segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
domingo, 29 de dezembro de 2019
Ano Novo , Ano Novo - Divaldo Pereira Franco
Ano Novo , Ano Novo
Divaldo Pereira Franco
O Calendário terrestre, na sua implacável tarefa de medir os tempos, anuncia a chegada de um novo período, que se repete inexoravelmente na sucessão das horas.
Cada ciclo é celebrado, desde há muito, quando se começou a contar a sucessão dos dias, como portador de fortuna e de bênçãos que preencherão os vazios do anterior, ou produzirão resultados benéficos de todos os esforços que não foram conseguidos anteriormente.
Festas, cultos religiosos, programas recreativos e promessas de felicidade sempre são estabelecidos qual se a mão mágica do destino alterasse a ordem e o ritmo dos acontecimentos, abençoando todos indivíduos.
Despede-se do velho ano, como sendo algo que deve ficar no seu lugar no passado e investe-se com todo o empenho na realização dos prazeres e alegrias das futuras experiências programadas com exaltação e brilho.
Faz-se promessas de renovação de conduta, de conquista de plenitude como se tudo dependesse da emoção e do desconhecimento a respeito do futuro.
À medida que os dias surgem e passam, vão ficando no olvido as ilusões programadas e a rotina proporciona a acomodação nos mesmos painéis dos hábitos doentios de sempre.
Cada dia deve ser considerado como sendo uma oportunidade edificante na construção do bem e do progresso em favor de si mesmo e da coletividade.
Os ideais superiores devem ser mantidos, e quando malsucedidos em uma oportunidade, repetidos insistentemente até o êxito que é o objetivo terminal.
Toda e qualquer realização exige esforço, após um planejamento cuidadoso, delineando-se a maneira de execução e de resultados.
O homem e a mulher de bem sempre vêem em cada momento ocasião de serviço edificante e de renovação íntima sempre para melhor.
Vigilantes, servem.
A magia do ano novo constitui estímulo para melhorar-se a existência e construir-se o mundo melhor para todos.
Não deve, no entanto, servir de exaltação para desperdícios festivos, embriagues dos sentidos, programações absurdas distantes da realidade, nem para revoltas e maldições defluentes dos insucessos momentâneos da existência.
Sendo uma ocasião igual a todas as outras do passado, deve ser muito bem aproveitada, de modo que se constitua precioso recurso para a evolução moral e espiritual do ser humano.
Viver-se cada dia com a alegria e os ensejos de produzir valiosos tesouros de amor e sabedoria deve ser a melhor conduta a adotar-se.
Conta-se que S. Francisco estava capinando o jardim, quando alguém lhe perguntou:
- Se o irmão soubesse que iria morrer hoje à tarde, que faria?
Calmamente respondeu:
- Continuava capinando o meu jardim.
Seja qual for a situação, devemos continuar capinando o nosso jardim.
Diz a canção popular: Adeus Ano velho, feliz Ano novo!
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 26 de dezembro 2019.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Petições de Natal - Maria Dolores
Petições de Natal
Maria Dolores
Senhor!...
Quando criança,
Se surgia o Natal,
Eu Te enfeitava o nome em flores de papel
E Te rogava em oração,
Tomada de esperança,
Que me mandasses por Papai Noel
Uma boneca diferente,
Que caminhasse à minha frente
Ou falasse em minha mão...
Noutro tempo, Senhor,
Jovem pisando alfombras cor-de-rosa,
De cada vez que ouvia
Anúncios de Natal,
Deslumbrada de sonho, eu Te pedia
Um castelo de amor e fantasia
Para o meu ideal.
Depois... Mulher cansada,
Quando via o Natal, brilhando à porta,
Minha pobre ansiedade quase morta
Multiplicava preces
E suplicava que me desses,
Na velha angústia minha,
A ilusão de ser amada,
Embora, ao fim da estrada,
Fosse triste e sozinha.
Hoje, Senhor,
Alma livre, no Além, onde o consolo me refaz,
Ante a luz do Natal, novamente acendida,
Agradeço-Te, em paz,
Contente e enternecida,
As surpresas da morte e as lágrimas da vida!...
E, se posso implorar-Te algo à bondade,
Nunca me dês aquilo que eu mais queira,
Dá-me a Tua vontade
E o dom da compreensão,
Entre a humildade verdadeira
E a serena alegria,
A fim de que eu te busque, dia-a-dia,
Mestre do coração!...
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Maria Dolores. Antologia Mediúnica do Natal.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Natal de Luzes - Joanna de Angelis
Natal de Luzes
Joanna de Angelis
Não te deixes consumir pela angústia ou pelo medo destes dias.
Busca Jesus nas tuas paisagens íntimas e estabelece um vínculo de amor com Ele, deixando-te conduzir pelo caminho seguro do Bem.
Se Ele, porém, ainda não nasceu no teu coração, abre-te à possibilidade, para que aconteça esse evento imediatamente, passando a conviver com a Sua presença libertadora.
Aquele foi um Natal de luzes, que iniciou era nova para a humanidade, em desalinho.
Permite que este seja o teu momento luminífero e transformador com Ele nascendo nos teus sentimentos e clareando a noite afligente em que te encontras em um permanente Natal de luzes.
Neste Natal permite que o amor de Jesus te irrigue o coração e verta em direção daqueles para os quais Ele veio, os nossos irmãos sofredores da Terra.
Faze mais: deixa-O renascer na tua alma e agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo, por todos os dias da tua vida.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Angelis.
Homenagem à Querida e Saudosa Médium Yvonne do Amaral Pereira
Homenagem à Querida e Saudosa Médium Yvonne do Amaral Pereira
Nossa humilde homenagem a esta notável trabalhadora de Jesus, Trabalhadora Espiritual e Amiga da Nossa Casa, que nesta data estaria comemorando seus 119 anos. Que Jesus a abençoe por tudo que nos legou.
Yvonne Pereira nasceu em 24 de dezembro de 1900 e
desencarnou em 09 de março de 1984.
Médium, palestrante e escritora, nos deixou obras
psicografadas, como Memórias de um suicida e Ressurreição e vida, bem como
livros da própria lavra, como Devassando o invisível e Recordações da
mediunidade.
Dona de um discernimento singular, pautou sua vida no amor
ao próximo e no atendimento espiritual, sobretudo de espíritos suicidas, de
quem se compadecia imensamente.
Tal a riqueza de sua mediunidade, alguns a chamavam, embora
contra a sua vontade, de “Grande Dama do Espiritismo”.
Alcançou tamanha
expressividade se dedicando ao estudo sério e desapaixonado de Kardec.
Também as obras de León Denis, Gabriel Dellane e Ernesto
Bozzano eram vastamente estudadas.
Todos os seus escritos referenciam esses autores, com
lucidez e bom senso. Além disso, afirmava ela, a amigos, que lia os cinco
livros considerados básicos do Espiritismo pelo menos uma vez por ano.
Conhecer as obras de Yvonne Pereira e divulgá-las é
materializar as palavras de Emmanuel, quando afirmou que a melhor caridade que
se pode fazer ao Espiritismo é divulgá-lo.
Yvonne é daquelas espíritas a quem todos devemos admirar,
respeitar e conhecer.
Quem pretenda enveredar-se pelos labirintos da mediunidade
com segurança, depois de conhecer O Livro dos Médiuns e No Invisível, este de
Léon Denis, não pode dispensar as obras de Yvonne.
Fora disso, qualquer estudo será incompleto.
O Caderno De Preces
Prece de Yvonne Pereira
"Obrigada, meu Deus, pela benção da mediunidade que Me
concedeste como ensejo para a reabilitação do meu espírito culpado.
A chama imaculada que do alto me mandaste.
Com a revelação dos pontos da Tua Doutrina, a mim confiados
para desenvolver e aplicar, eu Te devolvo, no fim da tarefa cumprida, pura e
imaculada conforme a recebi: Amei-a e Respeitei-a sempre, não a adulterei com
idéias pessoais porque me renovei com ela a fim de servir .
Não a conspurquei, dela me servindo para incentivo às
próprias paixões, nem negligenciei no seu cultivo para benefício do próximo,
porque todos os meus recursos pessoais utilizei na sua aplicação.
Perdoa, no entanto, Senhor, se melhor não pude cumprir o
dever sagrado de servi-la, transmitindo aos homens e aos espíritos menos
esclarecidos do que eu o bem que ela própria me concedeu".
FONTE:
CARRARA, Orson Peter . A notável Yvonne do Amaral Pereira na
visão de um dos seus mais destacados biógrafos.RIE. Disponível em
http://www.oclarim.org/site/_pages/ler.php?idartigo=1540. Acesso: 16 DEZ 2013.
GRUPO DE ESTUDOS YVONNE DO AMARAL PEREIRA . Caderno pessoal
de preces.Disponível em
http://pt.slideshare.net/Brunocamer/powerpoint-obras-yvonne-pereira . Acesso:
16 DEZ. 2013.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Natal - Joanna de Ângelis
Natal
Joanna de Ângelis
Ante as
dúlcidas melodias evocativas do Natal que recorda o momento em que Jesus
mergulhou nas sombras do planeta para viver com os Seus discípulos humanos,
mantém-te vigilante, procurando descobrir se já O sentes nos recessos do ser e
se te entregas, realmente, à Sua programação.
O Natal é
mais do que uma data elegida aleatoriamente no calendário, para assinalar o dia
do Seu nascimento.
É, também, o
momento em que Ele, nascendo no teu coração passa a comandar a tua existência,
nela edificando o reino de Deus que se espalhará por toda a Terra, tornando
todas as criaturas melhores e mais felizes.
Felicidades,
pois, no Natal e em todos os Anos Novos da tua jornada terrestre!
FRANCO,
Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna De Ângelis. “Rejubila-te em Deus”.
domingo, 22 de dezembro de 2019
Carta de Natal - Casimiro Cunha
Carta de Natal
Casimiro Cunha
Meu amigo. Não te esqueças,
Pelo Natal do Senhor,
Abre as portas da bondade
Ao chamamento do amor.
Reparte os bens que puderes
Às luzes da devoção,
Veste os nus. Consola os tristes,
Na festa do coração.
Mas, não te esqueças de ti,
No banquete de Jesus:
Segue-lhe o exemplo divino
De paz, de verdade e luz.
Toma um novo compromisso
Na alegria do Natal,
Pois, o esforço de si mesmo
É a senda de cada qual.
Sofres? Espera e confia.
Não te furtes de lembrar
Que somente a dor do mundo
Nos pode regenerar.
Foste traído? Perdoa.
Esquece o mal pelo bem.
Deus é a Suprema Justiça.
Não deves julgar ninguém.
Esperas bens neste mundo?
Acalma o teu coração.
Às vezes, ao fim da estrada,
Há fel e desilusão.
Não tiveste recompensas?
Guarda este ensino de cor:
Ter dons de fazer o bem
É a recompensa melhor.
Queres esmolas do Céu?
Não te fartes de saber
Que o Senhor guarda o quinhão
Que venhas a merecer.
Desesperaste? Recorda.
Nas sombras dos dias teus,
Que não puseste a esperança
Nas luzes do amor de Deus.
Natal!… Lembrança divina
Sobre o terreno escarcéu…
Conchega-te aos pobrezinhos
Que são eleitos do Céu.
- Mas, ouve, irmão! Vai mais longe
Na exaltação do Senhor:
Vê se já tens a humildade,
A seiva eterna do amor.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Antologia
Mediúnica do Natal.
sábado, 21 de dezembro de 2019
Encontro de Natal - Meimei
Encontro de Natal
Meimei
Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento
engrinaldado pela
ternura de harmoniosa canção...
Percebes que o Céu te chama a partilhar os júbilos da
exaltação do Senhor nas sombras do mundo.
Entretanto, misturada ao regozijo que te acalenta a
esperança, carregas a
névoa sutil de recôndita angústia, como se trouxesse no
peito um canteiro de rosas orvalhado de lágrimas!...
É que retratas no espelho da própria emoção o infortúnio de
tantos outros
companheiros que foram inutilmente convidados para a
consagração da alegria.
Levantaste no lar a árvore da ventura doméstica, de cujos
galhos pendem os frutos do carinho perfeito; entretanto, não longe, cambaleiam
seguidores de Jesus, suspirando por leve proteção que os resguarde contra o
frio da noite;
banqueteaste, sob guirlandas festivas, mas, a poucos passos
da própria casa, mães e crianças desprotegidas aguardando o socorro do Cristo,
enlanguescem de fadiga e necessidade;
repetes hinos comovedores, tocados pela serena beleza que
dimana dos astros; no entanto, nas vizinhanças, cooperadores humildes do Mestre
choram cansados de penúria e aflição;
abraças os entes queridos, desfrutando excessos de
reconforto;
contudo, à pequena distância, esmorecem amigos de Jesus,
implorando quem lhes dê a bênção de uma prece e o consolo de uma palavra
afetuosa, nas grades dos manicômios ou no leito dos hospitais...
Sim, quando refletes na glória da Manjedoura, sentes, em
verdade, a presença
do Cristo no coração!
Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas
não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, através do
eterno amor que se derramou das estrelas.
Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo,
enriquecendo-te a vida,
mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do
Senhor, a alegria de
alguém!...
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Meimei. Antologia
Mediúnica do Natal . Espíritos Diversos, Cap. 57, p. 68.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Perante Jesus - André Luiz
Perante Jesus
André Luiz
Em todos os instantes, reconhecer-se na presença invisível
de Jesus, que nos ampara nas obras do Bem Eterno.
Aceitou-nos o Cristo de Deus desde os primórdios da Terra.
Nos menores cometimentos, identificar a Vontade Superior,
promovendo em toda parte a segurança e a felicidade das criaturas.
Cada coração humano é uma peça de luz potencial e Jesus é o
Sublime Artífice.
Lembrar-se de que o Senhor trabalha por nós sem descanso.
Repouso indébito, deserção do dever.
Sem exclusão de hora ou local, precaver-se contra o reproche
e a irreverência para com a Divina Orientação.
O acatamento é prece silenciosa.
Negar-se a interpretar o Eterno Amigo por vulgar
revolucionário terreno.
Reconheçamo-lo como a Luz do Mundo.
Renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de
qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos
felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício.
Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em Espírito.
Identificar a posição que lhe cabe em relação a Jesus, o
Emissário de Deus, evitando confrontos inaceitáveis.
O homem que exige seja o Cristo igual a ele, pretende,
vaidosamente, nivelar-se com o Cristo.
Em todas as circunstâncias, eleger, no Senhor Jesus, o
Mestre invariável de cada dia.
Somos o rebanho, Jesus é o Divino Pastor.
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração,
como ao Senhor, e não aos homens" - Paulo. (COLOSSENSES, 3:23.)
VIEIRA, Waldo pelo Espírito André Luiz. Conduta Espírita.
FEB.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
O Natal do Cristo - Emmanuel
O Natal do Cristo
Emmanuel
A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano
Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor
fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.
Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios
excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos
dias incessantes, convocando- nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os
recursos para o bem supremo.
A recordação do Mestre desperta novas vibrações no
sentimento da Cristandade.
Não mais o estábulo simples, nosso pr6prio espírito, em cujo
íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...
Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do
idealismo evangélico Natural o tom festivo das nossas manifestações de
confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que
o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos
companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.
E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios
enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.
E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas
retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para
conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em
obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem
necessárias.
È o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras
de serviço edificante, atrav6s da visita aos irmãos mais sofredores do que n6s
mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no
progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do
"amemo-nos uns aos outros".
Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim
aparece o Ano Novo à nossa vida.
O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.
Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.
Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.
O primeiro renova a alegria.
O segundo reforma a responsabilidade.
Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e
atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo
de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do
Amor.
Não nos esqueçamos.
Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma,
em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Fonte de
Paz. Espíritos Diversos, Cap.1. IDE.
**
Nascimento especial
Todos os anos, os
cristãos comemoram o Natal no dia 24 para 25 de dezembro. A história nos diz
que Jesus, nosso Mestre, em verdade não nasceu nesse dia e aponta algumas datas
prováveis, especificando dia, mês e ano.
Afinal, quando realmente terá nascido Jesus? E onde? Em
Nazaré ou em Belém?
Se perguntarmos a Francisco de Assis o que ele sabe a
respeito do nascimento de Jesus, ele nos responderá:
Jesus nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei
minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo, pois sabia que Ele é a
fonte inesgotável de amor.
Se indagarmos ao Apóstolo Pedro quando se deu o nascimento
de Jesus, ele nos dirá:
Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que
o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu negava outra vez ao meu
Mestre.
Foi nesse instante que minha consciência despertou para a
verdadeira vida.
Se questionarmos a Joana de Cusa sobre onde e quando nasceu
Jesus, ela nos falará:
Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em
Roma, ouvi o povo gritar:
"Nega! Nega! Renuncia a Ele!"
E o soldado, com a tocha acesa, dizendo:
"Este teu Cristo te ensinou apenas a morrer?"
Nesse instante em que senti o fogo subir pelo meu corpo e eu
pude, com certeza e sinceridade responder:
"Não me ensinou só isso. Ele também me ensinou a te
amar."
Foi então que nasceu Jesus.
Se interrogarmos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus, a sua
resposta será:
Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que me visitou o túmulo
e ordenou-me:
"Lázaro! Levanta e vem para fora!"
Nesse momento, eu compreendi quem Ele era e Ele nasceu em
mim.
Mas, o doutor da lei, Saulo, transformado em Paulo de Tarso,
nos afirmará:
Jesus nasceu na estrada de Damasco, em pleno meio-dia,
quando a luz que o envolvia me cegou e ouvi a Sua voz:
"Saulo, Saulo, por que me persegues?"
Foi aí que passei a enxergar um mundo novo e lhe disse:
"Senhor, o que queres que eu faça?"
A mulher samaritana, da cidade de Sicar, nos dirá que Jesus
nasceu junto à fonte de Jacob, na tarde em que ela O encontrou e Ele lhe
ofereceu a beber da água viva, que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus
e santifica as criaturas.
Naquela tarde, Fotina descobriu que Jesus era o Filho de
Deus e modificou a sua vida.
Finalmente, Maria de Nazaré, sorrindo, nos falará que Jesus
nasceu quando Se escondeu das estrelas nas sombras da Terra.
Quando O segurou pela primeira vez nos braços e sentiu que
ali se cumpria a promessa de um novo tempo. Aquele menino, enviado por Deus,
vinha para ensinar aos homens, seus irmãos, a Lei maior do amor.
* * *
Se já te permites banhar pelas claridades do Evangelho,
permite que Jesus nasça em teu coração.
Deixa que as vibrações Dele te cheguem ao Espírito e espalha
o perfume da Sua presença, na senda por onde avanças na busca da vida.
Refaze, mentalmente, o caminho percorrido, desde que a
sinfonia da Boa Nova te alcançou e propõe-te a viver a mensagem do Mestre que é
o teu Modelo e Guia, Jesus.
Então, Ele finalmente nascerá em ti.
Redação do Momento Espírita com base em texto atribuído a
Vinícius (Pedro de Camargo) e no verbete Natal, do livro Repositório de
sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de
Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível em
www.momento.com.br.
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