Convite à Calma
Joanna de Ângelis
“Não resistais ao mal que vos queiram fazer.” (Mateus: capítulo 5º, versículo 39.)
O espinho do ciúme vence-a;
o estilete da ira dilacera-a;
o ácido da inveja corroe-a;
os vapores do ódio enlouquecem-na;
a agressão da calúnia despedaça- a;
o tóxico da maledicência perturba-a;
a rama da suspeita inquieta-a;
o petardo da censura fere-a;
as carregadas tintas do pessimismo tisnam-na se o cristão decidido não se resolve mantê-la a qualquer preço.
o estilete da ira dilacera-a;
o ácido da inveja corroe-a;
os vapores do ódio enlouquecem-na;
a agressão da calúnia despedaça- a;
o tóxico da maledicência perturba-a;
a rama da suspeita inquieta-a;
o petardo da censura fere-a;
as carregadas tintas do pessimismo tisnam-na se o cristão decidido não se resolve mantê-la a qualquer preço.
Não importa que exsudes, agoniado, em quase colapso
periférico, ou estejas com a pulsação alterada, ou, ainda, sofras o travo
do amargor nos lábios.
Imprescindível não precipitares atitudes, nem
conclusões aligeiradas, nem desesperações injustificáveis.
Não nos reportamos à posição inerme, à aparência, pois o
pântano que parece tranqüilo é abismo, reduto de miasmas e morte
traiçoeira.
Aludimos a um espírito confiante, fixado nas diretrizes do
Cristo, sem receios íntimos, sem ambições externas.
Equilibrado pela reflexão, possuidor de probidade pela ponderação.
Equilibrado pela reflexão, possuidor de probidade pela ponderação.
Calma significa segurança de fé, traduzindo certeza sobre a
Justiça Divina.
Ante o dominador tíbio que lavava as mãos, em referência à
Sua vida, Jesus se fez o símbolo da calma integral e da absoluta
certeza da vitória da verdade.
Cultiva, portanto, os sentimentos e mantém os propósitos
edificantes.
Perceberás, surpreso, que as atitudes dos maus não te
atingirão, facultando-te
através da calma não resistir ao mal que te queiram fazer,
conforme lecionou o Senhor, porqüanto a integridade da fé em exteriorização de
calma dar-te-á
forças para vencer as próprias limitações e prosseguir
resolutamente, em qualquer circunstância.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Angelis.
Convites da vida, Cap. 5, p .6, 1972.
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