segunda-feira, 5 de julho de 2021

52-A VIDRAÇA - Casimiro Cunha

 


52-A VIDRAÇA


Casimiro Cunha


Quem saiba ver nos caminhos a luz, a beleza, a graça, não foge à contemplação do símbolo da vidraça.


Existe em tamanhos vários mostrando serviços e arte, satisfazendo ao conforto quase sempre, em toda parte.


Prestativa, atenciosa, o homem não lhe traduz a função maravilhosa de abrir novo campo à luz.


Espelho caricioso de muita delicadeza, seu esforço no trabalho tem enorme sutileza.


E que em todos os lugares, frente ao mesmo sol de amor, dá caminho à claridade, mas, conforme a própria cor.


Se vermelha, o apartamento guarda-lhe em tudo o matiz, parecendo cada coisa engrinaldada a rubis.


Se  verde, a casa parece de verdura peregrina; se azulada, é a cor do céu que se dilata e domina.


Na expressão do colorido, tem seu símbolo de escol, pois se o vidro é multicor, todo o sol é o mesmo sol.


Quem não percebe aí dentro, sem grandes indagações, o Divino Amor de Deus e as várias religiões?!. . .


Deus é sempre o mesmo Pai que ilumina, cria e sente: Mas o homem o recebe de acordo com a própria mente. 


XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Cartilha da natureza. São Paulo/SP:Butterflay editora Ltda,2002, ed.1. Cap 52, p.53.

 

 

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