segunda-feira, 12 de outubro de 2020

47. Visitação a Doentes - André Luiz



47. Visitação a Doentes

André Luiz


A visita ao doente pede tato e compreensão.


Abster-se de dar a mão ao enfermo quando a pessoa for admitida à presença dele, com exceção dos casos em que seja ele quem tome a iniciativa.


Se o visitante não é chamado espontaneamente para ver o doente, não insistirá nisso, aceitando tacitamente os motivos imanifestos que lhe obstam semelhante contato.


Toda conversa ao pé de um doente, exige controle e seleção.


Evitar narrações ao redor de moléstias, sintomas, padecimentos alheios e acontecimentos desagradáveis.


Um cartão fraterno ou algumas flores, substituindo a presença, na hipótese de visitação repetida, em tratamentos prolongados, constituem mananciais de vibrações construtivas.


Conquanto a oração seja bênção providencial, em todas as ocasiões, o tipo de assistência médica, em favor desse ou daquele enfermo, solicita apreço e acatamento.


Nunca usar voz muito alta em hospital ou em quarto de enfermo.


Por mais grave o estado orgânico de um doente, não se lhe impor vaticínios acerca da morte, porquanto ninguém, na Terra, possui recursos para medir a resistência de alguém, e, para cada agonizante que desencarna, funciona a Misericórdia de Deus, na Vida Maior, através de Espíritos Benevolentes e Sábios que dosam a verdade em amor, em benefício dos irmãos que se transferem de plano.


Toda visita a um doente - quando seja simplesmente visita - deve ser curta.


XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Sinal verde. Ed 1. Uberaba/MG:CEC, 2002, cap 47, p.142.


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