quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Na Cura Da Obsessão - André Luiz

 


Na Cura Da Obsessão

André Luiz


Reconhecer no obsidiado seja ele quem for, uma familiar doente a quem se deve o máximo de consideração e assistência.


Equilibrar a palavra socorredora, dosando consolo e esclarecimento, brandura e energia.


Não desconsiderar as necessidades do corpo ante os desbaratados da alma, conjugando os recursos da medicação e do passe, da higiene e da prece.


Incluir o trabalho por agente curativo, de acordo com as possibilidades e forças do paciente.


Abolir as sugestões de medo no trato com o obsesso, evitando encorajar ou consolidar o assalto de entidades menos felizes.


Tratar os Espíritos perturbados que, porventura, se comuniquem no ambiente enfermo, não á conta de verdugos e sim na categoria de irmãos credores de assistência e piedade.


Impedir comentários em torno da conversação desequilibrada ou deprimente dos desencarnados infelizes.


Policiar modos e frases que exteriorize, convencendo-se de que o obsidiado, não raro, representa, só por si, toda uma falange de inteligências necessitadas de reconforte e direção, conquanto invisíveis aos olhos comuns.


Evitar suscetibilidades perante supostas ofensas no clima familiar do obsidiado, entendendo que uma obsessão instalada em determinado ambiente assemelha-se, às vezes, a um quisto no corpo, deitando raízes em direções variadas.


Compreender ao invés de emocionar-se. abster-se de tabus e rituais, cujos efeitos nocivos permanecerão na mente do obsidiado depois da própria cura.


Solicitar a cooperação de amigos esclarecidos que possam prestar auxílios ao doente.


Controlar-se. 


Desinteressar-se com os sucessos da cura, tendo em mente que lhes cabe fazer o bem com discrição e humildade.


Ensinar, mas igualmente exercer a caridade, observando que em muitos casos, o obsidiado e os que lhe compõem a equipe doméstica são pessoas necessitadas até mesmo de alimento comum.


Suprimir quanto possível, os elementos que recordem tristeza ou desânimo, aflição ou tensão no trabalho que realiza.


Não atribuir a si os resultados encorajadores do tratamento, menosprezando a ação oculta e providencial dos Bons Espíritos.


Educar o obsidiado nos princípios espíritas, encaminhando-o a um templo doutrinário em que possa assimilar as lições lógicas e simples do Espiritismo.


Socorrer sem exigir.


Amparar o companheiro necessitado, sem propósitos de censura, ainda mesmo que surjam motivos aparentes que o induzam a isso, recordando que Jesus Cristo, o iniciador da desobsessão sobre a Terra curava os obsidiados sem ferir ou condenar a nenhum.


XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Estude e viva. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

Nenhum comentário: