sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tocar uma flor sem incomodar as estrelas - Alkindar






Tocar uma flor sem incomodar 

as estrelas

Alkindar


Quando o poeta inglês Francis Thompson escreveu:


"Por um poder imortal, todas as coisas, perto ou distante, ocultamente estão ligadas entre  si. E tão ligadas estão, que não se pode tocar uma flor sem incomodar as estrelas", muitos pensaram não se tratar de uma frase inspirada.


O físico J S Bell propôs um teorema, em 1964 cuja confirmação ocorreu em 1972 e tem sido confirmado por séries de experiências sequentes.


A comprovada teoria de Bell afirma:


Se uma molécula for dividida de tal forma que os elétrons se separem e depois o spin de um elétron for alterado, os spins dos outros elétrons que originalmente estavam unidos a eles vão corresponder-se imediatamente, não importa a que distância esteja um do outro".


O teorema de Bell confirma que há uma conexão entre você, tudo e todos no mundo.



Portanto, somos mais responsáveis do que pensávamos por nossos pensamentos e palavras.



Compilação de Alkindar.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Preocupações - André Luiz




Preocupações

André Luiz


Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte.


Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupação em virtude da preocupação.


Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúmeras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus.


Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo para lembrar injúria ou ingratidão.


Disse um notável filósofo: "uma criatura irritada está sempre cheia de veneno", e podemos acrescentar: "e de enfermidade também".


Trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantirá sua paz.


Conte as bênçãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor.


Geralmente, o mal é o bem mal-interpretado.


Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro nas mãos.


Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que Deus, que aguentou você ontem, agüentará também hoje.



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz .  Sinal Verde.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Chão de Rosas - Scheilla






Chão de Rosas

Scheilla


O mundo em que vives assemelha-se a um chão de Rosas, a receber todo o carinho de Jesus e o amor de Deus.


Devemos interromper, de vez em quando, as nossas cogitações comuns, e meditar sobre as oportunidades valiosas que recebemos, como prêmio da vida, ao ingressarmos nos fluidos da carne.


Tudo para nós é ação benfeitora. Tudo que nos cerca são bênçãos do Criador a nos despertar para mais vida.


Começa no mundo espiritual, o carinho com que os benfeitores nos gratificam, ao nos anunciarem a nossa volta.


E, quando queremos e aceitamos essa viagem de aprendizado, somente encontramos afabilidade, atenção e amparo, no arrumo das nossas bagagens.


Todas as estradas são floridas, mesmo que os nossos olhos a vejam em formas de espinhos. Na profundidade, são flores que educam e instruem. 


É por isso que chamamos o ingresso na carne Chão de Rosas.


Pessoalmente, passamos por situações dolorosas quando na Terra, animando um corpo. 


Mas, depois, compreendemos que as trilhas pelas quais andamos foram as mais produtivas para a nossa experiência terrena, por tirar delas as mais ricas lições de amor e de vida, para com o coração torturado. 


Hoje, colhemos os frutos do que pudemos fazer em favor dos desesperados, face às lutas.


Dentro de nós nada falta. 


Existem todos os recursos apreciáveis, de modo a ajudar-nos, com eficiência, em todas as dificuldades que surgirem em nossos caminhos. 


Estamos, pois, preparados para a luta, e o dever é lutar contra as nossas imperfeições, transformando-as em atividades do Bem, que vibra, sempre, na consciência, e se nos faz visível em toda parte da vida.


Onde estiveres, meu irmão, encontrar-te-ás num Chão de Rosas, desfrutando do perfume do Amor, fragrância que reacende os corações carentes. Compartilha da caravana da fraternidade, cujo ambiente é o universo. 


Sê cidadão do mundo sem limites.


Vamos materializar o Bem, em todos os ângulos da existência, e fazer com que o Amor não perca a luminosa estrada dos nossos corações, onde deve nascer o Cristo de Deus a nos mostrar a felicidade.


Tornamos a afirmar que a Terra é, pois, um Chão de Rosas, com as bênçãos de Deus a se mostrarem nas mínimas coisas: desde o pingo d'água, até os oceanos, dos elementos periódicos, aos mundos que circulam na criação do Grande Soberano, dos primeiros movimentos das células isoladas, à maravilhosa harmonia do corpo humano, a manifestar a inteligência racional e iluminada de Evangelho.


Se quiseres, poderás sentir e ver tudo florido, por onde andas, a convidar-te para o banquete celestial, pelas palavras inarticuladas dos ventos, das águas, das árvores, dos pássaros, das estrelas, de tudo que puderes observar, desde que tenhas carinho em teus gestos e amor no coração.


Não percas a oportunidade, tu que estás animando um corpo. 


Abraça esse Chão de Rosas, como sendo oferta do progresso, e serás abençoado pelos frutos que deverás colher, assinalando a tua vida na correspondência da sementeira que lançaste no seio do solo.


Que Deus e Jesus nos abençoem a todos, onde estivermos, dando início, se ainda não começamos, à prática do Bem, pelo Amor, e da Caridade, por Dever.


MAIA, João Nunes pelo Espírito Scheilla. Do livro Chão de Rosas.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Fé - Hammed





Hammed



Fé não é uma questão de conveniência. Fé não é uma muleta milagrosa. Fé não é satisfação de caprichos, mas “um meio de demonstrar as realidades que não se vêem”.


A fé a qual se referia Jesus Cristo é aquela que vibra no coração das criaturas que acreditam que Deus tudo vê e provê. Essa fé verdadeira, que respeita os ritmos e os ciclos naturais da vida, considera que tudo está certo e nada está fora dos domínios da Ordem Providencial.


Ter fé é aceitar a dor e a dificuldade em nossas vidas como pedidos de renovação. Ter fé é perceber as nossas limitações e, da mesma forma, as dos outros e perdoar sempre.


Nossa consciência de vida é diminuta e frágil. Como esperar que um paralítico possa caminhar por uma ladeira íngreme, repleta de fendas e pedregulhos, com precisão e agilidade, sem vacilar? 


É óbvio que o erro traz conseqüências para quem errou, mas a Vida Maior não tem como método de educação punir ou condenar. Ela visa apenas transformar a “energia do ato” na “consciência do ato”. 


Em outras palavras, quer que a criatura possa extrair do erro ensinamentos e que fique cada vez mais atento às leis que regem sua existência. Portanto, ter fé é aprender a nos perdoar e aos outros, para que possamos ser perdoados.


Ter fé é entender que não se consegue paz meramente pedindo, e sim fechando as portas das sensações exteriores a fim de penetrar no sentido interior – a intuição sapiencial.


Enfim, ter fé é compreender que “Deus está em tudo, e tudo está em Deus”, conforme legitimou Jesus Cristo: “Quem me vê, vê o Pai. Como podes dizer: Mostra-nos o Pai? Não crês que estou no Pai e o Pai está em mim?”. Ou mesmo, quando asseverou “Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizeste”.


Sobre isso também escreve Paulo de Tarso em I Coríntios, 15:28: “para que Deus seja tudo em todos”, pois, na realidade, o Criador Excelso está em todas as criações e criaturas, mas não se confunde com nenhuma delas, nem nelas se dissipa.



ESPÍRITO SANTO NETO, Francisco do  pelo Espírito Hammed. Do livro Um Modo de Entender, uma Nova Forma de Viver.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O maior desafio - Momento Espírita




O maior desafio



Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.


Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.


Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.


Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.


Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.


É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.


Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.


Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado.


Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.


É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente.


É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor,  prefeito ou programador.


Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.


Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.


Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão...


Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.


Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.


Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá.


Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos.


Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.


Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.


*   *   *


Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.


Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.


Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.


O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.


Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.




Redação do Momento Espírita, a partir de carta assinada por Fernando Botelho e endereçada a um cego, de nome Juliano, residente em Curitiba, e do cap. 9 da obra Convites da vida psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal.Disponível no CD Momento Espírita, Coletânea v. 8 e 9, ed. Fep.Disponível em www.momento.com.br

domingo, 24 de novembro de 2013

Coragem e ousadia - Momento Espírita




Coragem e ousadia




Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.


Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar.


Olhou, então, para Deus e protestou:


Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como este!


Como faço agora?


Deus então lhe respondeu:


Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. 


Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele.


Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, então, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano.


Aí você se transformará em mar, realizando seu grande objetivo, seu grande sonho!


*   *   *


Assim é a vida, diz-nos esta singela passagem - as pessoas engatinham é nas mudanças.


Na maioria das vezes, quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, as pessoas tornam-se tensas e perdem a rapidez e a força.


É preciso entrar para valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em mar.


Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los. 


Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada.


O mais importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.


É certo que não precisa procurar o sofrimento, mas se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.


Arrisque.


Ouse.


Avance.


A vida é uma aventura gratificante para quem tem coragem.


Coragem de tentar ser melhor do que já se é.


Coragem de se aproximar das pessoas, e abrir seu coração, e lhes pedir perdão.


Coragem de parecer covarde aos olhos do mundo, quando oferecer a face do amor a quem lhe oferecer a face da violência.


Coragem de assumir seus erros perante os outros, dominando enfim o ego orgulhoso.


Coragem para declarar-se crente em Deus, adepto de uma filosofia, de uma religião discriminada por muitos.


Coragem de mostrar seus sentimentos nobres, sem ter receio de parecer tolo. Coragem de dizer Eu te amo.


*   *   *


Somos riachos perenes que aguardam o momento de encontrar o mar sublime.


Cada passo que damos, cada obstáculo contornado, cada vitória conquistada, mostra-nos que estamos a cada dia mais perto de descobri-lo.


Há muito pela frente ainda, é certo, mas na medida em que avançamos, verificamos que tudo se torna cada vez mais fácil e mais possível de se alcançar.


E nunca esqueçamos de que, nesta jornada, não estamos sozinhos.


A pátria espiritual - nosso verdadeiro lar - através das preces de amigos queridos, envia-nos chuvas de tempos em tempos, que preenchem nossas águas, dando volume e força para continuar, sempre.




Redação do Momento Espírita, a partir de texto de autoria ignorada. Disponível em www.momento.com.br.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O bem anônimo - Momento Espírita




O bem anônimo


Pessoas famosas, em geral, tomam páginas e páginas da imprensa escrita todos os dias. Revistas especializadas mostram como eles vivem, do que gostam, o que fazem das suas horas.


Se viajam, casam ou descasam são notícia. Se cometem uma infração à lei, qualquer que seja, se tornam manchete.


São seres humanos, com virtudes e defeitos. Praticam tolices, como todos nós, com a diferença de que estão sempre em evidência.


Por isso, é muito bom se falar a respeito das coisas positivas que alguns desses seres realizam em suas vidas. E, digamos bem, sem querer que outros saibam.


Foi assim que um dia, Irmã Dulce, a freira baiana que deixou uma mensagem de amor para a Humanidade, com sua vida de dedicação aos doentes pobres, confidenciou a um amigo íntimo que, certa vez, andava muito preocupada com as dívidas da sua obra benemérita.


Aproximava-se a época de pagar o décimo terceiro salário aos funcionários do hospital e ela não tinha de onde tirar o numerário. Armada de fé, orou a Maria, mãe de Jesus:


Mãe Santíssima, peço a ti, como mãe de nosso Mestre, que me ajudes. 


Eu já pedi a Ele que olhe pela nossa obra. 


Mas, sabe, mãe, acho que Ele anda muito ocupado com outras coisas ou, então, deve estar cansado dos meus pedidos constantes. 


Ele não está me atendendo.


Por isso, eu te peço, Maria, intercede por mim junto a Ele. 


Precisamos muito de dinheiro. 


Os funcionários não podem ficar sem o seu salário.


Além disso, temos umas outras tantas dívidas que me estão preocupando. 


Ajuda-me, Maria.


Alguns dias depois, Irmã Dulce conta que recebeu um telefonema. Era o cantor Roberto Carlos.


Olá, Irmã, como vai?


Na resposta de Irmã Dulce, ele percebeu a preocupação.


A senhora está com problemas de dinheiro?


Pois é, meu filho, estou. A obra é grande, muitos os necessitados e as obrigações sociais.


De quanto precisa, Irmã?


Depois que ela declinou a quantia, ele completou perguntando o nome do banco, o número da agência e da conta corrente. 


No dia seguinte, lá estava o depósito.


Mas, disse o cantor, tem uma condição para eu lhe remeter o que a sua obra precisa, Irmã. 


A senhora deve me prometer que não contará para ninguém.


Foi por esse motivo que, durante muito tempo, Irmã Dulce guardou segredo.


Mas, um dia, resolveu contar para um amigo porque, dizia, queria que ao menos outra pessoa pudesse saber que almas nobres existem neste maravilhoso mundo de Deus.


E, por acreditarmos que o bem merece lugar de destaque no mundo, optamos por narrar o episódio.


*   *   *


Sejamos sempre aqueles que têm olhos de ver o bem, o belo, o bom.


Antes de permitir que a nossa inveja ou simplesmente nossa vontade de criticar, estabeleça comentários desabonadores sobre quem quer que seja, disponhamo-nos a nos tornar os divulgadores das boas notícias, dos gestos nobres, das ações nobilitantes.


Nosso sofrido mundo necessita de vibrações positivas, de anúncios de bondade.


Pensemos nisso e construamos o bem com nossas palavras, todos os dias.




Redação do Momento Espírita, com base em informações colhidas no seminário O perdão e oautoperdão, desenvolvido por Divaldo Pereira Franco. Disponível em www.momento.com.br.










Em  mais este período que antecede o Natal , que Jesus permita que  esta flor espiritual, cujo miolo é irmã Dulce e cada pétala, esses pequenos corações sofridos, em busca de amparo espiritual, de amor e de recursos materiais para seu provimento, cheguem ao coração de Roberto Carlos e de todos vocês que acessam este blog em busca de um grão de luz e de uma gota de esperança...

Banda larga e mente estreita - Momento Espírita




Banda larga e mente estreita



Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita.


Eis a ideia veiculada numa determinada campanha publicitária nacional, que toca numa temática bastante interessante.


Nos tempos de desenvolvimento tecnológico incessante e revolucionário; nos tempos da velocidade da informação, e da conectividade em tempo real com o mundo todo, é necessário pensar.


Pensar se tudo isso, realmente, está sendo utilizado em favor do desenvolvimento humano, ou é apenas mais uma distração criada pela alma imatura do homem terreno.


Sim, pois, se pouco ou nada nos acrescenta como Espíritos, no que diz respeito ao nosso progresso moral, ao nosso melhor comportamento, de que nos adianta?


De que nos adianta ter a facilidade no acesso à informação, se não sabemos o que fazer com ela?


De que adianta ficar sabendo de tantas e tantas coisas, se não sabemos selecionar o que eu quero e o que eu não quero para mim?


Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita.


A mente estreita é esta que se perde em meio a tantas possibilidades, sem saber para onde ir.


Naufragam ao invés de navegarem na Web.


Gastam seu tempo querendo saber da vida dos outros, do que aconteceu aqui ou ali, inaugurando apenas uma nova forma de voyeurismo e fofoca - apenas isso.


A mente estreita lê, mas não pensa sobre o que leu, não emite opinião, apenas aceita...


A mente estreita prefere o contato virtual, dos perfis raramente sinceros, do que a conversa olho no olho, sem barreiras, sem máscaras.


A tecnologia está à nossa disposição para nos ajudar. É o conhecimento intelectual engendrando o progresso moral, propiciando o adiantamento do ser humano, e não sua destruição.


A chamada informação nunca foi tão fácil e farta, é certo, mas será ela, por si só, suficiente?


O que mudou em nós, seres humanos, as agilidades tecnológicas da nova era? Tornamo-nos melhores? Mais caridosos? Mais dispostos a nos vermos todos na Terra como irmãos?


Talvez para alguns sim, os de mente larga e coração amplo.


Tantas comunidades do bem na rede, tantas propostas nobres ligando pessoas em todo o mundo!


Inúmeras mensagens de consolo, de esclarecimento, diariamente cruzam os ares virtuais da internet, e levam carinho e alegria a muitos lares infelizes.


São muitos os exemplos de como os avanços intelectuais podem ser bem utilizados em favor do desenvolvimento humano.


Sejamos nós estes de mente larga, que querem e trabalham pelo bem comum, das mais diferentes formas possíveis, e que se utilizam de mais este instrumento, para viver o amor.


*   *   *


O Universo é a condensação do amor de Deus, e somente através do amor poderá ser sentido, enquanto pela inteligência será compreendido.


Conhecimento e sentimento unindo-se, harmonizam-se na sabedoria que é a conquista superior que o ser humano deverá alcançar.


Busquemos a plenitude intelecto-moral, conforme tão bem acentua o nobre Codificador do Espiritismo, Allan Kardec.





Redação do Momento Espírita com citações do cap. Desenvolvimento científico, do livro Dias gloriosos, do Espírito Joanna de Ângelis,  psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.Disponível no livro Momento Espírita, v. 8, ed. Fep.Disponível em www.momento.com.br.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O auxílio virá - Emmanuel




O auxílio virá

Emmanuel




O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração.


E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.


Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de haver perdido o próprio rumo.


Entretanto, não esmoreças.


Abraça o dever que a vida te assinala.


Serve e ora.


A prece te renovará energias.


O trabalho te auxiliará.


Deus não nos abandonará.


Faze silêncio e não te queixes.


Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá.


Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Otimismo - Momento Espírita





Otimismo



Psicólogos começam a entender o que faz o homem feliz. Este é o título de uma reportagem, que mereceu publicação em jornal americano.


Martin Seligman, professor de psicologia da Universidade da Pensylvania, visto como o pai da psicologia positiva, acredita que uma atitude otimista é fundamental para a felicidade e que as pessoas podem aprender a ser assim...


Depois de anos de pesquisas sobre o assunto, Martin afirma que as pessoas otimistas tendem a minimizar as causas dos seus problemas e se acham responsáveis por todas as coisas boas que acontecem em suas vidas.


Diz ainda que os pessimistas culpam a si mesmos por tudo que dá errado.


Portanto, o ideal é não alimentar tristezas, nem desencantos. Mesmo que os quadros de sofrimentos cresçam no caminho que estamos percorrendo.


Guardemos a certeza: quando tudo parece perdido, surge uma solução inesperada, embora nem sempre do jeito que se aguardava.


Alimentar pessimismo de nada nos valerá. Sombras não se modificam com sombras.


É a luz que estabelece a claridade na paisagem e espanca as trevas.


O pântano somente se modifica quando drenado.


Estabeleçamos para nós mesmos a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas onde dominam tristezas.


Arejemos os cantinhos escuros do pessimismo com o aroma da esperança.


O pessimismo provoca doenças graves porque se sofre por antecipação por alguma coisa que, muitas vezes, nem chega a acontecer.


Não nos cansemos, pois, sob o peso da nostalgia. Nem nos permitamos entorpecer pelos tóxicos das frustrações que todos experimentamos.


Entreguemo-nos a Deus e nos deixemos conduzir tranquilamente.


Com otimismo guardaremos estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para a escuridão que se demora em nós e ao nosso redor.


Nas duas traves da cruz, quando tudo parecia perdido, Jesus nos deixou excelente lição de otimismo.


Morreu para ressurgir em gloriosa madrugada de Imortalidade, que até hoje é o canto sublime e a rota segura, cheia de alegrias para todos nós.


*   *   *


Tenhamos em mente que a luz de Jesus é o clarão que nos aponta o futuro.


Por isso mesmo, não agasalhemos o medo em circunstância alguma.


Se a treva, em forma de calúnia, dor ou perda tentar nos envolver em suas malhas escuras, ergamos a lâmpada do otimismo.


Em nossas orações, aprendamos a pedir a Deus não uma vida sem problemas, mas sim ombros fortes para carregar o fardo bendito das obrigações que nos competem.


E, quando o dia parecer muito escuro, recordemos os dias de luz que já vivemos, usufruímos e com os quais nos alegramos. Essas lembranças iluminarão as horas do nosso hoje.




Redação do Momento Espírita, com nota extraída do boletim Serviço Espírita de informações, nº 1672 e do cap. 33, do livro Convites da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep. Disponível em www.momento.com.br.