quarta-feira, 31 de julho de 2013

Calma para o êxito - Joanna de Ângelis




Calma para o êxito


Joanna de Ângelis



Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.


Aqui, é uma pessoa tresvairada, que te agride...


Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...


Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada...


Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços...


É necessário ter calma sempre.


A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada.


Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.


A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.


A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação correta.


Não antecipa, nem retarda.


Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.


Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.


Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.





FRANCO, Joanna de Ângelis pelo Espírito Joanna de Ângelis.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Realidades - André Luiz





Realidades


André Luiz



O palhaço que você ironiza é, freqüentemente, valoroso soldado do bom ânimo.

*

A mulher, extremamente adornada, que você costuma desaprovar, em muitas ocasiões está procedendo assim para ajudar numerosas mãos que trabalham.

*

A cantora que baila sorrindo e da qual você comumente se afasta entediado, na suposição de conservar a virtude, geralmente procura ganhar o pão para muitos familiares necessitados, merecendo consideração e respeito.

*

O homem bem-posto, que lhe parece preguiçoso e inútil, talvez esteja realizando trabalhos que você jamais se animaria a executar.

*

Não julgue o próximo pelo guarda-roupa ou pela máscara.
A verdade, como o Reino de Deus, nunca surge com aparências exteriores.





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Agenda Cristã , p. 49.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Autodesobsessão - André Luiz




Autodesobsessão


André Luiz



Se você já pode dominar a intemperança mental...



Se esquece os próprios constrangimentos, a fim de cultivar o prazer de servir...



Se sabe cultivar o comentário infeliz, sem passá-lo adiante...



Se vence a indisposição contra o estudo e continua, tanto quanto possível, em contato com a leitura construtiva...



Se olvida mágoas sinceramente, mantendo um espírito compreensivo e cordial, à frente dos ofensores...



Se você se aceita como é, com as dificuldades e conflitos que tem, trabalhando com tudo aquilo que não pode modificar...



Se persevera na execução dos seus propósitos enobrecedores, apesar de tudo que se faça ou fale contra você...



Se compreende que os outros têm o direito de experimentar o tipo de felicidade a que se inclinem, como nos acontece...



Se crê e pratica o princípio de que somente auxiliando o próximo, é que seremos auxiliados...



Se é capaz de sofrer e lutar na seara do bem, sem trazer o coração amargoso e intolerante...



Então, você estará dando passos largos para libertar-se da sombra, entrando, em definitivo, no trabalho da autodesobsessão.






XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Do livro Passos da Vida .

sábado, 27 de julho de 2013

Reclamações - André Luiz




Reclamações

André Luiz



Aprendamos a evitar reclamações para não agravar dificuldades.


Perante situações em que a corrigenda se faça realmente necessária, entregue as circunstâncias aos responsáveis pela orientação delas, que sabem quando e como intervir.


Se você achou o ponto nevrálgico de alguma crise, terá encontrado o lugar onde o proveito geral lhe pede auxílio.


Procurando retificar algum erro, vale mais o seu conhecimento do bem que o seu conhecimento do mal.


Resguardando a harmonia de todos, imagine- se na condição da pessoa em que você pretende colocar o seu problema.


Reflita nas tribulações que provavelmente es-tará atravessando a criatura a quem você deseja apresentar a sua crítica.


A sua reclamação não lhe trará vantagem alguma.


Azedume para com as pessoas das quais você espera cooperação e serviço é o modo mais seguro de preveni-las contra o seu próprio interesse.


Qualquer pessoa, quando cultive a paz, pode retirar-se em paz do lugar, onde se julgue em desarmonia ou desapreço.


Experimente desculpar sempre, porquanto aquilo que nos parece falha nos outros, pode surgir por falha igualmente em nós e, em se tratando de desculpar, se hoje podemos dar, chegará sempre para cada um de nós o dia de receber.




XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bilhete em Resposta - André Luiz





Bilhete em Resposta

André Luiz



O seu trabalho é a revelação de você mesmo.


Servir é a nossa melhor oportunidade.


Quando você age em favor de alguém, você está induzindo outros a agir em seu benefício.


Nunca se canse de auxiliar para o bem.


Desculpe sempre porque todos temos algum dia em que necessitamos de perdão.


Não alegue defeitos para deixar de servir, porque o trabalho é a bênção de Deus que nos suprime as deficiências.


Dificuldade é um teste de paciência.


Desprezo da parte de alguém é aula da vida para aquisição de humildade.


Você nem sempre terá o que deseja, mas enquanto estiver ajudando aos outros encontrará os recursos de que precise.


Depois de grande esforço para solucionar esse ou aquele problema, não se agaste se outro problema aparece, requisitando-lhe novo esforço porque Deus renovará suas forças para recomeçar.





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Em Seu Auxílio - André Luiz








Em Seu Auxílio

André Luiz


Conserve a própria fé, por tal modo, que você não possa se afligir, excessivamente, em nenhuma dificuldade.
— o —
Guarde otimismo, com tamanha elevação que os contratempos da vida não lhe venham a ferir.
— o —
Habitue-se à tolerância com tanta fidelidade, que consiga se ver sempre na posição da pessoa menos simpática, evitando ressentimento ou a censura.
— o —
Cultive o amor ao próximo, com tanto empenho que você não consiga fixar-se em qualquer aversão.
— o —
Creia na influência e na vitória do bem, com tanta convicção, que não possa prender-se à qualquer idéia do mal.
— o —
Sustente a própria compreensão, de tal maneira, que não disponha de meios para ver inimigos e sim amigos e instrutores, em toda parte.
— o —
Resguarde-se no trabalho, com tanta dedici ção ao bem, que não conte com qualquer ensejo de atrapalhar aos outros.
— o —
Faça o melhor que puder, em qualquer situação, com tamanho devotamento à felicidade alheia que não sofra arrependimento ou remorso, em tempos de crise.
— o —
Atenda à harmonia, onde estiver, com tanta pontualidade, que não encontre motivos para perder a própria segurança.
— o —
Consagre-se a descobrir o "lado bom" das criaturas e das situações, com tanta pertinácia, que não ache oportunidade para criticar a ninguém.
— o —
Se fizermos isso, estejamos certos de que assim venceremos.



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Preocupações - André Luiz




Preocupações


André Luiz



Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte.



Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupação em virtude da preocupação.



Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúmeras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus.



Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo para lembrar injúria ou ingratidão.



Disse um notável filósofo: "uma criatura irritada está sempre cheia de veneno", e podemos acrescentar: "e de enfermidade também".



Trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantirá sua paz.



Conte as bênçãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor.



Geralmente, o mal é o bem mal-interpretado.



Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro nas mãos.



Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que Deus, que aguentou você ontem, agüentará também hoje.







XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito  André Luiz. Sinal Verde, Cap. 25, CEC.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Otimismo - Momento Espírita




Otimismo



“Psicólogos começam a entender o que faz o homem feliz”, este é o título de reportagem publicada por um jornal americano de Boston.


“Martin Seligman, professor de psicologia da Universidade da Pensylvania, visto como o pai da psicologia positiva, acredita que uma atitude otimista é fundamental para a felicidade e que as pessoas podem aprender a ser assim...


Depois de trinta anos de pesquisas sobre o assunto, Martin afirma que as pessoas otimistas tendem a minimizar as causas de seus problemas e se acham responsáveis por todas as coisas boas que acontecem em suas vidas.”


Diz ainda que “os pessimistas culpam a si mesmos por tudo que dá errado.”


Portanto, o ideal é não alimentar tristezas, nem desencantos. Mesmo que os quadros de sofrimentos cresçam no caminho que estamos percorrendo.


Guardemos a certeza: quando tudo parece perdido, surge sempre uma solução inesperada, embora nem sempre do jeito que se pensava. Alimentar pessimismo de nada nos valerá. Sombras não se modificam com sombras.


É a luz que estabelece a claridade na paisagem e espanca as trevas.


O pântano somente se modifica quando drenado.


Estabeleçamos para nós mesmos a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas onde dominam tristezas.


Arejemos os cantinhos escuros do pessimismo com o aroma da esperança.


O pessimismo é doença que provoca doença grave porque se sofre por antecipação por alguma coisa, que muitas vezes nem chega a acontecer.


Não nos cansemos, pois, sob o peso da nostalgia. Nem nos permitamos entorpecer pelos tóxicos das frustrações que todos experimentamos. Entreguemo-nos a Deus e nos deixemos conduzir tranqüilamente.


Com otimismo guardaremos estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para a escuridão que se demora em nós e ao nosso redor.


Nas duas traves da cruz, quando tudo parecia perdido, Jesus nos deixou excelente lição de otimismo.


Morreu para ressurgir em gloriosa madrugada de imortalidade, que até hoje é o Canto Sublime e a rota segura, cheia de alegrias para todos nós.


***


Tenhamos em mente que a luz de Jesus é o clarão que nos aponta o futuro.


Por isso mesmo, não agasalhemos o medo em circunstância alguma.


Se as trevas em forma de calúnia, dor ou perda tentar nos envolver em suas malhas escuras, ergamos a lâmpada do otimismo.


Em nossas orações, aprendamos a pedir a Deus não uma vida sem problemas, mas sim ombros fortes para carregar o fardo bendito das obrigações que nos competem.


E quando o dia parecer muito escuro, recordemos os dias de luz que já vivemos, usufruímos e com os quais nos alegramos. Essas lembranças iluminarão as horas do nosso hoje.




Convites da vida – cap. 33 Serviço Espírita de Informações – nº 1672 – pag. 2 – Notas da grande imprensa – Otimismo. Disponível em www.momento.com.br

Otimismo

Momento Espírita


“Psicólogos começam a entender o que faz o homem feliz”, este é o título de reportagem publicada por um jornal americano de Boston.

“Martin Seligman, professor de psicologia da Universidade da Pensylvania, visto como o pai da psicologia positiva, acredita que uma atitude otimista é fundamental para a felicidade e que as pessoas podem aprender a ser assim...


Depois de trinta anos de pesquisas sobre o assunto, Martin afirma que as pessoas otimistas tendem a minimizar as causas de seus problemas e se acham responsáveis por todas as coisas boas que acontecem em suas vidas.”


Diz ainda que “os pessimistas culpam a si mesmos por tudo que dá errado.”


Portanto, o ideal é não alimentar tristezas, nem desencantos. Mesmo que os quadros de sofrimentos cresçam no caminho que estamos percorrendo.


Guardemos a certeza: quando tudo parece perdido, surge sempre uma solução inesperada, embora nem sempre do jeito que se pensava. Alimentar pessimismo de nada nos valerá. Sombras não se modificam com sombras.


É a luz que estabelece a claridade na paisagem e espanca as trevas.


O pântano somente se modifica quando drenado.


Estabeleçamos para nós mesmos a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas onde dominam tristezas.


Arejemos os cantinhos escuros do pessimismo com o aroma da esperança.


O pessimismo é doença que provoca doença grave porque se sofre por antecipação por alguma coisa, que muitas vezes nem chega a acontecer.


Não nos cansemos, pois, sob o peso da nostalgia. Nem nos permitamos entorpecer pelos tóxicos das frustrações que todos experimentamos. Entreguemo-nos a Deus e nos deixemos conduzir tranqüilamente.


Com otimismo guardaremos estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para a escuridão que se demora em nós e ao nosso redor.


Nas duas traves da cruz, quando tudo parecia perdido, Jesus nos deixou excelente lição de otimismo.


Morreu para ressurgir em gloriosa madrugada de imortalidade, que até hoje é o Canto Sublime e a rota segura, cheia de alegrias para todos nós.


***


Tenhamos em mente que a luz de Jesus é o clarão que nos aponta o futuro.


Por isso mesmo, não agasalhemos o medo em circunstância alguma.


Se as trevas em forma de calúnia, dor ou perda tentar nos envolver em suas malhas escuras, ergamos a lâmpada do otimismo.


Em nossas orações, aprendamos a pedir a Deus não uma vida sem problemas, mas sim ombros fortes para carregar o fardo bendito das obrigações que nos competem.


E quando o dia parecer muito escuro, recordemos os dias de luz que já vivemos, usufruímos e com os quais nos alegramos. Essas lembranças iluminarão as horas do nosso hoje.




Convites da vida – cap. 33 Serviço Espírita de Informações – nº 1672 – pag. 2 – Notas da grande imprensa – Otimismo. Disponível em www.momento.com.br




domingo, 21 de julho de 2013

Uma Parábola de Joanna de Ângelis - Celeste Santos e Divaldo Pereira Franco




Uma Parábola de Joanna de Ângelis


Celeste Santos e Divaldo Pereira Franco



Em 1962, Divaldo passou por uma grande provação, ficando vários dias sem condições de conciliar o sono, hora nenhuma, o que lhe trouxera constante dor de cabeça.

Numa ocasião, não suportando mais, quando Joanna lhe apareceu, ele falou:

-Minha irmã, a senhora sabe que estou passando por um grande problema, uma grande injustiça, e não me diz nada?

-Por isso mesmo não te digo nada, porque é uma injustiça. E como injustiça, não tem valor, Divaldo. Tu é quem está dando valor e quem dá valor à mentira, deve sofrer o efeito da mentira. Porque, se tu sabes que não é verdade, porque estás sofrendo? Eu não já escrevi por tuas mãos :"Não valorizes o mal"? Não tenho outro conselho a dar-te.

-Mas, minha irmã, pelo menos me diga umas palavras de conforto moral, porque eu não tenho a quem pedir.

Então, ela falou:

-Vou dar-te palavras de conforto.Não esperes muito.

E contou-lhe a seguinte parábola:
-Havia uma fonte pequena e insignificante, que estava perdida num bosque.Um dia, alguém por ali passando, com sede, atirou um balde e retirou água, sorvendo-a em seguida e se foi. A fonte ficou tão feliz que disse de si para consigo:

-Como eu gostaria de poder dessedentar os viandantes, já que sou uma água preciosa!

E orou a Deus:

-Ajuda-me a dessedentar!

Deus deu-lhe o poder. A fonte cresceu e veio à borda. As aves e os animais começaram a sorvê-la e ela ficou feliz.

A fonte propôs:

- Que bom é ser útil, matar a sede. Eu gostaria de pedir a Deus que me levasse além dos meus limites, para umedecer as raízes das árvores e correr céu aberto.

Veio então a chuva, ela transbordou e tornou-se um córrego. Animais , aves, homens, crianças e plantas beneficiaram-se dela.

A fonte falou:

-Meu Deus, que bom é ser córrego! Como eu gostaria de chegar ao mar! E Deus fez chover abundantemente, informando:

-Segue, porque a fatalidade dos córregos e dos rios é alcançar o delta e atingir o mar. Vai!

E o riacho tornou-se um rio, o rio avolumou as águas.Mas, numa curva do caminho, havia um toro de madeira.

O rio encontrou o seu primeiro impedimento. Em vez de se queixar, tentou passar por baixo, contornar, mas o toro de madeira cerceava-lhe os passos.

Ele parou, cresceu e o transpôs tranquilamente.

Adiante, havia seixos, pequeninas pedras que ele carregou e outras inamovíveis, cujo volume ele não poderia remover.

Ele parou, cresceu e transpôs, até que chegou ao mar.

Compreendeste?

-Mais ou menos.

-Todos nós somos fontes de Deus - disse ela. - E como alguém um dia bebeu da linfa que tu carregavas, pediste para chegar à borda, e Deus, que é amor, atendeu-te.

Quiseste atender aos sedentos, e Deus te mandou os Amigos Espirituais para tanto.

Desejaste crescer, para alcançar o mar e Deus fez que a Sua misericórdia te impelisse na direção do oceano.

Estavas feliz.

Agora, que surgem empecilhos, porque reclamas?

Não te permitas queixas.


Se surge um impedimento em teu caminho, cala, cresce, transpõe-no, porque a tua fatalidade é o mar, se é que queres alcançar o oceano da Misericórdia Divina.

Nunca mais lamentes a respeito a nada.



SANTOS,Celeste;FRANCO, Divaldo Pereira. A Veneranda Joanna de Ângelis. Salvador/Bahia :Leal. 1987.

Convite à Alegria -Joanna de Ângelis





Convite à Alegria

Joanna de Ângelis



“Mas eu vos tornarei a ver e o vosso coração se encherá de alegria e  essa alegria ninguém vo-la tirará.” (João: capítulo 16º, versículo 22).




A constrição dos muitos problemas a pouco e pouco vem deixando ressaibos de amarguras e tens a impressão de que os melhores planos traçados nos painéis da esperança, agora são lembranças que a dura realidade  venceu.



Tantos esforços demoradamente envidados parecem redundar em lamentáveis escombros.



A fortuna fácil que alguns amigos granjearam e o êxito na ribalta social por outros lobrigado, afirmam o que consideras o fracasso das tuas aspirações.



Na jornada quotidiana “marcas passos”.



Na disputa das posições segues ladeira acima.



No círculo das amizades cais na “rampa do desprezo”.



No reduto da família és um “estranho em casa.



Aguilhões e escolhos surgem, multiplicam-se e estás a ponto de desistir.



Mesmo assim, cultiva a alegria.



Sorri ante a dadivosa oportunidade de ascender em espírito, quando outros estacionam ou decaem.



Exulta por dispores do tesouro que é a oportunidade feliz de não apenas te libertares das dívidas como também granjeares títulos de enobrecimento interior.



Rejubila-te com a honra de liberar-te quando outros se comprometem.



Triunfos e lauréis são antes responsabilidades e empréstimos de que somente poucos, quase raros espíritos conseguem desincumbir-se sem gravames ou insucessos dolorosos.



O sol que oscula a fonte e rocia a pétala da rosa é o mesmo que aquece o charco e o transforma, em nome do Nosso Pai, como a dizer-nos que o Seu amor nos chega sempre em qualquer situação e lugar em que nos encontremos.



Recorda a promessa de Jesus de voltar a encontrar-se contigo, dando-te a alegria que ninguém poderá tomar.



Cultiva, assim, a alegria, que independe das coisas de fora, mas que nasce na fonte cantante e abençoada do solo do coração e verte linfa abundante como rio de paz, por todos os dias até a hora da libertação, começo feliz da via por onde seguirás na busca da ventura plena.





FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Convites da Vida Cap.1 , p. 3.

Autocura - Joanna de Ângelis











Autocura



Joanna de Ângelis




Diante de sofrimentos advindos, particularmente, de enfermidades, deve-se levar em consideração alguns fatores, a fim de propiciar-se a autocura.




1 -Observe o seu pensamento, o seu teor referencial, a fim de que irradie energias positivas, saudáveis



A atitude imediata é desejar-se a saúde com fervor, não porque se queira libertar-se da doença, pura e simplesmente. A libertação de uma enfermidade, se não produz o engajamento do paciente em atividades psíquicas e físicas positivas, faculta a presença de outras doenças.



O anseio por adquirir a saúde deve estar acompanhado de objetivos edificantes, que podem ser colimados, e não do interesse imediato pelos prazeres que se deseje fluir, descarregando ondas de energia negativa nos intricados mecanismos perispirituais responsáveis pela ação posterior.



Esse desejo de saúde é firmado na crença e na certeza de que o "Pai não quer a destruição do pecador, mas, a do pecado"; e quem defrauda a lei deve recompor-se perante ela.



A firmeza do desejo, sem ansiedades nem tormento, a fim de que se não tome uma imposição, mas sim, uma solicitação, concede tranquilidade ao enfermo, constituindo um primeiro resultado precedente a cura. De imediato, deve-se concentrar na saúde, considerar-lhe a validade, a abundância de possibilidades edificantes que propicia, de realizações produtivas, de efeitos benéficos para si e para a coletividade.



Ao concentrar-se nela, que se entregue de corpo e alma aos resultados que advirão, deixando-se impregnar pelo otimismo com irrestrita confiança em Deus, trabalhando mentalmente pela restauração das forças combalidas em continuo esforço a favor do bem-estar.



O ciúme,


A rebeldia,


A irritação,


A ansiedade e o inconformismo,



devem ser rejeitados, sempre que se insinuem nas paisagens mentais, por serem portadores de raios destruidores que atingem os fulcros celulares e os desarranjam, alterando-lhes o ritmo e a multiplicação.



As idéias enobrecedoras, os planos de futura ação benéfica, são portadores de energia equilibrante, que estimula os complexos campos celulares, propiciando-lhes harmonia e produtividade.



Nesse esforço, é de bom alvitre visualizar a saúde e incorporá-la.



O indivíduo deve concentrar-se numa visão saudável, projetando-se no tempo em condições de equilíbrio; ver-se recuperado, assumindo responsabilidades e desenvolvendo as atividades que pretende encetar.



Essa projeção mental reestrutura os mecanismos do perisprito, afetado, recompondo-lhe o campo, e que resultam os efeitos em forma de saúde, de harmonia e entusiasmo.



Os pacientes, em geral, com as exceções naturais, sempre visualizam o estado de agravamento do mal que os aflinge, atirando no organismo projéteis mentais destrutivos.



Não poucas vezes, Jesus afirmou aqueles doentes que O buscavam, se quiseres, já que queres, concluindo:



- Levanta-te e anda, vê-se limpo, conforme a enfermidade com que se faziam objeto. Naquele momento, o enfermo saía do campo vibratório de sombras, no qual se homiziava, e abria-se a energia vigorosa do Benfeitor Divino, que lhe alterava a área de desordem, restaurando-lhe a saúde.



Assim, visualizar-se com saúde no futuro e programar-se em ação constituem fatores fundamentais para a autocura.





2 -Manter a sintonia mental com a fonte de poder



Todo o amor procede de Deus, a Fonte do Poder. Como consequência, a sintonia mental do paciente com a Causalidade se torna imprescindível para a recuperação da saúde.



Sendo a enfermidade o resultado da desarmonia vibratória dos órgãos que compõe a maquinaria orgânica, permitindo a proliferação dos elementos destrutivos, todo trabalho de regularização deve partir da energia para o corpo, do espírito para a matéria.



Desse modo, a identificação mental do necessitado com a Fonte Geradora de Vida torna-se essencial para o restabelecimento da harmonia.



Assim, o cultivo das idéias positivas favorece a identificação com as faixas vibratórias mais elevadas, produzindo a sintonia necessária com o Poder Supremo.



A oração é outro veículo por meio do qual se produz a sintonia mental com Deus. Ela faculta uma análise das necessidades humanas em relação às finalidades essenciais da existência, ao tempo em que propicia o relaxar das tensões, estimulando as forças enfraquecidas e renovando-as, graças ao que se abrem as possibilidades de recuperação da saúde.



Habituado aos pensamentos vulgares, agindo sob impulsos de depressão ou de violência, o individuo intoxica-se de vibrações deletérias, que mais o perturbam e o enfermam.



A mudança de diretriz mental, as fixações de idéias saudáveis geram uma psicosfera harmoniosa que produz condições propiciatórias ao bem-estar, em sintonia inicial com a saúde.



Quem aspira ao oxigênio puro mais se desintoxica, ampliando a própria capacidade respiratória.



De igual modo, a sintonia mental com a Fonte o Poder propicia reabastecimento de energias saudáveis, que reinstalam no organismo o equilíbrio perdido, restabelecendo a harmonia vibratória que fomenta o predomínio dos agentes da saúde.



Mesmo diante da aparente demora de recuperação é justo que se processe a sintonia, que somente benefícios emocionais, psíquicos e orgânicos proporcionam.



O ser deve elevar-se a Deus, não apenas para pedir e buscar benefícios imediatos, mas, também, para manter-se em harmonia com a própria vida.



Tal estado de sintonia abre as portas da percepção extrafisica à inspiração, ao equilíbrio e à coragem para enfrentar quaisquer vicissitudes e situações aflingentes imprevisíveis ou não.



Quando alguém se eleva a Deus, ergue com o seu gesto toda a humanidade. A sintonia com Ele, Fonte de Poder, é causa de felicidade e fator de paz.






3 - Cuidar do descanso, da dieta, da higiene, mantendo ordem nas atividades




Descanso:


O descanso físico é de alta importância no programa da autocura, todavia, o repouso mental, advindo da harmonia dos pensamentos, torna-se vital, um fator imprescindível para a instalação da saúde.



Uma mente em repouso não significa em ociosidade, antes, em ação positiva, que gera equilíbrio.



Esse, proporciona descanso das excitações, das emoções e sensações perturbadoras, geratrizes de doenças, de sofrimentos.



As leituras edificantes e otimistas, ricas de esperança, propiciam repouso mental e físico, predispondo o organismo a calma, a harmonia.



Esse descanso, igualmente pode ser conseguido, por uma alimentação bem balanceada, na qual se evitem os excessos de qualquer natureza, especialmente aqueles de assimilação difícil, muito ricos em calorias e de digestão demorada.



Alimentação para a vida, respeitando os limites impostos pela enfermidade, ao invés da vida para a alimentação, que complica as funções do organismo alquebrado, que necessita de todas as resistências para vencer o estado de desgaste.





Higiene:



A higiene também desempenha papel preponderante na reconquista da saúde. Ela faculta mais ampla eliminação de toxinas, ao tempo que proporciona agradável sensação de leveza.



A higiene física também impõe a de natureza mental, cujo complexo, quando poluído pelas preferências perniciosas, exterioriza a desagregação das engrenagens orgânicas, a semelhança de ferrugem em pecas mecânicas que se devem ajustar harmoniosamente.



Esses fatores põem ordem nas atividades que a doença não interrompe, ou naquela é que, não obstante o problema da saúde merece reflexão, programação para posterior execução.



Quem não se programa sofre as surpresas da improvisação com os danos, porventura, presentes.



O leito de enfermidade é lugar para acuradas meditações e estabelecimento de metas, que a agitação do cotidiano em outra situação não permite.



Ao mesmo tempo, a revisão dos atos e comportamentos torna-se oportuna, buscando descobrir a gênese de alguns dos males ora desencadeados ou os efeitos das ações impensadas que geraram os distúrbios agora sofridos.



A degenerescência orgânica é fácil e rápida, enquanto que a sua recuperação e complexa e demorada.



Toda construção e reedificação exigem tempo e experiência, não ocorrendo o mesmo com a ação destrutiva.



A vida saudável, portanto, são os esforços concentrados para a manutenção dos equipamentos da maquinaria corporal, sob equilibrado comando do espírito.



Certamente encontramos corpos sadios e de aparência harmoniosa, sob a direção de espíritos frívolos, ignorantes e até perversos.



É natural a ocorrência, que passará a um plano lamentável no futuro, em razão do seu mau uso atual, exigindo lenta e sofrida recuperação mediante enfermidades dilaceradoras, dolorosas.



É da Lei Divina, pois ninguém malbarata o patrimônio da vida, sem experimentar as suas funestas conseqüências.



Da mesma forma, com frequência, são encontrados corpos mutilados e padecentes, nos quais habitam espíritos sadios, ditosos.



São eles os mestres da abnegação, que acima dos limites orgânicos, sem qualquer angústia, lecionam coragem diante da, do e ressarcem antigos débitos, que ficaram nas páginas do tempo e agora se apresentam para proporcionar a libertação total de quem os adquiriu.



Em toda a Criação vige a lei de igualdade, graças a qual ninguém frui de felicidade em caráter de exceção.



A luta é o clima por onde passam todos os seres na via de evolução.




4 - Canalização dos pensamentos e das emoções para o amor, a compaixão, a justiça, a equanimidade e a paz



A preservação do pensamento otimista predispõe a um estado emocional receptivo à saúde.



Fácil, pois, se torna canalizá-lo para as expressões nobilitantes do amor, da compaixão, da justiça, da equanimidade e da paz.





Amor:



O amor, que é o elo mágico que unirá todas as criaturas um dia, deve ser cultivado na condição de experiência nova, que o exercício converterá em um hábito, em um estado normal do espírito.



A sua força restaura a confiança nos homens e na vida, porquanto, a sua presença conduz estímulos, facultando que, periodicamente, o sangue receba renovação de cargas de adrenalina, produzindo revigoramento orgânico.



Através da sua ótica os acontecimentos apresentam angulações antes não percebidas, permitindo que as emoções não se entorpeçam, nem se exaltem, ao mesmo tempo em que predispõe o individuo a compaixão, fator humanizador da criatura.



Quando as forças conjugadas do medo e da ira, da mágoa e da vingança, do ciúme e do ódio começam a perturbar a emoção, o sentimento de compaixão pelo algoz, apresentando-o frágil e vulnerável, evita que o desequilíbrio trabalhe em favor da agressividade por parte da vítima.



Esta passa a ver o seu adversário como sendo um doente da alma, que ignora a gravidade do próprio mal, e, ao invés de derrapar na animosidade, envolve-o em ondas de simpatia, de compreensão, não lhe devolvendo o malefício que dele recebeu.



No quadro das doenças que abalam os homens, encontramos instalados no perispirito varias matrizes de ódio, de ressentimento, de azedume, em relação a outras pessoas.





Compaixão:



O amor propicia a compaixão que se gostaria de receber, caso a situação fosse oposta, diminuindo a intensidade do golpe recebido e anulando-lhe os efeitos danosos.



Ela fala sobre a justiça inexorável de Deus que alcança a todos e propõe a bondade para com o opositor, concientizando-o, embora indiretamente, de que o mal é sempre pior para quem o pratica.





Justiça:



A justiça, por sua vez, jaz insculpida na consciência de cada pessoa que pode ser anestesiada por algum tempo, jamais, porém, impossibilitada de manifestar-se. O equivocado conhece o seu erro, mesmo quando disfarça, e assim procede porque lhe sabe a procedência



Encobrir uma ferida não impede que ela permaneça decompondo a área, na qual se encontra instalada.



A justiça na consciência impõe a reparação do delito e das suas conseqüências infelizes, induzindo as vítimas a que não assumam a postura de cobradores, já que as leis soberanas dispõem de recursos que impedem se contraiam novos, quando se corrigem velhos débitos.



Para culminar o seu objetivo, tem ela que ser estruturada na equanimidade, que discerne como aplicá-la, sem o contributo emocional da paixão de qualquer natureza, porém com a finalidade superior de corrigir sem desforço e recuperar sem maus-tratos.





Equanimidade:



O sentimento de equanimidade nasce da razão que discerne e da emoção que compreende, fazendo que o recurso, o método de reeducação seja o mesmo para todos os incursos nos seus códigos, não sendo severa em demasia para uns e generosa em excesso para com os outros.



A sua linha reta de ação abrange na mesma faixa todos os infratores, prodigalizando-lhes idêntico tratamento.



A consciência de amor em equanimidade propõe a paz, que tira as tensões e inspira o prosseguimento da ação.



Estado íntimo de harmonia, irradia-se em sucessivas ondas de tranquilidade que se exteriorizam, promovendo a absorção e fixação das energias saudáveis no organismo.



O pensamento canalizado para a paz se torna uma onda que sincroniza com a Fonte de Poder, contribuindo para o entendimento geral e a fraternidade, que é o passo inicial do amor entre as criaturas.



No processo de autocura, o espírito recupera as energias gastas, vitaliza, mediante a ação do pensamento, os fulcros perispirituais e predispõe-se ao resgate pelo amor, sem a intenção de negociar benefícios, antes, com a de se tornar elemento útil no concerto social, membro ativo do progresso geral e não um peso desagradável qual infeliz na economia do grupo humano onde se encontra.



Co-autor da sua recuperação, ele haure da Fonte providencial do amor de Deus as energias sãs, saindo das sombras da enfermidade para as luzes da saúde, disposto a contribuir decisivamente em favor do mundo melhor de hoje e de amanha, renovado, esclarecido e feliz.



Transcrito por Rochelle Raupp.






FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis . Plenitude.Cap. 9, p. 89 - 98. Salvador/BA:  Alvorada.




Disponível em :http://www.forumespirita.net/fe/fluidoterapia/processo-de-autocura/. Acesso: 205 JUL  2013.