quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Extensão da alma - Hammed







Extensão da alma

Hammed


“... Amai, pois, vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que são indicadas pela própria Natureza é desconhecer a lei de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre-arbítrio fê-lo cometer, e das quais ele é tão irresponsável como o é o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa...”
(Capítulo 17, item 11.)


Ele se densificou moldado por nossos pensamentos, obras e crenças mais íntimas.


Extensão da própria alma, ele é a parte materializada de nós mesmos e que nos serve de conexão com a vida terrena.


Há quem o despreze, dizendo que todas as tentações e desastres morais provêm de suas estruturas intrínsecas, e o culpe pelas quedas de ordem sexual e pelos transtornos afetivos, esquecendo-se de que ele apenas expressa a nossa vida mental.


Foi considerado, particularmente na Idade Média, como o próprio instrumento do demônio, que impunha à alma, nele encarcerada, o cometimento dos maiores desatinos e desastres morais.


Se cuidado e bem tratado, era isto atribuído aos vaidosos e concupiscentes; se macerado e flagelado, era motivo de regozijo dos tementes a Deus e cultivadores da candidatura ao reino dos céus. Essas crenças neuróticas do passado afiançavam que, quanto maiores as cinzas que o cobrissem e quanto mais agudas as dores que o afligissem, mais alto o espírito se sublimaria, alcançando assim os píncaros da evolução.


Porém, não é propriamente nosso corpo o responsável pelas intenções, emoções e sentimentos que ressoam em nossos atos e atitudes, mas nós mesmos, almas em processo de aprendizagem e educação.


Nossos pensamentos determinam nossa vida e, conseqüentemente, são eles que modelam nosso corpo. Portanto, somos nós, fisicamente, o produto do nosso eu espiritual.


ESPÍRITO SANTO NETO, Francisco pelo Espírito Hammed. Renovando Atitudes.

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