quinta-feira, 30 de novembro de 2017

29 Moda - Joanna de Ângelis





29 Moda

Joanna de Ângelis



Os caprichos da moda!


As criaturas engendram tormentos nos quais tombam de forma leviana e lamentável.


Dentre outros, assoma o que se refere à moda.


Versatilidade no vestir e calçar, variedade para usar.


Armários abarrotados e as pessoas lamentando-se ausência de trajes condignos para este ou aquele evento.


Noites insones por causa de um modelo; preocupações exageradas para a aquisição de uma indumentária.


Roupa exclusiva para causar sensação ou extravagante para chamar a atenção.


A vacuidade inspira formas de automaceração e de realização em disfarces de trapos de alto custo, que logo perdem o sentido.


*


Não são poucas as criaturas que se consideram infelizes por causa da moda, que as impede de estar em dia com os figurinos e os lançamentos últimos.


... E são portadoras de apenas um corpo!


*


Veste-te para que te sintas asseado e confortável na tua roupa.


Se for factível usar o que ora é aceito, fica à vontade para fazê- lo.


Se não puderes acompanhar os lançamentos, usa da simplicidade e veste o que te seja possível, sem tormento nem angústia.


Na maioria das vezes, ninguém nota como estás vestido, exceto quando chamas a atenção pela originalidade, pelo inusitado...


Importa o que és e não como te vestes.


O invólucro ajuda, porém, o importante mesmo é o produto que ele reveste.


Excesso, em moda, jamais!




Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis 56- 57.

Espiritualidade em Gotas / Ep. 12 - Porque esquecemos o passado?

terça-feira, 28 de novembro de 2017

27 Critério de Julgamento - Joanna de Ângelis








27 Critério de Julgamento


Joanna de Ângelis



Há uma tendência muito grande para o indivíduo supervalorizar ou desconsiderar as tarefas que executa.

*

Por processo de auto-afirmação, um grande número de criaturas se crê a razão pela qual o Sol se movimenta nos espaços, superestimando-se, em prosaico processo de engrandecimento pessoal.


Não se dão conta de que todos possuem critérios de avaliação e de julgamento, derrapando no ridículo que poderiam evitar.


Tornam-se, assim, desagradáveis no trato e na convivência, evitados por uns e antipatizados por outros.


*


Da mesma forma, encontramos larga faixa de pessoas que se subestimam e não concedem o valor que merecem às suas realizações.


Crêem-se incapazes para qualquer atividade e supõem-se dispensáveis em toda parte.


Pessimistas, por índole, fazem-se desestimulantes e arredios, caindo em frustrações desnecessárias.


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Dá o valor real aos teus atos.


Se poderias fazer melhor o que te parece imperfeito, logra-o da próxima vez.


Se consideras insignificante o teu feito, menor seria sem ele.


Se outros realizam com mais eficiência qualquer coisa, exercita- te e chegarás à mesma posição dele.


Todas as ações positivas são importantes no contexto geral da vida.


Até mesmo o erro tem o sentido de ensinar como se não deve fazer o que ora resulta prejudicial.


Esforça-te um pouco mais, quando estiveres produzindo algo, e, mediante o teu critério de julgamento, valoriza sem excesso nem depreciamento o que faças, pensando na finalidade para que se destina.


Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis 52- 53.



Espiritualidade em Gotas / Ep. 11 - Tal pai, tal filho

domingo, 26 de novembro de 2017

26 Filosofia de Compreensão - Joanna de Ângelis





26 Filosofia de Compreensão

Joanna de Ângelis



No transcurso de um dia não faltam motivos para revides, agressões, quedas morais.


Uma pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa.


Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.


Mais alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras.


Outrem mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti, acusa-te, levianamente...


Tens vontade de reagir.


“Também sou humano” – costumas pensar.


Somente que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema.


Deves nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.


Ninguém passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão.


Cada qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua forma de ser, como é natural.


O que se não possui é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem.


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Não é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar- te conforme és.


Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que censuras nos outros.


Lapidando as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz.


Aqueles que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos.


Será que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes?


Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles.


Isto será melhor para ti e para todos.




Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis 50-51.

Espiritualidade em Gotas / Ep. 9 - Infância

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

25 Necessário e Dispensável - Joanna de Ângelis






25 Necessário e Dispensável

Joanna de Ângelis



O consumismo atual responde por muitos problemas.


As indústrias do supérfluo apresentam no mercado da vacuidade um sem-número de produtos desnecessários, que aturdem os indivíduos.


Estimulados pela propaganda bem elaborada, desejam comprar, mesmo sem poder, o que vêem, o que lhes é apresentado, numa volúpia crescente.


Objetos e máquinas que são o último modelo, em pouco tempo passam para o penúltimo lugar, até ficarem esquecidos em armários ou depósitos de coisas sem valor.


No entanto, se não fossem adquiridos, naquela ocasião, a vida perderia o sentido para quem os não comprasse.


Consumismo é fantasia, transferência do necessário para o secundário.


O consumidor que não reflete antes de adquirir, termina consumido pelas dívidas que o atormentam.


*


Muita gente faz compras, por mecanismos de evasão.


Insatisfeitas consigo mesmas, fogem adquirindo coisas mortas, e mais se perturbando.


Enquanto grande número de indivíduos se afogam no oceano do supérfluo, multidões inteiras não possuem o indispensável para uma vida digna.


Abarrotados, uns, com coisas nenhumas, e outros vitimados por terrível escassez.


São os paradoxos do século e do comportamento materialista utilitarista da atualidade.


*


Confere a necessidade legítima, antes de te permitires o consumismo.


Coisas de fora não equacionam estados íntimos. 


Distraem a tensão por um momento, sem que operem real modificação interior.


Quando o excesso te visite, reparte-o com a escassez ao teu lado.


Controla e dirige a tua vontade, a fim de não seres uma vítima a mais do tormento consumista.



Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis p.48- 49.