O Dia Das Mães
Divaldo Pereira Franco
"Quem ainda tiver na Terra sua mãe aproveite a
oportunidade para homenageá-la sempre, mesmo que seja apenas com um sorriso,
porque o mais importante não são os objetos materiais que ficam e desaparecem
com o tempo.
Preste a sua homenagem com um toque de mão, com algo que
pertence verdadeiramente à sua intimidade, com uma frase nascida no recôndito
da alma.
Não espere que a oportunidade desapareça.
Corra até ela agora mesmo e diga esta frase mágica: “Eu amo
você!”.
*
E, para não ser muito econômico, você poderá completar:
“Mãezinha querida, eu amo você!”.
*
Eu já vi passar a minha mãe que hoje prossegue sua jornada
no Mundo Espiritual.
E quem viu passar a sua mãe na direção da Imortalidade,
nesse amanhecer para uma vida nova, tenha a certeza de que, em nome da Mãe de
todas as mães, ela virá suavemente o despertar e dizer palavras de estímulo aos
seus ouvidos.
*
E o filho que foi ou que tem sido ingrato, que procura
desculpas para dizer que sua mãe não faz
jus a nenhum tipo de reconhecimento, pelo menos no dia do aniversário dela ou
na data comemorativa do Dia das Mães entre em contato de alguma forma e
diga-lhe palavras gentis, mesmo que não sinta afeto.
E, ao se comunicar com
ela, suplique-lhe:
“Perdoe-me, mamãe!
Perdoe-me por ter sido tão ausente, desatencioso ou
ingrato!”.
Se você está incurso nesse contexto, eu sugiro que faça isso
quanto antes, porque, depois que ela se for, não adiantará pedir notícias, nem
agasalhar remorsos.
Quem não é bom filho jamais será bom pai, bom irmão, bom
profissional...
Se o indivíduo não pode amar a quem deu a vida pela sua
vida, a quem ele amará?
*
O Espírito Anna Jarvis, a criadora do Dia das Mães, está
aqui neste momento e me inspira a dizer:
“Neste mar de ingratidão, que é a vida física, pelo menos
uma vez no ano recordemo-nos de quem merece a nossa permanente gratidão.
E se por acaso alguma mãe não merecer extensas homenagens, o
problema não nos pertence, porque o nosso compromisso é amar!”.
No Dia das Mães, dulcifiquemos nossas almas!
E se desejarmos algo ainda maior, sejamos mães, de certa
forma, de alguém que nos cruze o caminho, utilizando para isso um aperto de
mão, um gesto de ternura, em nome daquela mãe que dizia:
“Isabel, Yeshua, que é meu filho, disse que veio em nome de Deus
para ajudar o cordeiro a beber no mesmo regato junto com o lobo, e sentar à
mesma mesa o delinquente e a sua vítima, dando-se as mãos...”
FRANCO, Divaldo . Franco . Do livro "Vivências do amor
em família", Editora LEAL.
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