sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Ser Humilde - Cezar Braga Said






Ser Humilde


Cezar Braga Said



Humildade vem da palavra grega “húmus” que significa “terra”.


É sobre a terra que nos apoiamos, firmamos nossos pés e a partir daí, dos nossos primeiros passos, procuramos descobrir o sentido da vida.


A humildade cria em nós uma base que nos confere segurança, autoconfiança, jamais presunção ou arrogância.


É da terra que surgem os alimentos que nutrem e vitalizam nosso corpo.


A humildade nos alimenta da certeza que somos interdependentes e de mãos dadas, mesmo com conflitos, podemos crescer juntos.


A terra é rica em minerais diversos que extraídos e transformados, acrescentam conforto e bem estar à nossa vida.


A humildade pressupõe reconhecer e respeitar a diversidade e as diferenças, ser aberto para aprender com elas, percebendo o quanto a própria natureza e o universo assim se apresentam.


Do húmus, de certa forma, vem a água doce e potável, essencial para que haja vida na Terra.


Ser humilde é nos reconectar com a nossa parte essencial, reencontrando nossa fonte interna, sagrada e divina, ignorada ou esquecida, podendo assim saciar a nossa sede de paz e simplicidade.


A terra também nos comunica seu silêncio, renovação, beleza e fertilidade.


A humildade não nos faz querer falar o tempo todo. 


Ela ensina a importância do silenciar para que ouvindo mais e com mais paciência, possamos agir melhor com atitudes mais sensatas e equilibradas.


A pessoa humilde fecunda suas relações, estimulando o florescimento de quem a rodeia ao descomplicar e aceitar melhor o fluxo de tudo.


É uma virtude fértil que semeia, aduba e rega outras qualidades que dela decorrem (Romanos 12:3).


É também de húmus que vem “humanidade".


Com humildade podemos ir além do ponto em que chegamos, pois humanizamo-nos, desconstruindo ilusões, distorções e apegos, libertando pessoas...libertando-nos delas e focando o que realmente importa.


A pessoa humilde nunca se sente pronta, “esculpida e lapidada”, sabe que tem um diamante em si e reconhece que se conhecendo, se amando e servindo ao seu próximo, lapida e desvela a sua própria luz.


Quando não queremos parecer o que não somos e não pretendemos qualquer superioridade nem inferioridade, damos passos maravilhosos para desenvolvermos a humildade. 


Revestimo-nos de pureza e sensibilidade para melhorar em nós o que é preciso, aperfeiçoando sem pressa e sem culpa o nosso mundo interno.


Cezar Braga Said

Momento Espírita- A razão do chamado

domingo, 23 de setembro de 2018

Para onde vamos durante o sono - Momento Espírita

Redenção - André Luiz



Na Obra do Bem - André Luiz


Compaixão - André Luiz


Bondade de Deus - Meimei


Próprio Exemplo - Bezerra de Menezes


Fazer-se Amado - Emmanuel


Aqueles ... Emmanuel


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Indecisão - André Luiz


Templo e Oficina - Emmanuel


Valor do Espiritismo - André Luiz



Perdão - Emmanuel


Ser Feliz - André Luiz


Fardo - Léon Denis


Desculpe - André Luiz



O Bem - Emmanuel