sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Esperançar no Ano Novo - Momento Espírita




Foto de Sandro Santos Leite 


Esperançar no Ano Novo

Momento Espírita


Podemos comparar nossas vidas a um livro.

 

Somos os protagonistas e os escritores da história que nele será contada.

 

Vamos escrevendo lindos versos, pequenos poemas, longas prosas, dramas e comédias.

 

Cada dia podemos registrar, nesse livro, grandes conquistas que alcançamos, a partir de nosso esforço e dedicação.

 

Também as nossas falhas, decorrentes de descuidos e ações muitas vezes impensadas.

 

Registramos nossos amores, lembranças queridas de nossos pais, momentos alegres com nossos filhos, períodos felizes com nossos amigos...

 

Escrevemos páginas sobre o que fazemos, a dedicação que temos na profissão, os bons colegas com os quais convivemos.

 

Em algumas delas, registramos as nossas tristezas, momentos de dor e sofrimento, de despedida e desfazimento de laços.

 

Capítulos e mais capítulos. Uma infinidade de palavras e de frases grafadas nesse livro pessoal.

 

A cada novo ano que surge, podemos reflexionar sobre os meses passados, o que estamos grafando nesse período.

 

É oportunidade de pensar em novos desejos, novos sonhos, realizações que pretendemos alcançar.

 

Nesses momentos, nos sentiremos bem se relermos algumas páginas. Aquelas que nos fizeram felizes, em que nos sentimos realizados.

 

E quando verificarmos as anotações dos erros cometidos, eis a oportunidade de pensar em reescrever, sem tantos equívocos.

 

Podemos começar nos propondo a realizar mudanças em nosso comportamento, em nossas palavras, em nossas ações, em nossas ideias.

 

Importante é mudar para melhor.

 

Quem sabe possamos nos servir de um verbo diferente nas páginas do novo ano: esperançar.

 

Não se trata de nada que signifique simplesmente ficar esperando.

 

Esperançar no sentido de nos reerguermos. De perseguir um sonho ainda não sonhado.

 

De construir. De não desistir.

 

Esperançar no sentido de levar adiante o projeto apenas esboçado. Juntar-se a outros para fazer de outro modo...

 

Pensemos no novo ano como a oportunidade de escrever muitas vezes esse verbo, no livro da nossa vida.

 

Trabalhar pelo planejado, concretizar os propósitos ainda não alcançados, conquistar a felicidade almejada tantas e tantas vezes.

 

Buscar ações que contribuam para um mundo melhor, com mais gentileza, mais gratidão, mais amor.

 

Não pensar em desistir quando a dor surgir, quando algo não der certo, quando muitas coisas pareçam estar somando contra.

 

Vamos seguir em frente, sem nos deixarmos ficar presos ao passado com mágoas ou lamentações. O que ficou nas páginas mal escritas deve nos servir como lições, jamais como correntes que nos possam aprisionar em situação desagradável.

 

Façamos o propósito de escrever lindas páginas.

 

O Ano Novo nos acena com a possibilidade de trezentas e sessenta e cinco páginas, em branco.

 

Nelas podemos escrever poemas de amor, contos de alegria e realização.

 

Belas histórias com as pessoas que compõem a nossa família, o nosso círculo de amizades, o ambiente do nosso trabalho.

 

Esperançar, desde agora.

 

Redação do Momento Espírita, com base no artigo A resignação como cumplicidade, de Mário Sérgio Cortella, do Jornal Folha de São Paulo, de 8.11.2001. Em 30.12.2020.Disponível em www.momento.com.Acesso : 31 DEZ 2021.


sábado, 25 de dezembro de 2021

JESUS - Amaral Ornellas

 


JESUS


Amaral Ornellas


Reis,  juízes,  heróis,  generais e tiranos, 

entre o outro e o poder, de  vitória, em vitória, 

comandaram na Terra  a vida transitória, 

erguendo sobre o povo os braços soberanos. 


E passaram fremindo, arrojados e insanos, 

ébrios de ostentação  e famintos de glória, 

detendo-se, porém, nos  túmulos da História, 

relegados à dor de cruéis desenganos. 


Mas o Cristo,  na  palha,  humilde e pequenino, 

traz consigo somente o Coração Divino, 

na exaltação do bem que ilumina e socorre...


 E, brilhando por sol generoso e fecundo,

 em todas as Nações que engrandecem o mundo 

é sempre o Excelso Rei  do amor que nunca morre. 


XAVIER, Francisco  Cândido pelo Espirito Amaral Ornellas. Antologia Mediúnica do Natal. Autores Diversos.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

NA NOITE DE NATAL - João de Deus

 

 



NA NOITE DE NATAL

João  de Deus


“Minha mãe, porque Jesus,  

Cheio de amor e grandeza  

Preferiu  nascer no mundo  

Nos caminhos da pobreza ?.  


Porque não veio  até nós 

Entre flores e alegrias, 

Num berço todo enfeitado 

De sedas e pedrarias? 


Acredito,  meu  filhinho,     

Que o Mestre da Caridade  

Mostrou, em tudo e por tudo,       

A luminosa humildade !...


Às vezes, penso também,

 Nos trabalhos deste mundo,      

Que a Manjedoura revela      

Ensino bem mais profundo !.  

    

E a pobre mãe de olhos fixos      

Na luz do céu que sorria      

Concluiu  com sentimento      

Em terna melancolia: 


Por certo, Jesus ficou  

Nas palhas, sem proteção,  

Por não lhe abrirmos na Terra  

As portas do coração.  


XAVIER, Francisco  Cândido pelo Espirito João  de Deus. Antologia Mediúnica do Natal. Autores Diversos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Jesus Vem a Terra no Natal - Gerson Simões Monteiro


 


Jesus Vem a Terra no Natal


Gerson Simões Monteiro

 

“Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei”.


Esse convite de Jesus há mais de dois mil anos mantém a nossa esperança nos momentos difíceis que passamos neste mundo.

 

Quantas vezes buscamos a presença amorosa do Cristo na hora da dor, e Dele sempre recebemos forças para carregar a cruz com ânimo e coragem.


*

Independente desse convite, segundo Chico Xavier, Jesus vem a Terra, entre 23 horas do dia 24 e uma hora do dia 25 de dezembro, quando comemoramos o natalício Dele.

 

Segundo Chico, muitos Espíritos se preparam durante dez anos para acompanhar o Mestre nessa peregrinação, recolhendo criaturas anônimas na desencarnação, como a registrada pelo poeta Cornélio Pires, publicada no livro Antologia mediúnica do Natal.

 






Eis a poesia recebida por Chico Xavier, intitulada Natal de Maria:

 

“Noite... Natal!... Na hora derradeira,

 

Sozinha num brejão, com sede e fome,

 

Morre jogada à febre que a consome.

 

A velhinha Maria Cozinheira...

 

Lembra o Natal dos tempos de solteira,

 

Olha a esteira enrolada e o chão sem nome,

 

Mas, de repente, vê que tudo some,

 

Está livre do corpo e da canseira!..

 

 Ouve cantos no céu que se descerra:

 

— "Glória a Deus nas alturas!... Paz na Terra...

 

 Maria, sem querer, sobe espantada...

 

Nisso, irrompe do Azul divina estrela...

 

Alguém surge!... É Jesus a recebê-la

 

 No sublime clarão da madrugada”.

 

 

 

*

 




 

Outra de Cornélio Pires, Despedida de Vital:

 

“Lua cheia... Na choça a que se apega,

 

 Morre Vital, velhinho, olhando o morro...

 

 Por prece, escuta a arenga do cachorro,

 

Ganindo nas touceiras da macega.

 

Pobre amigo!...

 

Agoniza sem socorro,

 

Chora lembrando o milho na moega...

 

Oitenta anos de lágrimas carrega

 

Na carcaça jogada ao chão sem forro.

 

 

Suando, enxerga um moço na soleira.

 

“ Eu sou leproso...”— avisa em voz rasteira,

 

Mas diz o moço, envolto em luz dourada:

 

“Vital, eu sou Jesus! Venha comigo!...”

 

 

“ E o velho sai das chagas de mendigo

 

 Para um carro de estrelas da alvorada”.

 

Numa dessas visitas ao nosso mundo no dia de Natal, Jesus acolheu a alma de Mariazinha, menina que morreu com fome, cansada e doente, estirada numa calçada de uma cidade brasileira.

 

*

 

Ao assistir a esse fato na vida espiritual, a poetisa cearense Francisca Clotilde fez a sua narrativa em versos pela mediunidade de Chico Xavier, sob o título “Conto de Natal”, publicado no livro Antologia Mediúnica do Natal.

 

Gerson Simões Monteiro


 



Conto de Natal

Francisca Clotilde Barbosa Lima

 

A noite é quase gelada.

 

Contudo, Mariazinha

 

É a menina de outras noites

 

Que treme, tosse e caminha...

 

Guizos longe, guizos perto...

 

É Natal de paz e amor.

 

Há muitas vozes cantando:

 

– “Louvado seja o Senhor!”

 

A rua parece nova

 

Qual jardim que floresceu.

 

Cada vitrina enfeitada

 

Repete: “Jesus nasceu!”

 

Descalça, vestido roto,

 

Mariazinha lá vai...

 

Sozinha, sem mãe que a beije,

 

Menina triste sem pai.

 

Aqui e ali, pede um pão...

 

Está faminta e doente.

 

– “Vadia, saia depressa!”

 

É o grito de muita gente.

 

– “Menina ladra!” – outros dizem.

 

– “Fuja daqui, pata feia!

 

Toda criança perdida

 

Deve dormir na cadeia.”

 

Mariazinha tem fome

 

E chora, sentindo em torno

 

O vento que traz o aroma

 

Do pão aquecido ao forno.

 

Abatida, fatigada,

 

Depois de percurso enorme,

 

Estira-se na calçada...

 

Tenta o sono, mas não dorme.

 

Nisso, um moço calmo e belo

 

Surge e fala, doce e brando:

 

– Mariazinha, você está dormindo

 

ou pensando?

 

 

A pequenina responde,

 

Erguendo os bracinhos nus:

 

– Hoje é noite de Natal,

 

Estou pensando em Jesus.

 

– Não lhe lembra mais alguém?

 

Ela, em lágrimas, disse:

 

– Eu penso também, com saudade,

 

Em minha mãe que morreu...

 

– Se Jesus aparecesse,

 

Que é que você queria?

 

– Queria que ele me desse

 

Um bolo da padaria...

 

 

Depois de comer, então –

 

e a pobre sorriu contente –

 

Queria um par de sapatos

 

E uma blusa grande e quente.

 

Depois... queria uma casa,

 

Assim como todos têm...

 

Depois de tudo... eu queria

 

Uma boneca também...

 

– Pois saiba, Mariazinha,

 

Eu lhe digo que assim seja!

 

Você hoje terá tudo

 

Aquilo que mais deseja.

 

– Mas, o senhor quem é mesmo!

 

E ele afirma, olhos em luz:

 

– Sou seu amigo de sempre,

 

Minha filha, eu sou Jesus!...

 

Mariazinha, encantada,

 

Tonta de imensa alegria,

 

Pôs a cabeça cansada

 

Nos braços que ele estendia...

 

E dormiu, vendo-se outra,

 

Em santo deslumbramento,

 

Aconchegada a Jesus,

 

Na glória do firmamento.

 

No outro dia, muito cedo,

 

Quando o lojista abriu a porta,

 

Um corpo caiu, de leve...

 

A menina estava morta.

 

Obs: Segundo informações do médium Francisco Cândido Xavier este fato ocorreu na cidade de Fortaleza/CE.

 

XAVIER, Francisco Cândido ; VIEIRA, Waldo . Antologia Mediúnica do Natal . Espíritos Diversos.


FONTE

MONTEIRO, Gerson Simões. Disponível em <https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/gerson-monteiro/jesus-vem-terra-no-natal-3287675.html>. Acesso : 01 DEZ 2021.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

SÚPLICA DO NATAL - Casimiro Cunha

 


SÚPLICA DO NATAL

 

Casimiro Cunha


Na noite  santificada, 

Em maravilhas de luz, 

Sobem preces, cantam vozes    

Lembrando-Te,  meu  Jesus! 


Entre as doces alegrias  

De Teu Natal,  meu Senhor,  

Volve ao mundo escuro e triste  

Os olhos cheios de amor.  


Repara conosco a Terra,    

Angustiada  e  ferida, 

E perdoa, Mestre Amado,  

Os erros de nossa vida.  


Onde puseste a alegria  

Da paz, da misericórdia,    

Desabam  tormentas  rudes 

De iniquidade e discórdia.  


No lugar, onde plantaste  

As árvores da união,    

Vivem  monstros  implacáveis 

De dor e separação. 


Ao longo de Teus caminhos    

Sublimes  e  abençoados,   

Surgem  trevas  pavorosas   

De  abismos  escancarados. 


Ao invés de Teus ensinos  

De caridade e perdão,  

Predominam sobre os homens  

A sombra, o crime, a opressão. 

 

Perdoa, Mestre, aos que vivem  

Erguendo-Te a nova cruz! 

Dá-nos, ainda, a bonança  

De Tua divina luz.    


Desculpa  mundo  infeliz 

Distante das leis do bem,    

Releva  as  destruições   

Da  humana  Jerusalém... 


Se a inteligência dos homens  

Claudicou  a  recaiu, 

A Tua paz não mudou  

E ao Teu amor não dormiu.  


Por isso, ó Pastor Divino,  

Nos júbilos do Natal, 

Saudamos a Tua estrela  

De vida excelsa e imortal. 


Que o mundo Te guarde a lei  

Pela  fé que nos conduz  

Das sombras de nossa vida  

Ao reino de Tua luz!...  


XAVIER, Francisco  Cândido pelo Espirito Casimiro Cunha. Antologia Mediúnica do Natal. Autores Diversos. 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

O Natal do Cristo - Emmanuel

 


O Natal do Cristo 

Emmanuel

 

A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.

 

Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando- nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.

 

A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.

 

Não mais o estábulo simples, nosso próprio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...

 

Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.

 

E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.

 

E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.

 

É o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, através da visita aos irmãos mais sofredores do que nós mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do "amemo-nos uns aos outros".

 

Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.

 

O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.

 

Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.

 

Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.

 

O primeiro renova a alegria.

 

O segundo reforma a responsabilidade.

 

Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.

 

Não nos esqueçamos.

 

Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.

 

XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Fonte de Paz. Espíritos Diversos, Cap.1. IDE.

 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

SÚPLICA DO NATAL - Aparecida

 


SÚPLICA DO NATAL

Aparecida


Amado  Jesus:

Na excelsa manjedoura  

que te esconde a glória sublime,  

ouve a nossa oração!  

Ajuda-nos a procurar a simplicidade  

que nos reúne ao teu amor...   

Auxilia-nos 

a renascer dentro de nós mesmos,  

buscando em Ti  

a força  para sermos, 

em Teu Nome,  

irmãos uns dos outros!  

Mestre do Eterno Bem,  

sustenta as nossas almas  

a fim de que a alegria  

de servir e ajudar  

nos ilumine a senda,  

não somente na luz  

de teu Santo Natal, 

nas em todos os dias,  

aqui, agora e sempre.  


XAVIER, Francisco  Cândido pelo Espirito Aparecida. Antologia Mediúnica do Natal. Autores Diversos. 


domingo, 19 de dezembro de 2021

NATAL - Irene S. Pinto


NATAL

Irene S. Pinto


Natal! 

Grande bolo à mesa.  

A árvore linda em festa.  

O brilho da noite empresta;  

Regozijo ao coração...  

É como se a Natureza  

Trouxesse Belém de novo  

Para os júbilos do povo  

Em doce fulguração.  



Tudo é bênção que se enflora,  

De envolta na melodia  

Da luminosa alegria  

Que te beija a segue além...  

Mas se reparas, lá fora, 

 O quadro que tumultua,  

Verás quem passa na rua  

Sem ânimo e sem ninguém.    



Contemplarás  pequeninos   

De  faces  agoniadas,   

Pobres  mães  desesperadas, 

Doentes em chaga e dor... 

 E, ajudando aos peregrinos  

Da esperança quase morta,  

Talvez enxergues à porta  

O Mestre pedindo amor.  



É sim!... 

É Jesus que volta  

Entre os pedestres sem nome,  

Dando pão a quem tem fome, 

 Luz às trevas, roupa aos nus! 

 Anjo dos Céus sem escolta,  

Embora a expressão serena,  

Tem nas mãos com que te acena  

Os tristes sinais da cruz.  



Natal! Reparte o carinho  

Que te envolve a noite santa  

Veste, alimenta e levanta  

O companheiro a chorar. 

 E, na glória  do caminho  

Dos teus gestos redentores,  

Recorda por onde fores  

Que o Cristo nasceu sem lar.  


XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Irene S. Pinto. Antologia Mediúnica do Natal Espíritos Diversos. 

sábado, 18 de dezembro de 2021

Ante o Natal - Maria Dolores






Ante o Natal

Maria Dolores


A esperança se agiganta.

A Natureza se renova e brilha.

A passarada feliz.

Voa feliz, vibra e canta.

O berço pobre,

A estrela que rebrilha,

O jardim que encanta.

As flores brilham. 

Que maravilha!

É Jesus que vem de novo,

Falar de Deus ao coração do povo,

Com a sua palavra que reluz!

Saúdam-se os cristãos de toda a Terra,

É o domínio da paz, banindo a guerra!

É o Senhor! É Jesus.. Sempre Jesus!




Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Maria Dolores. Página recebida pelo médium Francisco C. Xavier - na noite de 9/10/1999 no Grupo Espírita da Prece, Uberaba-MG.