terça-feira, 31 de julho de 2018
segunda-feira, 30 de julho de 2018
domingo, 29 de julho de 2018
Corrupto - Cezar Braga Said
Corrupto
Cezar Braga Said
De acordo com Santo Agostinho (354-430) a palavra corrupto
é, em sua etimologia, o resultado da junção de cor (coração) + ruptus (romper).
Corrupto é aquele que rompeu com o seu coração.
O que
equivale dizer que rompeu com a sua essência, com a sua natureza, com a sua
própria alma.
O preço a pagar por tal ruptura é muito alto, pois criamos
como que uma outra personalidade correndo o risco de perder a própria
identidade, o endereço de nós mesmos.
Normalmente a corrupção vem aos poucos, nos pequenos gestos,
pensamentos e palavras, quando cedemos a um impulso que deveria ser contido ou
contemos o que deveria se expandir.
Gradativamente ela se instala e pode ir dizimando qualquer
resistência moral que a criatura possua.
A educação no lar, na escola e no templo religioso pode e
deve nos imunizar contra a crescente onda corruptiva.
Mais do que se vender, comprar algo ou alguém, corromper é
ir na contramão das leis que regem o universo, a consciência e que estabelecem
que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória (Jó 4:8).
E todos, sem
exceção, podemos com nobreza de caráter, correção na conduta, compaixão, vida
honesta pautada no trabalho e no cultivo da humildade, criarmos colheitas
positivas.
Mesmo quem se corrompeu pode se transformar, desde que volte
para si, pratique o religare ou o meditare, redescobrindo sua natureza mais
íntima, divina, procurando pautar suas escolhas nessas leis que estão presentes
na consciência humana.
Somos "corruptos" quando não estamos inteiros numa
relação, quando não dizemos o que precisa ser dito, não mudamos o que necessita
ser mudado, quando nos permitimos adoecer por causa de alguém que nos maltrata
ou manipula, quando não gestamos nem parimos nossos sonhos...quando vivemos em
constante litígio com os outros, com o mundo, com Deus, conosco...nessas
situações estamos nos corrompendo.
E o resultado disso chama-se infelicidade!
Viva em harmonia com a sua consciência.
Não se corrompa.
Fonte:
Cezar Braga Said/ facebook
sábado, 28 de julho de 2018
Uma Maravilhosa Lição de Amor
Uma Maravilhosa Lição de Amor
Nos anos 60 o Sr. Benedito Antonio Alves prestava serviços
domésticos na residência de Chico Xavier, em Uberaba.
Num certo período, o médium passou a sair de casa todos os
dias à hora do almoço.
Não informava onde ia, dizia apenas que ia visitar um
enfermo necessitado de atenção. Comumente solicitava:
- Benedito, faça o favor
de preparar um franguinho bem macio, que preciso levar a um doente.
Lembre-se
de que deve ficar bem tenro, pois ele está muito fraco. Precisa fortalecer-se,
pouco a pouco, dia a dia!
Quem seria o doente que mereceria tanta dedicação de Chico?
Assim, diariamente saía o Chico levando uma vasilha com o alimento.
Benedito,
porém morria de curiosidade em conhecer tão ilustre doente, mas o Chico não o
revelava.
- Um dia, o Sr. Benedito resolveu segui-lo pelas ruas de
Uberaba.
Atravessaram o bairro, Chico à frente.
De repente, o médium entrou num
matagal, o Sr. Benedito fez o mesmo.
Mais à frente ele estacou o passo, a cena
era por demais comovente e inesperada, ao mesmo tempo.
No fundo da mata o Chico
atendia o misterioso doente : um cãozinho vira-lata machucado e faminto...
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Explicação do que é bônus-hora, ou horas de serviço ao próximo, mostrando a eterna continuidade da vida... Antonio Carlos Piesigilli
Explicação do que é bônus-hora, ou horas de serviço ao próximo, mostrando a eterna continuidade da vida...
Antonio Carlos Piesigilli
Notando que a senhora Laura entristecera subitamente ao
recordar o marido, modifiquei o rumo da palestra, interrogando:
- Que me diz do
Bônus-Hora?
Trata-se de algum metal amoedado?
Minha interlocutora perdeu o
aspecto cismativo, a que se recolhera, e replicou, atenciosa:
- Não é
propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor
aquisitivo.
- Aquisitivo? - perguntei abruptamente.
- Explico-me - respondeu a
bondosa senhora -;
em "Nosso Lar" a produção de vestuário e
alimentação elementares pertence a todos em comum.
Há serviços centrais de
distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios.
O celeiro fundamental é propriedade coletiva.
Ante meu gesto silencioso de espanto, acentuou:
- Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e
dele vivem.
Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos.
Cada habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de
pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se
esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade
social.
O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui;
no entanto, os que cooperem podem ter casa própria.
O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado
vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu?
Os inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou nos
parques de tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto, as
almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos
queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o contacto de
orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral.
Precisamos conhecer o preço de cada nota de melhoria e
elevação.
Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas
de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui.
Os programas de trabalho, porém, são numerosos e a
Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem
colaborar no trabalho comum, de boa-vontade.
Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois
"Bônus-Hora", por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja
remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada.
- Mas, é esse o único título de remuneração? - perguntei.
- Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da
colônia, não só na administração, como também na obediência.
Lembrando as organizações terrestres, indaguei, espantado:
- Todavia, como conciliar semelhante padrão com a natureza
do serviço?
O administrador ganhará oito bônus-hora na atividade normal do dia,
e o operário do transporte receberá a mesma coisa?
Não é o trabalho do primeiro
mais elevado que o do segundo?
A senhora sorriu à pergunta e explicou:
- Tudo é relativo.
Se, na orientação ou na subalternidade, o
trabalho é de sacrifício pessoal, a expressão remunerativa é justamente
multiplicada.
Examinando, porém, mais detidamente a sua pergunta,
precisamos, antes de mais nada, esquecer determinados prejuízos da Terra.
A natureza do serviço é problema dos mais importantes;
contudo, na própria esfera da crosta é que o assunto apresenta solução mais
difícil.
A maioria dos homens encarnados está simplesmente ensaiando
o espírito de serviço e aprendendo a trabalhar nos diversos setores da vida
humana.
Por isso mesmo, é imprescindível fixar as remunerações terrestres com
maior atenção.
Todo o ganho externo do mundo é lucro transitório.
Vemos
trabalhadores obcecados pela questão de ganhar, transmitindo fortunas vultosas
à inconsciência e à dissipação; outros amontoam expressões bancárias que lhes
servem de martírio pessoal e de ruína à família.
Por outro lado, é indispensável considerar que setenta por
cento dos administradores terrenos não pesam os deveres morais que lhes
competem, e que a mesma porcentagem pode ser adjudicada a quantos foram
chamados à subordinação.
Vivem, quase todos, a confessar ausência do impulso
vocacional, recebendo embora os proventos comuns aos cargos que ocupam.
Governos e empresas pagam a médicos que se entregam à
exploração de interesses outros e a operários que matam o tempo.
Onde, aí, a
natureza de serviço?
Há técnicos de indústria econômica, que nunca prezaram
integralmente a obrigação que lhes assiste e valem-se de leis magnânimas, à
maneira de moscas venenosas no pão sagrado, exigindo abonos, facilidades e
aposentadorias.
Creia, porém, que todos pagarão muito caro a displicência.
Parece ainda distante o tempo em que os institutos sociais poderão determinar a
qualidade de serviço dos homens, porque, para o plano espiritual superior, não
se especificará teor de trabalho, sem a consideração dos valores morais
despendidos.
Essas palavras despertavam-me para concepções novas.
Percebendo-me a sede de instrução, a interlocutora
continuou:
- O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e
o bônus-hora, em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a
natureza dos nossos serviços.
No Ministério da Regeneração, temos o
Bônus-Hora-Regeneração; no Ministério do Esclarecimento, o
Bônus-Hora-Esclarecimento, e assim por diante.
Ora, examinando o provento espiritual, é razoável que a documentação
de trabalho revele a essência do serviço.
As aquisições fundamentais constituem-se de experiência,
educação, enriquecimento de bênçãos divinas, extensão de possibilidades.
Nesse
prisma, os fatores assiduidade e dedicação representam, aqui, quase tudo.
Em geral, em nossa cidade de transição, a maioria prepara-se
com vistas à necessidade de regresso aos círculos carnais.
Examinando esse princípio, é natural que o homem que
empregou cinco mil horas, em serviços regeneradores, tenha efetuado esforço
sublime, a benefício de si mesmo; o que despendeu seis mil horas de atividade,
no Ministério do Esclarecimento, estará mais sábio.
Poderemos gastar os bônus-hora conquistados; entretanto, é
mais valioso ainda o registro individual da contagem de tempo de serviço útil,
que nos confere direito a preciosos títulos.
Semelhantes instruções interessavam-me profundamente.
- Poderemos, porém, gastar nossos bônus-hora a favor dos
amigos? - indaguei curioso.
- Perfeitamente - disse ela -; poderemos repartir as bênçãos
de nosso esforço com quem nos aprouver.
Isto é direito inalienável do
trabalhador fiel.
Contam-se por milhares as pessoas favorecidas em "Nosso
Lar", pela movimentação da amizade e do estímulo fraternal.
A essa altura, a genitora de Lisias sorriu e observou:
- Quanto maior a contagem do nosso tempo de trabalho,
maiores intercessões podemos fazer.
Compreendemos, aqui, que nada existe sem
preço e que para receber é indispensável dar alguma coisa.
Pedir, portanto, é ocorrência muito significativa na
existência de cada um. Somente poderão rogar providências e dispensar obséquio
os portadores de títulos adequados, entendeu?
- E o problema da herança? - inquiri de repente.
- Não temos aqui demasiadas complicações - respondeu a
senhora Laura, sorrindo.
Vejamos, por exemplo, o meu caso.
Aproxima-se o tempo do meu regresso aos planos da crosta.
Tenho comigo três mil Bônus-Hora-Auxílio, no meu quadro de
economia pessoal.
Não posso legá-los a minha filha que está a chegar, porque
esses valores serão revertidos ao patrimônio comum, permanecendo minha família
apenas com o direito de herança ao lar; no entanto, minha ficha de serviço
autoriza-me a interceder por ela e preparar-lhe aqui trabalho e concurso amigo,
assegurando-me, igualmente, o valioso auxílio das organizações de nossa colônia
espiritual, durante minha permanência nos círculos carnais.
Nesse cômputo, deixo de referir-me ao lucro maravilhoso que
adquiri no capítulo da experiência, nos anos de cooperação no Ministério do
Auxílio.
Volto à Terra, investida de valores mais altos e demonstrando
qualidades mais nobres de preparação ao êxito desejado.
Ia prorromper em exclamações admirativas, referentes ao
processo simples de ganhar, aproveitar, cooperar e servir, confrontando aquelas
soluções com os princípios imperantes no planeta, mas um brando burburinho
aproximou-se da casa.
Antes que pudesse emitir qualquer observação, a senhora
Laura murmurou, satisfeita:
- Nossos queridos estão de volta.
E levantou-se para atender.
FONTE:
Nosso Lar Pelo Espírito André Luiz psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
Dificuldades - Irmã Scheilla
"Quando a subida se te fizer mais difícil, faze uma pausa,
adentra o santuário da prece e sentirás a presença amiga daqueles que te amam e
guiam.
Esvazia a mente de todo pensamento sombrio.
Recebe cada amanhecer com
promessas de novas vitórias".
Irmã Scheilla
Psicografia Francisco Cândido Xavier.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
quarta-feira, 25 de julho de 2018
terça-feira, 24 de julho de 2018
segunda-feira, 23 de julho de 2018
domingo, 22 de julho de 2018
MEDITAR - Cezar Braga Said
MEDITAR
Cezar Braga Said
Meditar, do latim meditare, é ir ao encontro de si mesmo.
É abrir espaço e reservar tempo para reencontra-se,
descobrir-se, resgatando a serenidade perdida ou desenvolvendo a que nunca foi
encontrada.
É se permitir parar um instante, silenciando inquietudes e
temores, para entrar com delicadeza e sem pressa num recanto seguro que há
dentro de cada um de nós.
É apenas observar, aquietando ruminações, murmurações,
reflexões e nesta postura poder abastecer-se de ar, vida e paz.
É fruir a quietude e a beleza que há na simplificação e na
simplicidade.
É permitir que tudo flua em nós e à nossa volta, sem
oposições e conflitos, justificativas e desculpas, juízos e arrependimentos.
É perder a pressa e a urgência de ser feliz, para desfrutar
da felicidade possível aqui e agora.
É voltar a atenção para o que é básico e anda esquecido em
nossa vida.
É concentrar-se no que pulsa em nosso peito, vive em nosso
corpo e mora em nossa alma.
É perceber-se vivo!
Luz!
Essência divina perfectível e
amorosa.
É voltar para a casa interna abandonada e esquecida (Marcos
6:31-32) para habitá-la com gosto.
É desfrutar das imensas riquezas depositadas em nós pelo
Criador, no espaço sagrado que vibra em nossa alma e que jaz desconhecido.
É cultivar um jardim interno, entregando, confiando,
aceitando e agradecendo todo o encanto que sentimos em contemplá-lo.
É viver sem sair de onde estamos tendo a possibilidade de ir
a qualquer lugar, sentindo que tudo está em nós como somos parte de tudo que
está em nossa volta.
É deixar de apenas pensar, passando igualmente a sentir
usando todos os sentidos para registrar o universo interno e externo numa mesma
unidade.
É esvaziar-se de críticas e expectativas, engravidando-se de
esperança, alegria, otimismo e fé.
É acender a chama interna que crepita em nós como o sol que
suavemente surge no horizonte trazendo-nos luz e calor.
Medite!
Viva no presente!
Se dê este presente!
sábado, 21 de julho de 2018
sexta-feira, 20 de julho de 2018
quinta-feira, 19 de julho de 2018
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