilla .Mensagem recebida em 26/10/2008. 

domingo, 15 de março de 2015

Tocar uma flor sem incomodar as estrelas - Alkindar




Tocar uma flor sem incomodar as estrelas




Quando o poeta inglês Francis Thompson escreveu:


"Por um poder imortal, todas as coisas, perto ou distante, ocultamente estão ligadas entre  si. 


E tão ligadas estão, que não se pode tocar uma flor sem incomodar as estrelas",  muitos pensaram não se tratar de uma frase inspirada.


O físico J S Bell propôs um teorema, em 1964 cuja confirmação ocorreu em 1972 e tem sido confirmado por séries de experiências sequentes.


A comprovada teoria de Bell afirma:


"Se uma molécula for dividida de tal forma que os elétrons se separem e depois o spin de um elétron for alterado, os spins dos outros elétrons que originalmente estavam unidos a eles vão corresponder-se imediatamente, não importa a que distância esteja um do outro".


O teorema de Bell confirma que há uma conexão entre você, tudo e todos no mundo.



Portanto, somos mais responsáveis do que pensávamos por nossos pensamentos e palavras.




Compilação de Alkindar

quinta-feira, 12 de março de 2015

Jamais o Aborto - Belmiro Braga






Jamais o Aborto

Belmiro Braga
     
A liberdade que prezas
Por galardão de tua vida,
Quantas vezes a arrevesas,
Fazendo-a mais reduzida?
Se te proclamas, ufano,
Defensor dos inocentes,
Não te apresentes insano
Entre os mais indiferentes.


Aborto! Jamais o faças
Resolução de problemas,
Pois, pelo ser que rechaças,
Terás a dor como algemas.


Aborto! Nunca cogites
Dessa trama inferior.
Por mais na agrura te agites,
Confia mais no Senhor.


Quem ama jamais se estende
Justificando o que é mal.
A vida é bênção que esplende.
Aborto é o que, afinal?


Não tisnes tua consciência
Com alusões sem sentido,
P´ra não sofreres a ardência
Pelo filho não nascido.


Goza, então, tua liberdade
Com inteireza no bem,
Sem remorsos, com verdade,
Desde a Terra até o além.




TEIXEIRA, José Raul pelo Espírito Belmiro Braga. Mensagem psicografada na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói, RJ.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Separação Resolve? - Momento Espírita





Separação Resolve?



Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais. 


Nós perguntamos, e gostaríamos que você respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve? 


Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam levar pelo grande oceano do casamento.


Sentindo ainda as emoções do primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento...


A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um faz tudo para agradar o outro.


Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.


Todavia o tempo passa. .. surgem os ventos, os maremotos, a neblina... E as dificuldades começam...


O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.


Surgem os conflitos... e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições...


Perguntamo-nos: 


"Como poderia aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de defeitos? 


E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito".


Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema. 


O que antes era compartilhado com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.


É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia ele ainda está lá, basta que o busquemos.


Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em companheirismo, em afeto verdadeiro...


Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento. 


Vale a pena lembrar que, os que estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.


Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos de que é o melhor que Deus pôde nos oferecer para que cresçamos juntos.


Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.


Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada...
As pequenas coisas que nos faziam rir antes...


As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos...


Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades...


As preces dirigidas a Deus, em nosso favor...


Os cabelos brancos, adquiridos juntos... os quilinhos a mais... os vincos na face... os filhos amados...


Todas essas coisas devem ser pesadas antes de decidir pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores dissabores e tormentos.


Pense nisso Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.


E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe, abençoando também os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.


Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.Disponível em www.momento.com.br.



**






A arte do matrimônio

     
Qual será o segredo dos casamentos duradouros? 


Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.


Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. 


Recentemente, lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.


Ele afirma que um bom casamento deve ser criado. 


No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.


É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. 


É lembrar de dizer te amo, pelo menos uma vez ao dia.


É nunca ir dormir zangado. 


É ter valores e objetivos comuns.


É estar unidos ao enfrentar o mundo. 


É formar um círculo de amor que una toda a família.


É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.


É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.


É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.


E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. 


Ser natural e saber agir com tato.


É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.


É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.


É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos.


É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.


É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. 


Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.


É ser o apoio diante dos demais. 


É ter cuidado n o linguajar, é ser firme, leal.


É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.


Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente. Detalhes pequenos, mas importantes.


É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.


É cultivar o desejo constante de superação.


É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.


É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.



* * *


O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.


O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes um do outro.


O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.





Redação do Momento Espírita, com base no cap. A arte do matrimônio, no cap. Na mulher o homem aprecia, no cap. Na mulher o homem aprecia, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Liján,  ed. Aquariana e no cap. 2, do livro Vereda familiar, pelo Espírito  Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.  Disponível no livro Momento Espírita, v. 3, ed. FEP. Disponível em www.momento.com.br.

domingo, 8 de março de 2015

Homenagem à Veneranda Joanna de Ângelis : Dia Internacional da Mulher



Homenagem à Veneranda Joanna de Ângelis








Nesta data dedicada ao Dia Internacional da Mulher , gostaríamos de homenagear a Veneranda Joanna de Ângelis, que segundo informações trazidas pelos Benfeitores Espirituais esteve reencarnada junto a Jesus , na condição da cristã Joana de Cusa, posteriormente junto à Francisco de Assis, como Clara de Assis.


Esteve presente no México como Sóror Juana Inés de La Cruz, considerada uma das mulheres mais inteligentes que se tem conhecimento, conhecida como a “Monja da Biblioteca”.


Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como Joana Angélica , filha de uma abastada família,ingressando no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de Sóror Joana Angélica de Jesus , fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a Casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil.


Atualmente na Espiritualidade como Joanna de Ângelis, vem reunindo através de suas obras a família espiritual, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, um de seus filhos, quando esteve reencarnada como Joana de Cusa.


Já temos conhecimento de que essa Veneranda reencarnará em 2016, certamente auxiliando no processo de regeneração da humanidade.



Que Jesus a fortaleça e ampare sempre, como também ao nosso tão querido Divaldo Pereira Franco que tem sido de extrema dedicação, amor e respeito ao próximo, nos ensinando pelos seus exemplos que “ Devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo, como a nós mesmos”, como nos recomendou o Mestre Jesus.


Certamente a Festa na Espiritualidade se estenderá à Festa Espiritual no nosso tão amado Planeta Terra, pela presença dos Espíritos Nobres, ligados à Falange Espiritual de Joanna de Ângelis.



Seja bem-vinda querida Veneranda Joanna de Ângelis, o Mundo de Regeneração a aguarda ...










*










As Reencarnações de Joanna de Ângelis





Um Espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome Joanna de Ângelis , e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de Joanna de Cusa , posteriormente como Clara de Assis ao lado de Francisco de Assis, na grandiosa Sóror Juana Inés De La Cruz  e na intimorata Joana Angélica de Jesus .



Conheça agora um pouco dessas personalidades que marcaram a história com o seu exemplo de humildade e heroísmo.










JOANA DE CUSA


Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro “Boa Nova”, era alguém que possuía verdadeira fé.


Narra o autor que: “Entre a multidão que invariavelmente acompanhava Jesus  nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores”.


O seu esposo, alto funcionário de Herodes, não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade, não tolerando a doutrina daquele Mestre que Joana seguia com acendrado amor. Vergada ao peso das injunções domésticas, angustiada pela incompreensão e intolerância do esposo, buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS que, ao invés de convidá-la a engrossar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas e estradas da Galiléia, aconselhou-a a seguí-Lo a distância, servido-O dentro do próprio lar, tornando-se um verdadeiro exemplo de pessoa cristã, no atendimento ao próximo mais próximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicação, sendo fiel a Deus, amando o companheiro do mundo como se fora seu filho.


Jesus  traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver com resignação o resto de sua vida.


Mais tarde, tornou-se mãe. Com o passar do tempo, as atribuições  foram se avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar.


Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo “o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão”. Trabalhou até a velhice.

Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por Jesus , o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz.

Narra Humberto de Campos, no livro citado:


“Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.




- Abjura!… – excalama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio.


A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas:

- “Repudia a Jesus , minha mãe!… Não vês que nós perdemos?!




- Abjura!… por mim, que sou teu filho!…”


Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angustia que lhe retalham o coração.

Após recordar sua existência inteira, responde:


“- Cala-te, meu filho!




- Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a Deus!”




Logo em seguida, as labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.








AO LADO DE FRANCISCO DE ASSIS 


Séculos depois, Francisco, o “Pobrezinho de Deus”, o “Sol de Assis”, reorganiza o “Exército de Amor do Rei Galileu”, ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal, como  Clara de Assis.













Corpo de Clara de Assis - Basílica de Santa Clara em Assis/ Itália



Divaldo Pereira Franco (2014) em entrevista concedia à TV CEI no "Programa Conversando com Divaldo", descreveu sua emoção de quando esteve em Assis/Itália.

Falou da beleza e do perfume dos campos recobertos de lavanda e, após visitar o local onde estavam os restos mortais e os trajes de Francisco de Assis, foi à Basílica de Santa Clara e diante do seu corpo exposto, com expressão tão serena , Joanna de Ângelis se fez presente e segundo o mesmo, não teve mais dúvidas, de que se tratava do mesmo Espírito.

Tivemos o desejo de nos aprofundarmos nessa linda passagem vivida por Divaldo, pelo carinho, respeito e admiração pela Veneranda Joanna de Ângelis, cujas mensagens sempre tocaram fundo ao nosso coração e fomos pesquisar.

Clara de Assis desencarnou em 11 de agosto de 1253 e seu corpo foi enterrado na Igreja de São Jorge ao lado do corpo de Francisco. 


No dia 3 de outubro de 1260, o corpo é exumado e colocado na Basílica de Santa Clara, ali permanecendo perto do altar com uma simples inscrição: “Aqui jaz o corpo da Virgem Santa Clara”.

No dia 23 de agosto de 1850 , o corpo é novamente exumado , junto a religiosos e de um especialista em escavações .

No dia 23 de setembro, com a presença de autoridades da igreja católica , de um químico  , de um arqueólogo  e do diretor do arquivo municipal de Assis abriram o sarcófago.

O corpo de Clara tinha o fino semblante intacto, a pele estava sombria e bem colada aos ossos. 

Uma coroa de honra feita no século XIII estava perfeita. Os ramos de tomilho que enfeitavam o corpo permaneciam conservados. 

O corpo todo estava em estado de esqueleto na disposição normal dos ossos. A cabeça inclinada sobre o ombro esquerdo, o braço esquerdo sobre o peito e o direito estendido ao longo do corpo. 

O corpo foi erguido e colocado num relicário.

Nos dias 26, 27 e 28 de setembro, a urna foi reaberta para recobrir os ossos de Clara de Assis e dando-lhe aparência de um corpo. Tinham sido envoltos anteriormente por uma camada de algodão. 

A túnica parda, a cobertura da cabeça branca e o véu preto foram confecionados por algumas senhoras de Assis. Colocou-se sobre a cabeça uma coroa de flores.


O corpo de Clara que está hoje na basílica foi mais uma vez restaurado.


De 17 de novembro de 1986 até 12 de abril de 1987 um paciente trabalho foi feito para tirar do corpo um estado de viscosa humidade, devido ao clima e aos longos anos que criaram a decomposição das partes extremas, em particular as falanges e os dedos dos pés.

Quando examinaram o corpo, ele mantinha a mesma posição deixada em 1850.

Todo ele foi recomposto e restaurado por uma equipe de técnicos incluindo egiptólogo, ortopedista, químico e escultor com tela, gesso, esmalte e silicone.

Recompuseram o corpo e o rosto segundo os documentos da época, mantendo a a expressão de mulher fascinante, ardente, terna, sensível, segura e muito equilibrada.

Diante do corpo de Clara, é preciso redescobrir a espiritualidade da ternura, da pequenez, da pobreza. 

Clara, não é um aprendizado intelectual, mas um conhecimento afetivo.


Por que Clara é bela? Porque o Espírito imprime sempre no corpo a sua forma.



REFERÊNCIAS
Franciscanos.org.br. Disponível em http://www.franciscanos.org.br/?p=5227. Acesso:08 MAR 2015.

Redemptionis-Sacramentum. Disponível em : http://redemptionis-sacramentum.blogspot.com.br/2011/08/serie-corpos-de-santos-e-beatos.html.Acesso: 08 MAR 2015.












SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ





No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem.

Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de Juanna De Asbaje y Ramirez De Santillana , filha de pai basco e mãe indígena.


Após 3 anos de idade, fascinada pelas letras, ao ver sua irmã aprender a ler e escrever, engana a professora e diz-lhe que sua mãe mandara pedir-lhe que a alfabetizasse. A mestra, acostumada com a precocidade da criança, que já respondia ás perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras.


Começou a fazer versos aos 5 anos. Aos 6 anos, Juana dominava perfeitamente o idioma pátrio, além de possuir habilidades para costura e outros afazeres comuns às mulheres da época.

Soube que existia no México uma Universidade e empolgou-se com a idéia de no futuro, poder aprender mais e mais entre os doutores. Em conversa com o pai, confidenciou suas perspectivas para o futuro. Dom Manuel, como um bom espanhol, riu-se e disse gracejando:

-”Só se você se vestir de homem, porque lá só os rapazes ricos podem estudar.” Juana ficou surpresa com a novidade, e logo correu à sua mãe solicitando insistentemente que a vestisse de homem desde já, pois não queria, em hipótese alguma, ficar fora da Universidade.

Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em 20 aulas, e português, sozinha. Além disso, falava nahuatl, uma língua indígena. O Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher.

Na Corte encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas. Um dia, o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu 40 especialistas da Universidade do México para interrogá-la sobre os mais diversos assuntos. A platéia assistiu, pasmada, àquela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas dos professores.

E tanto a platéia como os próprios especialistas aplaudiram-na, ao final, ficando satisfeito o Vice-rei. Mas, a sua sede de saber era mais forte que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte.

A fim de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, numa busca incessante de união com o divino, ansiosa por compreender Deus através de sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos de idade.

Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e retornou à Corte.


Seguindo orientação de seu confessor, foi para a ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de Sóror  Juana Ignés De La Cruz .

Na sua confortável cela, cercada por inúmeros livros, globos terrestres, instrumentos musicais e científicos, Juana estudava, escrevia seus poemas, ensaios, dramas, peças religiosas, cantos de Natal e música sacra. Era freqüentemente visitada por intelectuais europeus e do Novo Mundo, intercambiando conhecimentos e experiências.

A linda monja era conhecida e admirada por todos, sendo os seus escritos popularizados não só entre os religiosos, como também entre os estudantes e mestres das Universidades de vários lugares. Era conhecida como a “Monja da Biblioteca”.



Se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e pregar livremente.



Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante o dia e a noite as suas irmãs reliogiosas que, juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas e quando não restava mais religiosas, ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade.






SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS


Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como Joana Angélica , filha de uma abastada família.

Aos 21 anos de idade ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de Sóror Joana Angélica de Jesus , fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição.

Foi irmã, escrivã e vigária, quando, e, 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil.


Nos planos divinos, já havia uma programação para esta sua vida no Brasil, desde antes, quando reencarnara no México como Sóror Juana Inés de La Cruz. Daí, sua facilidade estrema para aprender português.


É que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados, e reencarnariam brevemente, Espíritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua família espiritual e aos quais desejava auxiliar.

Dentre esses afeiçoados a Joanna de Ângelis, destacamos Amélia Rodrigues, educadora, poetisa, romancista, dramaturga, oradora e contista que viveu no fim do século passado ao início deste.






JOANNA NA ESPIRITUALIDADE


Quando, na metade do século passado, “as potências do Céu” se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos “quatro cantos” a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus.
        

E ela, no livro “Após a Tempestade”, em sua última mensagem, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho diz:

“Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, que ando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino.”


Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” vamos encontrar duas mensagens assinadas por “Um Espírito amigo”. A primeira, no Cap. IX, item 7 com o título “A paciência”, escrita em Havre, 1.862. A segunda no Cap. XVIII itens 13 e 15 intitulada “Dar-se-á àquele que tem”, psicografada no mesmo ano que a anterior, na cidade de Bordéus.

Se observarmos bem, veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado uma bela página, como o modelo das nossas atitudes, em qualquer situação.

No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre.


Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais.

Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam na condições de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus.



Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra.

Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material.



O “Pobrezinho de Deus” concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que “nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos “filhos do Calvário”, nem se estabelecesse a presunção que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral’.


Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a “Mansão do Caminho”, nome dado à alusão à “Casa do Caminho” dos primeiros cristãos.
        

Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em épocas diferente, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem “chamados” para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade.

Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum.

A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio.

Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a “Mansão do Caminho” adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram.





REFERÊNCIAS

FRANCO, Divaldo Pereira; SANTOS, Celeste .   “A Veneranda Joanna de Ângelis”.


____________________; SAID, Cezar Braga . " Joanna e Jesus: Uma História de Amor".


DOUTRINAKARDEC. Disponível em http://doutrinakardec.wordpress.com/category/joanna-de-angelis/ . Acesso: 17 MAR 2012.