terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

15 Desconfiança - Joanna de Ângelis






15 Desconfiança

Joanna de Ângelis



Certamente, um coração que pulsa com equilíbrio é resultado de uma consciência pacificada.


Para que tal ocorra é indispensável que o homem adquira a sabedoria da confiança.


Graças a ela, goza de tranqüilidade íntima, agindo com inteireza moral e sem qualquer prevenção.


A confiança deflui de uma atitude sempre positiva em relação à vida, à criatura em si mesma e ao próximo.


Educando-se a vontade e corrigindo-se a óptica para melhor observar os acontecimentos, logra-se adquirir a confiança pessoal que é uma forma de segurança de conduta, elegendo o que fazer, como realizá-lo e para que executá-lo.


*


A desconfiança grassa entre os homens com ou sem motivo que a justifique.


Gera desconforto e mal-estar, armando indivíduos uns contra os outros, dando margem a suspeitas infundadas e a ódios que se instalam, prejudiciais.


Quem padece o mal da desconfiança, apresenta-se instável, arredio, caindo em alienações que estiolam a alegria de viver.


*

Se alguém age mal em relação a ti, ele é quem deve estar inquieto.


Se outrem te prejudica, propositadamente, o drama deve ser dele.


Em qualquer situação, espanca a desconfiança da tua agenda de atividade, permanecendo tranqüilo e feliz.



FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.



domingo, 25 de fevereiro de 2018

14 Dividir com Amor - Joanna de Ângelis





14 Dividir com Amor

Joanna de Ângelis



A miséria sócio-econômica, que entulha as avenidas do mundo, mistura-se à de natureza moral, que atulha os edifícios e residências de luxo como os guetos da promiscuidade libertina.


O que podes fazer, parece-te quase sem sentido ou significação, tão grande e volumoso é o problema. 


Apesar disso, não te escuses de auxiliar.


Se não consegues ir à causa do problema, minimiza-lhe os efeitos.


Desde que não podes erradicar, de um golpe, a fome, a enfermidade, a ignorância, contribui com a tua quota de amor, por mínima que seja.


Sempre podes dividir do que possuis, com aquele que nada tem.


Quando repartes com amor, multiplicas a esperança, favorecendo a alegria.


Menos tem, aquele que se nega a doar algo.


*


Afirma-se que esse gesto de amor gera o paternalismo, promove o vício...


Não têm razão, os que assim informam.


Muitos males, e alguns crimes, são abortados quando uma atitude de amor interrompe o passo do infeliz que padece fome, desespero e dor...


Somente quem aprende a abrir a mão, descerra o bolso, terminando por oferecer o coração.


Faze o que te esteja ao alcance, e a vida fará o resto.




FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.




sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

13 Inquietação - Joanna de Ângelis






13 Inquietação

Joanna de Ângelis



Vez que outra, apresenta-se, inesperadamente, e toma corpo, terminando por gerar desconforto e depressão.


Aparece como dúvida ou suspeita e ganha forma, passando por diferentes fases, até controlar a emotividade que se transtorna, levando a estados graves.


Aqui, se apresenta na condição de medo em relação ao futuro.


Ali, se expressa em forma de frustração, diante do que não foi logrado.


Acolá, se manifesta como um dissabor qualquer, muito natural, aliás, em todas as vidas.


Há momentos em que se estabelece como conflito, inspirando rebeldia e agressividade.


Noutras ocasiões, ei-la em forma de desconforto íntimo e necessidade de
tudo abandonar...


*


No turbilhão da vida hodierna em face do intercâmbio psíquico nas faixas da psicosfera doentia que grassa, é muito difícil a manutenção de um estado de equilíbrio uniforme.


A inquietação, porém, constante, deve merecer mais acurada atenção, a fim de ser debelada.


Não lhe dês guarida, dialogando com as insinuações de que se faz objeto.


Evita as digressões mentais pessimistas, e não te detenhas nas conjecturas maliciosas.


Ninguém a salvo desses momentos difíceis. Todavia, todos têm o dever de superá-los e avançar confiantes nos resultados opimos das ações
encetadas.


Assim, age sempre com correção e não serás vítima de inquietações desgastantes.



FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis.Episódios Diários, 1985.



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

12 Insegurança - Joanna de Ângelis






12 Insegurança

Joanna de Ângelis


Há momentos em que se imiscuem, no sentimento do combatente, emoções desconcertantes.


Ressaibo do atavismo ancestral, que remanesce em contínuas investidas, logra vencer quantos lhe dão guarida, estimulados pela autopiedade e pela presunção.


Porque se espalha a agressividade, tens a impressão de que lhe serás a próxima vítima.


Diante das incertezas que decorrem da beligerância generalizada, absorves o vapor deletério que se expressa em forma de insegurança.


Tem cuidado com esse tipo de fobia em relação ao presente, ao futuro, e aos que te cercam.


*


Há os que se armam, pensando em reagir, quando agredidos.


Outros se condicionam para a agressão em primeiro passo, como mecanismo de defesa.


Diversos revestem-se de falsa condição de superioridade, evitando os contatos humanos que lhe parecem desagradar.


*


Desarma-te desses vãos atavios.


Ergue-te em pensamento a Deus e n’Ele confia.


Somente acontece o que é necessário para o progresso do homem, exceto quando ele, irresponsavelmente, provoca situações e acontecimentos prejudiciais, por imprevidência e precipitação.


Cultivando o otimismo e a paz, avançarás no teu dia-a-dia, vencendo o tempo e poupando-te aos estados de insegurança íntima, porque estás sob o comando de Deus.



FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

11 A Palavra - Joanna de Ângelis





11 A Palavra

Joanna de Ângelis


Poderoso veículo de comunicação, a palavra é instrumento que poucos utilizam como deveriam.


A boa palavra ergue e consola, ensina e corrige, ampara e salva.


A má palavra envenena e mata, enlouquece e fulmina, desequilibra e arma de ódio.


Muitos falam sem pensar, gerando antipatias e fomentando crimes.


Outros pensam sem falar e perdem as oportunidades edificantes de sustentar o ideal do bem e da vida.


Falar por falar expressa desequilíbrio, tanto quanto calar, sempre, denota doentia introspecção.


*


Dispões desse abençoado instrumento para preservar a vida e enriquecê-la de bênçãos, que é a palavra.


Usa o verbo com sabedoria, ensinando, ajudando e impulsionando as pessoas ao avanço, ao progresso.


Articula a palavra sem gritaria, nem desconcerto emocional, de modo que se te faça agradável, inspirando os que te ouvem e gerando simpatia em teu favor.


A arte de falar é conquista que todos devem lograr.


Não a esgrimas com teu verbo, nem a sepultes no mutismo da alienação.


Fala sobre o bem, o amor e a esperança, propondo a alegria entre as criaturas e ensinando-as a adquirir segurança pessoal no processo da evolução.



FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

24 O Poder - Joanna de Ângelis






24 O Poder

Joanna  de Ângelis



Não deplores a função ou tarefa humilde, na qual te encontras edificando o futuro.


Todas as realizações, por mais grandiosas, não dispensam a participação das aparentes e pequenas contribuições que, em última análise, são-lhes fundamentais.


A melhor engrenagem pode desarticular-se quando alui modesto parafuso.


A maquinaria mais sofisticada estrutura-se com o mineral transformado, antes sem outra serventia.


Todas as tarefas que promovem a vida são de relevante significado.


Não é a função, que dignifica o homem, mas este quem a enobrece.


Realiza, desse modo, o teu dever, com a consciência de que ele é de
suma importância no concerto geral da vida.

*

O fastígio e o poder são compromissos graves para aqueles que os detem.


O fastígio facilmente leva à queda, sob as circunstâncias em que se
apresenta e as facilidades de que se reveste.


O poder, quase sempre, leva à corrupção, face à transitória posição de que se faz cercar, com perigos e gravames.


O verdadeiro poder é o do amor, aquele que vem de Deus, que faz
homens fortes em qualquer função, e dignos, íntegros, em todas as atividades.


Faze atua parte com o poder do amor e segue, feliz, até a tua vitória
final.



FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis.Episódios Diários, 1985.



10 O Desânimo - Joanna de Ângelis






10 O Desânimo

Joanna de Ângelis


Tóxico imobilizador, o desânimo se insinua suavemente, dominando as reservas da coragem e submetendo o combatente à sua ação perturbadora.


Instala-se, a pouco e pouco, inspirando pessimismo e mal-estar, que se agrava, qual invasor que conquista passo a passo os espaços abandonados à sua frente.


O desânimo é inimigo covarde que ceifa mais vidas do que o câncer, pelos resultados que logra na economia do comportamento humano.


*


Quando sintas a insinuação do desânimo, ciciando-te falsos motivos para que abandones a peleja, ou a postergues, ou a desconsideres, tem cuidado.


Usa a razão e expulsa-o da casa mental.


Às vezes, se te apresenta na condição de mágoa defluente de qualquer incompreensão sofrida, e, noutras ocasiões, em forma de exaustão de forças, que deves superar, mediante mudança de atitude mental e de atividade física.


A marcha do tempo é inexorável.


De qualquer forma, as horas se sucedem.


Utiliza-as de maneira condigna, mesmo que, a peso de sacrifícios.


Quando transponhas a barreira da dificuldade, constatarás a vantagem de haver perseverado, descobrindo-te rico de paz, face aos tesouros de amor e realização que adquiriste.


Motivo algum deve servir de apoio para o desânimo.


Tudo, na vida, constitui convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.



FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis.Episódios Diários, 1985.





quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

9 Ação - Bondade - Joanna de Ângelis






9 Ação - Bondade

Joanna de Ângelis


A cobrança da gratidão diminui o valor da dádiva.


O bem não tem preço, pois que, à semelhança do amor, igualmente não tem limite.


Quando se faz algo meritório em favor do próximo aguardando recompensa, eis que se apaga a qualidade da ação, em favor do interesse pessoal grandemente pernicioso.


O Sol aquece e mantém o planeta sem qualquer exigência.


A chuva abençoa o solo e o preserva rico, em nome do Criador, sustentando os seres e se repete em períodos ritmados, não pedindo nada.


O ar, que é a razão da vida, existe em tão harmonioso equilíbrio e discrição, que raramente as criaturas se dão conta da sua imprescindibilidade.


*


Faze o bem com alegria e, no ato de realizá-lo, fruirás a sua recompensa.


Ajuda a todos com naturalidade, como dever que te impões, a favor de ti mesmo, e te aureolarás de paz.


Se estabeleces qualquer condição para ajudar, desmereces a tua ação, empalidecendo-lhe o valor.


Une-te ao exército anônimo dos heróis e apóstolos da bondade.


Ninguém te saberá o nome, no entanto, o pensamento dos beneficiados sintonizará com a tua generosidade estabelecendo elos de ligação e segurança para a harmonia no mundo.


Os que se destacam na ação comunitária e são aplaudidos, homenageados, sabem que, sem as mãos desconhecidas que os ajudam, coisa alguma poderiam produzir.


Assim, os benfeitores verdadeiros são os da retaguarda e não os que brilham nos veículos da Comunicação.


Aproveita o teu dia e vai semeando auxílios, esparzindo bondade de que esteja rica a tua vida, e provarás o licor da alegria na taça da felicidade de
servir.



FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.