Comércio e Intercâmbio
André Luiz
O Comércio é também uma escola de fraternidade.
Realmente, carecemos da atenção do vendedor, mas o vendedor espera de nós a mesma atitude.
Diante de balconistas fatigados ou irritadiços, reflitamos nas provações que, indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da família ou do lar, sem negar-lhes consideração e carinho.
A pessoa
que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente carrega um
fardo pesado de inquietação e doença.
Abrir
caminho, à força de encontrões, não é só deselegância, mas igualmente
lastimável descortesia.
Dar passagem aos outros, em primeiro lugar, seja no elevador ou no coletivo, é uma forma de expressar entendimento e bondade humana.
Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares, é obrigação.
Evitar anedotário chulo ou depreciativo, reconhecendo-se que as palavras criam imagens e as imagens patrocinam ações.
Zombaria ou irritação complicam situações sem resolver os problemas.
Quando se
sinta no dever de reclamar, não faça de seu verbo instrumento de agressão.
O erro ou
o engano dos outros talvez fossem nossos se estivéssemos nas circunstâncias dos
outros.
Afabilidade
é caridade no trato pessoal.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito
André Luiz . Sinal verde ,cap. 11.


