sexta-feira, 6 de junho de 2025

Avisos da Criação - André Luiz



Avisos da Criação

André Luiz

Cap. III – Item 19


A Presença Divina constitui verdade perene.


Até o silêncio da pedra fala em Deus.


O Universo repousa na disciplina.


O labirinto da selva revela ordem em cada pormenor.


Em a Natureza, tudo pede compreensão e respeito.


O deserto é o cadáver do mar.


Há sabedoria em todas as coisas.


Embora sem tato, a trepadeira sabe encontrar apoio; 


não obstante sem visão, o girassol descobre sempre o astro rei.


Em tudo existe a feição boa.


As nuvens mais sombrias refletem a luz solar.


Eternidade significa aprimoramento contínuo de repetições.


Sem recapitular movimentos, a Terra desagregar-se-ia.


A fé construtiva não teme a adversidade.


O penhasco no dilúvio é ponto de segurança.


A obediência não dispensa a firmeza.


Humilhada e submissa, a água se amolda a qualquer recipiente, mas, resoluta e perseverante, atravessa o rochedo.


Toda empresa solicita cultura e prática.


Inexperiente, o homem vivo naufraga no bojo das águas; 


adaptado, o lenho morto navega na superfície do mar.


O aspecto exterior nem sempre denuncia a realidade.


O vento, supostamente vadio, trabalha na função de cupido das flores.


Volume não expressa valor.


Apesar de pequenina, a semente é gota de vida.


A palavra feliz constrói invariavelmente.


Na linguagem do pássaro, todo som faz melodia.


Valor e humildade são expressões de inteligência sublime.


Se o cume mais alto recebe a chuva em primeiro lugar, o vale mais baixo recolhe, ao fim, a maior parte da água.


Para revelar-se, o bem não exige trombeta.


Conquanto invisível, a onda de perfume, muita vez, nutre e refaz.


No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.


A escarpa de hoje será planície amanhã.


XAVIER, Francisco Cândido; Waldo Vieira Por Espíritos Diversos. Espírito da verdade, cap 10. Jesus Cristo:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

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