quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Suicídio - Divaldo Pereira Franco

 


Suicídio

 

Divaldo Pereira Franco

 

No ano de 1994, um jovem americano chamado Mike Emme, com 17 anos, suicidou-se dirigindo o seu carro amarelo. 


Seus familiares e amigos distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas oferecendo mensagens de consolo e solidariedade às pessoas que estivessem enfrentando o mesmo sofrimento do jovem e, de imediato, a mensagem se ampliou pelo mundo. 


O mês de setembro, dedicado à prevenção do suicídio, foi denominado amarelo(*).

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A prevenção ao suicídio é um dever que não pode ser adiado, considerando-se esta terrível pandemia, que vem destruindo existências preciosas em toda parte do planeta.

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Tem-se procurado entender por que o século da ciência e da tecnologia nos seus mais altos níveis apresenta, simultaneamente, os conflitos do vazio existencial, da indiferença pela vida e a fuga terrível pelo autocídio.

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As estatísticas são assustadoras, exigindo providências urgentes, especialmente nos lares, cuja estrutura moral vem-se deteriorando com velocidade.

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A destruição da família, o desrespeito às tradições, a desconsideração à velhice, a sexolatria, o exagerado culto ao corpo e a violência têm substituído todos os valores que constituem pilotis de segurança emocional, deixando sem sentido a existência.

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O ser humano encontra-se numa terrível encruzilhada, sem haver conseguido encontrar um rumo digno para sair da situação em que se debate, tombando no desânimo e na frustração, que o levam à depressão, ao suicídio.

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Torna-se urgente a volta ao lar, à escola e aos ideais que dão sentido emocional e espiritual à existência física.

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Ao lado deles, a fé religiosa, que vem desaparecendo com a volúpia do materialismo, também responde pelo tremendo caos que nos assusta.

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A irresponsabilidade de alguns indivíduos frustrados e perturbados mentalmente faz a exaltação ao suicídio como ato de coragem e de desprezo pela vida.

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A cada 40 segundos ocorre um suicídio, alcançando o índice de 800 mil por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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São muitas as causas do suicídio, especialmente as de natureza mental, começando pelo transtorno de humor. 


Além dos psiquiátricos, existem os de natureza obsessiva, provocados por Espíritos do mal.

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Busquemos todos enfrentar o problema abordando-o com clareza, explicando os efeitos infinitamente perturbadores para aqueles que fogem da luta e sofrem no Além, bem como estimulando ao respeito pelos valores da educação e da vida.

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O suicídio não resolve os dramas existenciais, porque a vida prossegue e cada qual é feliz ou desgraçado na Espiritualidade, conforme haja vivido e desencarnado.

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Se nos permitirmos o desenvolvimento do amor, lograremos realizar a existência feliz.

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FONTE:

FRANCO, Divaldo Pereira. Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 2 de setembro de 2020.

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Descrição da imagem: 

Foto de Divaldo Franco sorrindo. 

Ao fundo imagem da capa do Jornal A TARDE desfocada. 

Canto superior esquerdo um laço de fita amarela representando a campanha contra o suicídio Setembro Amarelo. 

Abaixo tarja amarela clara com texto e a marca da Mansão do Caminho.




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