segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Espiritismo Explicando - Emmanuel





Espiritismo Explicando

Emmanuel


Tema principal

Reunião pública de 3-2-1961. 


1ª Parte — Cap. I — Item 14.


Indagavas quanto ao Grande Porvir.

 

A Doutrina Espírita sossegou-te as ânsias, explicando que te encontras provisoriamente no mundo, a serviço do próprio burilamento, para a imortalidade vitoriosa.


Perguntavas sobre os amargos desajustes, entre corpo e alma, quando a enfermidade ou a mutilação aparecem.

 

A Doutrina Espírita asserenou-te a aflitiva contenda íntima, explicando que a individualidade eterna se utiliza, temporariamente, de um corpo imperfeito, como alguém que se vale de instrumento determinado para determinada tarefa de corrigenda a si mesmo.

 

Inquirias, com respeito à finalidade dos problemas domésticos.

 

A Doutrina Espírita harmonizou-te o pensamento, explicando que o lar é instituto de regeneração e de amor, onde retomas a convivência dos amigos e desafetos das existências passadas, para a construção do futuro melhor.

 

Interrogavas em torno dos entes amados, além do túmulo.

 

A Doutrina Espírita dissipou-te as dúvidas, explicando que o sepulcro não é o fim, tanto quanto o berço não é o princípio, e que toda criatura, ao desenfaixar-se dos laços físicos, prossegue na marcha de aprimoramento e ascensão, do ponto evolutivo em que se achava na Terra.


 Interpelavas o campo religioso, acerca da Justiça Divina.

 

A Doutrina Espírita suprimiu-te a inquietação, explicando que Deus não concede privilégios, e que, em qualquer estância do Universo, a alma recebe, inelutavelmente, da vida, o bem ou o mal que dá de si própria.

 

Torturavas a mente, qual se devesses respirar em cárcere de mistério, toda vez que cogitavas das questões transcendentes da fé.

 

A Doutrina Espírita acalmou-te, explicando que ninguém pode violentar os outros, em matéria de crença, acentuando, porém, que toda fé, para nutrir-se de luz, deve ser raciocinada, em bases de lógica, porquanto, diante das Leis Divinas, cada consciência é responsável pelos próprios destinos.

 

É necessário valorizar a Doutrina que, generosamente, nos valoriza. 


Sustentar-lhe a integridade e a pureza, perante Jesus que a chancela, é procurar o nosso aperfeiçoamento e trabalhar por nossa união.



XAVIER, Francisco Cândido ditada pelo Espírito Emmanuel Francisco .Justiça divina : estudos e dissertações em torno da obra “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec. , cap 5. Allan Kardec:  Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

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