quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Porque as pessoas se te apresentem más e egoístas - Joanna de Ângelis




Porque as pessoas se te apresentem más e egoístas

Joanna de Ângelis


Porque as pessoas se te apresentem más e egoístas, ou porque te aflijam e desconsiderem, não planejes o revide.

Há quem ainda se compraz no mal, quem perturba e se ufana disso.

São seres mal saídos do primarismo, adquirindo a luz da razão e a sensibilidade da emoção.

Não é justo que desças e a elas te niveles, sofrendo mais, quando podes ascender e elevá-las, alterando a paisagem moral do mundo para melhor.

Seja tua a ação de engrandecimento e compreensão das falhas e limites do teu próximo.

Jamais te arrependerás, agindo assim.




FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p.199-200.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Cuidado com as fantasias morais negativas - Joanna de Ângelis






Cuidado com as fantasias morais

 negativas 

Joanna de Ângelis


Cuidado com as fantasias morais negativas que afetam as áreas do sexo, e da emoção que se perverte!


Elas se enraízam nas telas mentais, e criam dependências aflitivas que se convertem em tormentos e desequilíbrios.


O que cultives pela imaginação pode tornar-se anjo de auxílio, se nobre, ou fantasma, quando vulgar.


Há condutas morais graves no campo físico, sob o açodar de paixões mentais alucinantes.


Pensa e age com harmonia.


Cultiva as ideias edificantes e te sentirás ditoso.




FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p. 201.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Acalma as ânsias do teu coração - Joanna de Ângelis







Acalma as ânsias do teu coração 

Joanna de Ângelis


Acalma as ânsias do teu coração.

O que ainda não alcançaste, está a caminho.

Não sofras de véspera, entregando-te a estados deprimentes, por ausências que certamente não fazem falta.

A carência pode proporcionar recurso de valorização das pessoas e coisas.

Quem desfruta de benefícios, com facilidade subestima o que possui.

Aprende a conviver com a escassez, a solidão, e saberás evitar a embriaguez dos sentidos, a volúpia da luxúria, a exacerbação da posse.

És o que tu realizas e não o que tens ou com quem te encontras.



FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p. 202-203.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Reserva-te o direito - Joanna de Ângelis






Reserva-te o direito

Joanna de Ângelis


Reserva-te o direito de permanecer indiferente às provocações de qualquer natureza.

Numa época de insensatez como esta, o mal anda em liberdade, seduzindo os incautos.

Aqui, é a ira dos outros que te agride.

Ali, está o sexo sem freio que te sensibiliza.

Acolá, eis a ambição que te desperta o interesse.

Próximo se encontra o vício, enredando vítimas.

Em torno de ti, a diversão perturbadora campeia.

Por toda parte, a vitória do crime e da dissolução dos costumes multiplica os seus tentáculos qual polvo cruel e dominador.

Olha essas facilidades como sendo a estrada de espinhos venenosos que a grama verde e agradável esconde no chão, e não te permitas pôr-lhe os pés, evitando-te os acidentes de efeitos danosos.




FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p. 204-205.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

O SONHO DE EURÍPEDES - CHICO XAVIER

A Lenda do Peixinho Vermelho - Emmanuel





A Lenda do Peixinho Vermelho

Emmanuel


Ante as portas livres de acesso ao trabalho cristão e ao conhecimento salutar que André Luiz vai desvelando, recordamos prazerosamente a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho.


No centro de formoso jardim, havia grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa.


Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.


Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias.


Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.


Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos.


Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos.


Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.


O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.


Não encontrando pouso no vastíssimo domicilio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.


Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.


Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro.


A frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo:


- "Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?"


Optou pela mudança.


Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.


Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista, pelo rego d’água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança ...


Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.


Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram,
Instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro.


Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.


Habituado com o pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais.


Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo.


De Inicio, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.


Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.


O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.


Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.


Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano.


O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.


Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações? Não hesitou.


Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta.


Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.


Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros.


Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais.


Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.


Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saiam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.


Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele.


Ridicularizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura.


O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.


O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo liquido, glorioso e sem fim.


Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência.


Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente.


Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos.


Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar.


Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranquilos.


Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço.


Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada.



Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção.


Ninguém acreditou nele.


Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram, solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.


O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até à grade de escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:


- "Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas?


Grande tolo! vai-te daqui! não nos perturbes o bem-estar... Nosso lago é o centro do Universo... Ninguém possui vida igual à nossa! ...


Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo.


Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.


As águas desceram de nível. E o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama...


O esforço de André Luiz, buscando acender luz nas trevas, é semelhante à missão do peixinho vermelho.


Encantado com as descobertas do caminho infinito, realizadas depois de muitos conflitos no sofrimento, volve aos recôncavos da Crosta Terrestre, anunciando aos antigos companheiros que, além dos cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades da sublimação.


Fala, informa, prepara, esclarece ...


Há, contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou pleiteando larvas temporárias.


Esperam um paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos depois da morte do corpo.


Mas, sem André Luiz e sem nós, humildes servidores de boa vontade, para todos os caminheiros da vida humana pronunciou o Pastor Divino as indeléveis palavras: - "A cada um será dado de acordo com as suas obras."



XAVIER, Francisco Cândido. Prefácio ditado pelo Espírito Emmanuel para o livro Libertação do Espírito André Luiz.

Quando assumas resoluções superiores - Joanna de Ângelis








Quando assumas resoluções 

superiores

Joanna de Ângelis


Quando assumas resoluções superiores e te poupes a loucura do desequilíbrio, serás visitado por pessoas que te buscarão convencer de que estás equivocado.

Insiste nos teus propósitos sadios e não lhes dês ouvidos.

Ao tombares, são poucas as mãos que tentarão erguer-te.

Nunca falta quem empurre, mais, o caído no fosso do desespero.

Infelizmente, são ainda escassos os indivíduos que estão dispostos a ajudar desinteressadamente, enquanto se multiplica o número daqueles que se comprazem infelicitando.

Segue adiante no bem e o Bem te fará um grande bem.



FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p. 206-207.


sábado, 23 de fevereiro de 2019

Aprende com as lições da vida - Joanna de Ângelis





Aprende com as lições da vida

Joanna de Ângelis


Aprende com as lições da vida, mas, principalmente, com as tuas próprias experiências, confiando menos nos cantos de sereias, que seduzem arrastando para os abismos.

Se o ébrio deseja liberar-se do alcoolismo, encontra com mais facilidade quem lhe sirva um novo trago, ao invés de quem lhe dê um pão.

Se o fumante quer abandonar o tabagismo, a ironia dos amigos tenta ridicularizá-lo, insistindo com ele para que continue envenenando-se.

Se o toxicômano faz esforço para deixar a droga, o traficante ameaça-o e chantageia-o.

Se o delinquente de qualquer matiz intenta a reabilitação, enxameiam ao seu lado os que conspiram contra o seu esforço. 


Tem, pois, cuidado, e mantém-te sadio, física e moralmente.



FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p. 208-209.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Acostuma-te à verdade - Joanna de Ângelis







Acostuma-te à verdade


Joanna de Ângelis


Acostuma-te à verdade.

O hábito da mentira branca também chamada inocente ou social, levar-te-á às graves, empurrando-te para o lodaçal da calúnia e da maledicência frequente.

A fagulha produz incêndios semelhantes aos gerados pela labareda crepitante...

Os grandes crimes se originam em pequenos delitos, não alcançados pela Justiça, que e sejam o agravamento do mal.

Usa de severidade moral para contigo, não embarcando nas canoas das conveniências gerais.

Cada pessoa responde por si mesma, e os seus atos ficam gravados na consciência individual.

Sê tu mesmo, em constante progresso moral.




FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p. 210-211.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Negócios escusos - Joanna de Ângelis





Negócios escusos

Joanna de Ângelis


Os negócios escusos dão rendimentos venenosos.

Muitas pessoas justificam-nos e exaltam os lucros deles advindos, informando que são frutos da época e todos devem aproveitar a ocasião.

Como a moral está desgovernada, não te deixes conduzir por ela, antes controla os abusos e excessos que te cheguem, a fim de corrigires a situação caótica.

O erro nunca deve ser tomado como exemplo.

Numa época de epidemia gripal, o estado normal de saúde não passa a ser este, somente porque a maioria das pessoas está infectada.

Vacina-te contra os abusos e permanecerás com a vida em ordem, talvez sem os supérfluos, nunca, porém, com escassez ou falta.



FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Vida Feliz, p. 214-215.