domingo, 8 de março de 2015

Mulheres Dia Internacional da Mulher - Momento Espírita






Mulheres

Dia Internacional da Mulher



No mundo existem diversos tipos de mulheres. 


Existem as que curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão. 


Foram exemplos Irmã Dulce, na Bahia e Madre Tereza, na Índia.


Existem mulheres que cantam o que a gente sente e as que escrevem o que a gente sente.


Há muitas mulheres glamourosas, como o foi Lady Di e mulheres maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.


Existem mulheres que fazem rir, e mulheres talentosas no Teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do Mundo.


Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca de uma vida nova.


Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.


Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.


Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.


Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.


Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face, todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.


Todas são mulheres especiais. 


Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo um lugar melhor para se viver.


Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.


Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de garantir a matrícula do filho na escola.


Mulheres empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.


Mulheres que voltam do supermercado segurando várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.


Mulheres que levam e buscam os filhos na escola, levam os filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.


Mulheres que lecionam em troca de um pequeno salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.


Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se fizeram as lições da escola, antes de colocá-los na cama.


Mulheres que arrumam os armários, colocam flores nos vasos, fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira cheia.


Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.


Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.


* * *


A tarefa da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito. 


Tal tarefa pode ser executada no ninho doméstico, entre as paredes do lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências ou das artes.


Onde quer que se encontre a mulher, ali se deverá encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.





Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de mensagens intituladas “Quem é o mulherão?” e “Mulheres”, cujas autorias são desconhecidas pela Equipe. Disponível em www.momento.com.br.



sexta-feira, 6 de março de 2015

A educação e a música - Momento Espírita





A educação e a música





A música faz parte da História da Humanidade desde os mais remotos tempos.



As pinturas rupestres, achadas em sítios arqueológicos, e que descrevem a rotina de grupamentos humanos primitivos sugerem danças e uso de instrumentos musicais.



A História das civilizações antigas é repleta de manifestações musicais, algumas delas ligadas a rituais religiosos ou a festas tradicionais de cada povo.



Desde a vida intrauterina a música parece influir no bebê. Mulheres grávidas relatam menor agitação da criança quando escutam música suave.



Durante os primeiros meses de vida a criança já mostra percepção musical.



Estudos demonstram que os recém-natos parecem se acalmar ao ouvir uma melodia suave.



As crianças comumente se alegram quando ouvem música e, nessa fase da vida, podemos influenciar seu gosto musical através do hábito.



Entre os séculos XIII e XIX a Humanidade foi presenteada com compositores que criaram um estilo de música elevado, conhecido hoje como música clássica e erudita, que significa música de qualidade.



Entre os compositores desse período estão Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart, Frederic Chopin.



Esse tipo de música, originalmente composta na Europa, ganhou adeptos no mundo todo. 


Hoje, grandes orquestras em todos os países se dedicam a apresentar obras desses gênios da Humanidade.



Beethoven costumava dizer que Deus se comunicava com ele através da música. 


Mozart dizia que a música não era sua, mas sim fruto de uma inspiração superior.



Muitas composições de Bach foram influenciadas por sua religiosidade e até hoje emocionam o mundo, como o famoso Oratório de Natal.



Os espectadores de um concerto de música clássica sentem-se comumente enlevados, desfrutando de uma emoção muitas vezes indescritível.



Comumente tal gosto musical se associa a outros hábitos culturais. 


Por este motivo esse estilo musical é também chamado erudito, palavra que significa vasta cultura.



A platéia dos concertos clássicos costuma manter-se em silêncio, comportamento bastante diverso das apresentações de estilos musicais populares que convidam à agitação.



No entanto, ainda hoje, em muitas sociedades, o gosto pela música clássica não é o que predomina, talvez porque tal estilo não seja apresentado às crianças.



Assim como a educação formal é necessária para que a criança aprenda a ler e a escrever, e desenvolva um conhecimento básico que a habilite para sua vida, a educação musical pode formar o hábito do indivíduo.



Ao ouvir música de elevada qualidade desde a infância, o indivíduo poderá incorporá-la a seus hábitos com maior facilidade.



Educar é desenvolver a capacidade física, intelectual, moral e afetiva de um indivíduo. 


Educar uma criança é uma tarefa da mais alta responsabilidade.



É dever de quem educa mostrar caminhos de qualidade a uma criança e dar a ela bases morais para escolher o caminho que, mais tarde, usando seu livre-arbítrio, ela escolherá.




Fonte
 Momento Espírita. Disponível em: http://www.momento.com.br





terça-feira, 3 de março de 2015

Terapia do Abraço - Momento Espírita




O Abraço



Estudos tem revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz.


O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: O abraço é o melhor tratamento para a depressão.


Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.


Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.


No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.


Helen Colton reforça este pensamento: Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.


O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.


É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.


Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.


Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.


Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.


O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.


Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho.


Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.


É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.


O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.


É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.


*   *   *


Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?


Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?


Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?


A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar mais.


Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.


Que tal experimentar a terapia do abraço?




Redação do Momento Espírita, a partir de adaptação do texto A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz Brand e Rolando Toro Araneda, Biodança, coletânea de textos. Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep. Disponível em www.momento.com.br.